Mercado de Butão deve aumentar presença do setor de aves no continente asiático

Os exportadores de carne de frango deverão incrementar a presença na pauta exportadora para a Ásia após a abertura – anunciada pelo Ministério da Agricultura – do mercado de Butão, avalia a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Localizada no Sul da Ásia, a nação de quase 01 milhão de habitantes possui um consumo per capita relativamente baixo, em torno de 05 quilos per capita por ano – para efeitos comparativos, o consumo per capita do Brasil deve fechar o ano de 2023 com total de 46 quilos.

“Há um potencial de incremento no consumo de carne de frango pela população butanesa.  Graças ao trabalho de excelência desempenhado pelo Governo Brasileiro, o Brasil poderá se posicionar, agora, como parceiro relevante para a segurança alimentar do país asiático”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

De acordo com o diretor de mercados da associação, Luís Rua, as tarifas para exportações de produtos avícolas para o destino da Ásia são relativamente vantajosas dentro do contexto internacional, estabelecida em torno de 10% sobre o valor do produto embarcado.

“Esta nova abertura fecha o ano registrando o sucesso do trabalho executado pelos ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, com um número de aberturas para os setores avícolas e suinícolas em patamares nunca antes registrados”, destaca Rua.

Embarques de proteína animal do brasil devem ser beneficiados por isenção de tarifa mexicana

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a publicação de decreto do Governo do México, ocorrida ontem, com a renovação do pacote contra a Inflação e a Escassez (PACIC, sigla em espanhol), programa que busca controlar a inflação e o equilíbrio interno da oferta de produtos por meio da importação de produtos.

A renovação entra em vigor já amanhã e será válida até 31 de dezembro do próximo ano. A medida impacta todo os produtos da cesta básica do país da América do Norte, incluindo carne de frango, carne suína, carne bovina, carne de peru e ovos – o Brasil é fornecedor dos cinco produtos ao mercado mexicano.

Para se ter uma ideia, antes do programa, as tarifas de importação aos produtos brasileiros alcançavam 16% para carne suína e até 75% para carne de frango.

“Graças ao trabalho de excelência dos ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, o México se consolidou como um destino tradicional da carne de frango do Brasil e abriu as suas portas recentemente às importações de ovos e de carne suína. Apesar de entraves que se apresentaram recentemente à carne suína, e que esperamos que sejam superados em breve, há fortes expectativas em relação ao crescimento do papel brasileiro no apoio à segurança alimentar mexicana e em sua luta com a inflação dos alimentos”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

O México é o nono principal destino da carne de frango do Brasil. Até novembro, o país importou 172,5 mil toneladas do produto, volume que superou em 28,4% os volumes embarcados no mesmo período de 2022. No caso da carne suína, o país é o décimo principal destino dos produtos brasileiros, com importações que totalizam 28,1 mil toneladas nos onze primeiros meses de novembro.

“Ao zerar as tarifas para a importação de produtos da cesta básica, entre os quais se incluem a carne de aves, a carne suína e os ovos, o Brasil mantém-se em igualdade de condições competitivas com tradicionais fornecedores para o mercado mexicano, tal como já ocorreu durante praticamente todo o ano de 2023. Isso seguramente possibilitará novas oportunidades de negócios para ambos os lados, especialmente no suprimento de produtos como peito e carne mecanicamente separada”, destacou o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Ovos para o Chile – No final da semana passada, os exportadores de ovos do Brasil tiveram outra importante notícia: autoridades chilenas estabeleceram com o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil acordo de pré-listing para as importações de ovos.

O pré-listing autoriza todas as empresas habilitadas pelo Sistema de Inspeção Federal (ou seja, autorizadas pelo ministério brasileiro) a requererem a habilitação para exportar seus produtos para este destino. Antes, a habilitação era realizada individualmente, com análise documental das autoridades chilenas. Agora, as missões chilenas estarão focadas na validação do sistema de inspeção do Brasil.

