CONSOLIDAÇÃO DE DADOS: Volume e receita de exportações de carne suína crescem acima de 9% em 2023

Desempenho do ano é recorde histórico

São Paulo, 08 de janeiro de 2024 – As exportações brasileiras de carne suína (incluindo todos os produtos, entre in natura e processados) encerraram 2023 com desempenho recorde, totalizando 1,229 milhão de toneladas, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O resultado supera em 9,8% o volume total embarcado em 2022, com 1,120 milhão de toneladas.  

Em receita, as vendas internacionais de carne suína alcançaram US$ 2,818 bilhões no acumulado dos doze meses de 2023, número recorde que supera em 9,5% o saldo alcançado em 2022, com US$ 2,572 bilhões. 

“O resultado confirma as projeções estabelecidas pela ABPA para 2023, em um ano marcado pelas oscilações de custos de produção e pela busca de recuperação da rentabilidade na atividade. Frente às aberturas de novos mercados para a carne suína do Brasil e as boas expectativas sobre o comportamento dos tradicionais destinos dos produtos brasileiros, é esperado que os patamares alcançados ao longo do ano passado se mantenham neste ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

As exportações do setor fecharam o último mês do ano com resultado positivo. Ao todo, foram embarcadas 110,9 mil toneladas em dezembro, desempenho 7,9% superior às 102,8 mil toneladas exportadas no mesmo período de 2022. 

Em receita, as exportações de carne suína totalizaram US$ 231,5 milhões, saldo 8,8% menor que o resultado registrado em dezembro de 2022, com US$ 253,8 milhões.

Maior importadora de carne suína do Brasil, a China foi destino de 388,6 mil toneladas do produto ao longo de 2023, número 15,6% menor que o total embarcado para o país no mesmo período de 2022.  Em fluxo positivo, as vendas para Hong Kong totalizaram 126,6 mil toneladas (+29,3%), sendo seguidas pelas Filipinas, com 126 mil toneladas (+58,8%), Chile, com 87,5 mil toneladas (+44,2%), Singapura, com 64,3 mil toneladas (+16,2%), Uruguai, com 49,1 mil toneladas (+11,9%), Vietnã, com 47,8 mil toneladas (+4,8%) e Japão, com 40,3 mil toneladas (+46,9%). 

“O ano de 2023 se encerra para as exportações de carne suína com a confirmação de um movimento notado, em especial, ao longo do segundo semestre, pela influência dos efeitos da diversificação dos destinos de exportações sobre o resultado final do ano. Isto, em especial, com relação a países da Ásia e Américas”, analisa Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.

No ranking dos estados exportadores, Santa Catarina lidera os embarques do ano com 663,3 mil toneladas (+10,05%), seguida pelo Rio Grande do Sul, com 280,9 mil toneladas (+5,07%). Paraná, com 169,9 mil toneladas (7,61%), Mato Grosso, com 31,1 mil toneladas (+44,1%) e Mato Grosso do Sul, com 24,8 mil toneladas (+19,44%). 

CONSOLIDAÇÃO DE DADOS: Exportações de dezembro crescem 20,9% e setor registra recorde no ano

Números positivos confirmam projeções da ABPA para 2023

 

São Paulo, 08 de janeiro de 2024 – As exportações brasileiras de carne de frango (incluindo todos os produtos, entre in natura e processados) encerraram 2023 com exportações totais de 5,138 milhões de toneladas, informa a *Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)*. O número confirma as projeções traçadas pela associação para o ano, acumulando alta de 6,6% em relação ao total exportado em 2022, com 4,822 milhões de toneladas. 

Em receita, a alta do ano foi de 0,4%, com total de US$ 9,796 bilhões acumulados nos 12 meses do ano passado, contra US$ 9,762 bilhões no mesmo período de 2022. 

O bom desempenho do ano foi consolidado com o resultado alcançado em dezembro. Ao todo, foram exportadas 467,2 mil toneladas de carne de frango no período, número 20,9% superior ao registrado no décimo segundo mês de 2022, com 386,3 mil toneladas. Foi o segundo maior volume embarcado em um único mês na história do setor, superado apenas pelas 514,6 mil toneladas exportadas no mês de março de 2023. 

Com isto, a receita gerada pelas exportações de dezembro totalizaram US$ 818,9 milhões, número 4,3% maior que os US$ 785 milhões obtidos no mesmo período de 2022. 

“Apesar dos desafios do ano, incluindo um cenário com variações acentuadas de mercados e de custos de produção, o resultado é altamente positivo e confirma as projeções traçadas pela ABPA para o ano, ao mesmo tempo em que indica a tendência de exportações que deveremos observar ao longo de 2024. Pela primeira vez superamos a marca de 5 milhões de toneladas exportadas. Neste contexto, as boas notícias divulgadas no fim de 2023 trazem expectativas de movimento sustentado nas vendas internacionais, seja em relação a mercados consolidados ou mesmo com a abertura de novos”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Em dezembro, o Japão assumiu a liderança como principal destino das exportações de carne de frango do Brasil, com 55,9 mil toneladas importadas, volume 53,9% maior que o total registrado no mesmo período de 2022. Em segundo lugar, a China importou 50,3 mil toneladas (+8,5%), seguida por Emirados Árabes Unidos, com 44,3 mil toneladas (+27%), Arábia Saudita, com 39,5 mil toneladas (+56,3%) e África do Sul, com 31,2 mil toneladas (+10,8%). 

“Houve um aumento generalizado nas importações de carne de frango pelos principais destinos dos nossos produtos, o que justifica o desempenho recorde para o mês de dezembro”, destaca o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Maior exportador de carne de frango do Brasil, o Paraná embarcou 2,087 milhões de toneladas ao longo do ano de 2023, número que supera em 9,69% o total exportado no ano anterior. Em seguida estão Santa Catarina, com 1,103 milhão de toneladas (+8,48%), Rio Grande do Sul, com 739 mil toneladas (-2,13%), São Paulo, com 292,6 mil toneladas (+6,32%) e Goiás, com 236,8 mil toneladas (+21,3%). 

“No ano em que registramos o primeiro foco de Influenza Aviária em aves silvestres no Brasil, os resultados obtidos pelas exportações atestam a confiança do mundo no trabalho de excelência em biosseguridade executado pelas empresas do setor, com o apoio do Ministério da Agricultura e das secretarias estaduais e municipais de agricultura, o que permitiu ao país continuar livre de Influenza Aviária”, conclui o presidente da ABPA, Ricardo Santin.