“O Chile assumiu a liderança nas importações de ovos do Brasil ao longo do segundo semestre, superando até mesmo o Japão como maior importador do produto brasileiro. Com o acordo, há expectativa de significativo aumento no comércio internacional de ovos do Brasil, o que deverá representar um importante incremento de receita na pauta exportadora brasileira”, completa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Às vésperas das celebrações de fim de ano, ABPA lança campanha para turistas e moradores de áreas litorâneas

Ação busca difundir mensagem de prevenção em momento de maior procura pelas praias

São Paulo, 22 de dezembro de 2023 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) lançou hoje (22) uma nova etapa da campanha nacional de prevenção à Influenza Aviária, desta vez voltada para turistas, frequentadores de praias e moradores de áreas litorâneas de todo o Brasil.)

O vídeo da campanha pode ser visualizado aqui: https://youtu.be/_WffWET4ksQ

Versão para download: https://drive.google.com/drive/folders/1EIIyNNIRgy8LZfe4h7jUhkid84XWihCZ?usp=sharing

A campanha, que será impulsionada nas redes sociais e distribuída por meio dos estados, traz orientações e cuidados frente à situações de eventual risco com relação à Influenza Aviária.

Conforme explica a diretora técnica da ABPA, Sula Alves, a orientação básica é: ao avistar um animal doente, se afaste, isole a área e chame o serviço veterinário oficial. “Buscamos uma mensagem simples, de fácil entendimento e que qualquer pessoa possa executar”, disse.

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a campanha deverá durar todo o verão, especialmente nos períodos em que as pessoas viajam para o litoral, durante as festividades e as férias.

“Vamos ampliar ao máximo a difusão para reforçar a nossa estratégia de prevenção. Queremos reforçar a estratégia não apenas para proteger os plantéis avícolas, mas também para que as pessoas compreendam que aves selvagens aparentemente enfermas precisam de cuidados adequados, o que só pode ocorrer por meio de atenção médico-veterinária oficial ou outro profissional habilitado”, detalha o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

União Eurasiática abre nova cota para carne de frango

Medida que zera tarifa para produtos destinados ao processamento deve ser mais um impulsionador de vendas de produtos avícolas do Brasil para o Leste Europeu

São Paulo, 21 de dezembro de 2023 – Rússia e Belarus, nações que são parte da União Eurasiática, anunciaram esta semana a abertura de novas cotas voltadas para a importação de carne de frango destinadas para processamento, o que deve impulsionar as exportações de produtos avícolas do Brasil para os destinos localizados no Leste Europeu, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

As novas cotas abertas contemplam 140 mil toneladas de carne de frango para a Rússia, e 10,9 mil toneladas do mesmo produto para Belarus. Dentro destes montantes, as importações terão tarifa zero.

Há, ainda, uma cota com tarifa zero durante o mesmo período para a importação equivalente a 1,2 bilhão de ovos para a Rússia. O mercado russo é fechado para ovos frescos do Brasil, mas já há negociações sendo iniciadas para eventual abertura.

O anúncio de novas cotas ocorreu uma semana após a publicação de Decreto pelo Governo Russo, de renovação das cotas equivalentes a 364 mil toneladas de frango, entre 250 mil toneladas com carcaças, pernas e cortes não desossados e 100 mil de produtos desossados, além de 14 mil toneladas destinadas a peru inteiro e carcaças (para produtos importados extracotas, a tarifa de importação é de 65%).

“Ainda que seja uma cota válida para todos os países exportadores de carne de frango, o Brasil deverá desempenhar um importante papel neste apoio adicional à segurança alimentar das duas nações, especialmente por já ter o conhecimento do perfil dos produtos demandados pelos eurasiáticos”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Vigésimo quarto principal destino das exportações de carne de frango do Brasil, a Rússia importou 43,6 mil toneladas entre janeiro e novembro deste ano, gerando receitas de US$ 81,2 milhões no período.

“A Rússia sempre foi um importante comprador da proteína brasileira. No caso de carne de frango, produtos como peito e leg quarter historicamente foram os mais demandados. Como se trata de uma cota exclusiva para processamento, a expectativa é que bons volumes de peito de frango possam ser exportados”, destaca o diretor de Mercados, Luís Rua.

Produção e exportação da avicultura e da suinocultura devem registrar alta em 2024, projeta ABPA

Balanço do setor e projeção dos números para o próximo ano foi apresentado em coletiva de imprensa híbrida nesta terça-feira (19)

O Brasil fechou 2023 com saldo positivo na produção e exportação da avicultura e da suinocultura. O ano de 2024 deverá manter a linha de crescimento, segundo projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), apresentadas em coletiva de imprensa híbrida, nesta terça-feira (19), em São Paulo (SP).

 

Carne de frango

A produção de carne de frango deverá fechar o ano de 2023 com incremento de até 2,6% em relação ao ano passado, com mais de 14,8 milhões de toneladas. Já as exportações deverão superar a barreira de 5 milhões de toneladas, alcançando até 5,1 milhões de toneladas — número até 6,8% superior em relação a 2022.  

Para 2024, projeta-se uma tendência de crescimento no setor, com até 3,7% de alta na produção de carne de frango em relação ao que deverá ser realizado em 2023, estimada em até 15,35 milhões de toneladas. Também são esperadas elevações nas exportações, com perspectiva de até 3,9% de alta em relação ao que deverá ser registrado em 2023, podendo alcançar até  5,3 milhões de toneladas enviadas ao exterior. 

A disponibilidade de produtos no mercado interno também deverá registrar leve alta. Em 2023, espera-se até 9,8 milhões de toneladas, com aumento de até 1% em relação ao ano anterior. Para 2024, há expectativa de avanço em torno de até 3,6%, chegando a pouco mais de 10 milhões de toneladas disponíveis no mercado interno. 

O consumo per capita de carne de frango deverá registrar elevações: em 2023, espera-se um consumo de até 46 quilos, com aumento de até 1,8% em relação a 2022; e em 2024, por sua vez, estima-se um consumo per capita de até 47 quilos, incremento de até 2,2% em relação a 2023. 

“Após um primeiro semestre de desafios, o setor de carne de frango tem encontrado um balanço maior entre oferta e demanda neste segundo semestre.  Ao mesmo tempo, as exportações mantiveram níveis elevados durante todo o ano, e há perspectiva de manutenção do fluxo em 2024, reforçando a posição brasileira e a confiança do mundo na capacidade da avicultura do país em apoiar a segurança alimentar das nações parceiras ”, destacou Ricardo Santin, presidente da ABPA. 

 

Carne suína

 

A produção de carne suína deverá apresentar um crescimento de até 2,3% em relação ao ano passado, com produção de até 5,1 milhões de toneladas.  Já as exportações deverão alcançar até 1,22 milhões de toneladas, um incremento de até 8,9% em relação a 2022.  

Para 2024, projeta-se um avanço de até 1% de aumento em relação a 2023, com uma produção estimada em até 5,15 milhões de toneladas. Nas exportações, a alta também deverá se confirmar, com incremento de até 6,6% em relação a este ano, com embarques de até 1,3 milhões de toneladas. 

A disponibilidade de produtos no mercado interno deverá se manter estável em 2023 e 2024, em torno de 3,8 milhões de toneladas. Também é projetada estabilidade no consumo per capita nos dois anos, com cerca de 18 quilos por habitante. 

“Existem boas perspectivas de incremento nas exportações a partir da abertura de novos mercados e a ampliação em destinos já consolidados, também em função da desaceleração dos embarques de importantes concorrentes, como é o caso da União Europeia e o Canadá.  Por outro lado, no mercado interno, consolida-se um novo patamar de consumo, em torno de 18 quilos anuais por habitante, bem acima do que se via até alguns anos atrás”, avalia o diretor de mercados, Luis Rua. 

 

Ovos

 

No caso do setor de ovos, a produção do país deverá chegar a 52,55 bilhões de unidades em 2023, aumento de até 1% em relação a 2022. As exportações, por sua vez, deverão registrar um crescimento de até 175%, com até 26 mil toneladas embarcadas no ano. 

Para 2024, a tendência é de mais avanços. A produção deverá crescer até 6,5% em relação a 2023, contabilizando até 56 bilhões de unidades produzidas. As exportações deverão se manter estáveis em 26 mil toneladas, considerando o total embarcado em 2023. 

O consumo per capita deverá registrar leve incremento de até 0,5% em relação ao ano passado, totalizando 242 unidades por habitante. No próximo ano, o consumo deverá crescer até 6,5%, com até 258 unidades por habitante. 

“Mantendo-se há cinco anos em patamares acima da média global, o consumo de ovos em 2024 deverá se aproximar no maior nível já registrado pelo setor, indicando expectativa positiva em relação à presença desta proteína no consumo das famílias.  Neste mesmo sentido, as exportações seguem tendências favoráveis ao setor, com a consolidação de importantes mercados para a proteína”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Cota russa é oportunidade para exportadores de frangos, afirma ABPA

Rússia renovou cota com tarifa zero para importação de 364 mil toneladas para aves

São Paulo, 15 de dezembro de 2023 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) destacou que a renovação, anunciada pelo Governo da Rússia, da cota para importação total de 364 mil toneladas de carne de aves com tarifa zero deverá representar uma importante oportunidade para os exportadores brasileiros de carne de frango ao longo de 2024. A informação foi divulgada hoje (15) pelo Ministério da Agricultura do Brasil, a partir de publicação de decreto do Ministério do Desenvolvimento Econômico da Rússia.

Conforme o decreto, ficam estabelecidas cotas divididas em 250 mil toneladas com carcaças, pernas e cortes não desossados e 100 mil de produtos desossados, além de 14 mil toneladas destinadas a peru inteiro e carcaças. Para produtos importados extracotas, a tarifa de importação é de 65%.

“As vendas de carne de frango do Brasil para o mercado eurasiático registraram forte expansão ao longo de 2023, e se espera uma ampliação nesta parceria”, avalia o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Líder mundial nas exportações de carne de frango, o Brasil é, também, o principal fornecedor internacional desta proteína para o mercado russo. Entre janeiro e novembro, o país do Leste Europeu importou 43,6 mil toneladas do produto avícola brasileiro, volume 44,2% superior às importações de 2022. Estas exportações geraram receita de US$ 81,2 milhões este ano, de acordo com os dados coletados pela ABPA. O país é o 24° principal destino dos produtos brasileiros.

“Temos uma longa tradição com o mercado russo em uma relação multiproteínas, que deverá ganhar ainda mais força no próximo ano, reforçando a tendência de incremento já registrado ao longo do último biênio”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

 

Nota setorial sobre derrubada do veto à Desoneração da Folha de Pagamento

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a derrubada, no Congresso Nacional, do veto da Presidência da República ao Projeto de Lei 334/23, de autoria do Senador Efraim Filho, que prorroga a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), mais conhecida como Desoneração da Folha de Pagamento até 31 de dezembro de 2027.

A desoneração é uma iniciativa criada pelo Governo Federal em 2011 para reforçar a competitividade dos 17 setores que mais geram empregos no país – entre eles, a avicultura e a suinocultura. Juntos, produtores de aves e de suínos geram 500 mil empregos apenas nas plantas frigoríficas, alcançando 4 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos.  São muitas as famílias impactadas pelo setor e pela medida – milhares de novos postos de trabalho foram gerados.

A desoneração da folha é uma medida que defende estes empregos, e seus efeitos positivos são reconhecidos e renovados constantemente por todos os governos, independentemente da linha política. Neste sentido, a derrubada do veto traz segurança jurídica a todos os setores, evitando os impactos drásticos na inflação dos alimentos que uma eventual suspensão da medida traria, com a alta direta dos custos com a elevação dos impostos.

São recursos transformados em novos empregos e em maior capacidade competitiva da indústria, que se revertem também em maior oferta de alimentos para a população.

Por tudo isto, produtores e trabalhadores das agroindústrias celebram a decisão do Congresso Nacional, que ajudará a preservar o emprego, a renda e a competitividade da produção de alimentos do Brasil.

Exportações de genética avícola crescem 54,9% em novembro

No ano, a alta chega a 72,4%

São Paulo, 12 de dezembro de 2023 – Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de genética avícola alcançaram em novembro 2,321 mil toneladas, volume 54,9% superior ao registrado no mesmo período de 2022, com 1,498 mil toneladas.

A receita dos embarques no mês chegou a US$ 19,238 milhões, saldo 1,7% menor que o total realizado em novembro de 2022, com US$ 19,576 milhões.

No ano, os embarques de genética avícola totalizaram até novembro 23,893 mil toneladas, volume 72,4% maior que as 13,857 mil toneladas exportadas nos onze primeiros meses de 2022.

No mesmo período comparativo, a receita cresceu 38,2%, com US$ 219,8 milhões entre janeiro e novembro de 2023 e US$ 159 milhões em 2022.

No levantamento por destino, o México segue na liderança das importações de 2023, com total de 12,723 mil toneladas importadas entre janeiro e novembro deste ano, volume 94% superior ao registrado no mesmo período comparativo de 2022. Outros destaques foram Senegal, com 3,538 mil toneladas (+9,8%), Paraguai, com 2,436 mil toneladas (-3,8%), Peru, com 1,455 mil toneladas (+898,4%) e África do Sul, com 1,362 mil toneladas (sem registros de embarques em 2022).

“O setor de genética avícola do Brasil tem exercido um papel importante na recuperação de plantéis de países impactados por focos de Influenza Aviária. Exemplo disto é a África do Sul, que em pouco tempo acelerou suas importações e assumiu em novembro o primeiro posto entre os destinos das exportações brasileiras”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.

Exportações de ovos crescem 99,9% em novembro

Alta acumulada em 2023 chega a 170,5%

São Paulo, 11 de novembro de 2023 – As exportações brasileiras de ovos (incluindo produtos in natura e processados) totalizaram 788 toneladas em novembro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 99,9% o total exportado no décimo primeiro mês de 2022, com 394 toneladas.

A receita gerada pelas exportações chegou a US$ 1,999 milhão, saldo 36,4% maior que o resultado registrado em 2022, com US$ 1,465 milhão.

No acumulado do ano (janeiro a novembro), as exportações de ovos totalizaram 24,5 mil toneladas, volume que supera em 170,5% o total registrado no mesmo período de 2022, com 9,043 mil toneladas.

Em receita, o resultado obtido no período chega a US$ 60,7 milhões, saldo 187,4% superior ao total registrado nos onze primeiros meses de 2022, com US$ 21,122 milhões.

No ano, o Japão segue como principal destino das exportações neste ano, com 10,363 mil toneladas exportadas, volume 947,9% superior ao registrado entre janeiro e novembro de 2022. Na sequência estão Taiwan, com 5,387 mil toneladas (sem registros de embarques no ano anterior) e Chile, com 2,584 mil toneladas (1.208% maior que o registrado nos onze primeiros meses de 2022).

“O Chile tem incrementado fortemente suas importações de ovos do Brasil. No acumulado do ano já se posicionou como terceiro principal destino e é o atual principal importador no levantamento mensal. Espera-se que, com os embarques para o país sul-americano e para outros destinos da Ásia, as vendas de ovos brasileiros para o exterior sigam em volumes significativamente superiores aos registrados ao longo da última década”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.