Posicionamento setorial sobre fim de tarifas antidumping pela China

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) recebeu positivamente a informação divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) sobre o fim do processo antidumping conduzido pelo Governo Chinês, que estabeleceu a aplicação de tarifas provisórias de até 34,2% às exportações de carne de frango do Brasil.

O fato é uma importante comprovação das boas relações construídas entre os Governos do Brasil e China, e entre os entes dos setores privados dos dois países.

Com o fim das tarifas antidumping, a ABPA ressalta que exportadores brasileiros, que já são os principais fornecedores externos de carne de frango in natura para o mercado chinês, voltarão a competir em igualdade com outros exportadores.

Novo processo de certificação para União Europeia gera ganhos de competitividade para exportadores, avalia a ABPA

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou o anúncio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) sobre a primeira efetivação de exportação do Brasil com o novo Certificado de Origem Digital, um processo que estabelece novos patamares de otimização de tempo e desburocratização para as exportações brasileiras com destino a União Europeia.

O novo processo substitui os trâmites antigos, que incluíam pedidos por papel, trâmites burocráticos e o custo de R$ 166 por certificado.  Com a certificação eletrônica, não há qualquer custo na emissão do certificado, que é feita e processada quase instantaneamente, retirando a necessidade de 10 dias úteis antes necessários para a conclusão da emissão dos certificados.

“Entramos em uma nova era nos processos de exportação.  Agora, além da otimização do tempo, redução de burocracia e de papel, temos uma redução de custos que vão além dos valores de certificação e alcançam todo o processo de desembaraço e exportação.  Este é um avanço sem procedentes em nossa capacidade competitiva, resultado direto da atuação do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, bem como pela equipe da Secretaria de Comércio Exterior liderada por Tatiana Prazeres”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

A nova certificação segue o mesmo modelo estabelecido com o Reino Unido há 01 ano.  De acordo com o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, a otimização dos processos deu maior capacidade de planejamento dos processos de exportação para as empresas, permitindo, também, melhor competitividade e menores custos.

“Após estes 12 meses desde a implantação da certificação com o Reino Unido e a avaliação dos impactos positivos gerados diretamente, estamos certos que teremos ganhos sólidos junto aos embarques para a União Europeia após essa importante conquista do MDIC para o Brasil”, avalia. 

POSICIONAMENTO SETORIAL – MOVIMENTAÇÃO FISCAIS AGROPECUÁRIOS

São Paulo, 21 de fevereiro de 2024 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)  informa que as agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de aves, carne suína e ovos do Brasil estão enfrentando dificuldades diante da mobilização dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (AFFAs) com a operação que atrasa a emissão de Certificados Sanitários Internacionais (CSIs) para embarques de produtos.

A operação é parte de manifestação iniciada em fins de janeiro, que busca a reestruturação da carreira dos servidores públicos, mas que também penaliza severamente os setores de proteína animal que sempre defenderam publicamente a valorização da carreira dos auditores.

De imediato, a operação coloca em risco cargas vivas e compromete a importação e exportação de material genético, que são altamente sensíveis ao tempo de trânsito.  No curto prazo, o retardo das linhas de produção provocado pelo movimento poderá impactar a oferta de produtos.

A ABPA ressalta a constante disponibilidade do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em buscar uma solução que reduza os impactos à produção de alimentos do Brasil, ao mesmo tempo em que espera do Governo Federal total empenho para a solução e o atendimento às demandas dos auditores, evitando a continuidade de uma situação que atinge em cheio produtores de alimentos de todo o país sob inspeção federal.

Na Gulfood, ABPA & ApexBrasil promovem maior ação já realizada pela parceria

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), realizará a maior ação de fomento às exportações já feita pelo projeto setorial mantido pelas duas organizações, durante a Gulfood 2024, feira de alimentos que acontecerá entre 19 e 23 de fevereiro, em Dubai (Emirados Árabes Unidos).

Em meio ao impulso da demanda da região, que apresentou alta de 10,4% no fluxo de exportações de carne de frango em 2023, a ABPA e a ApexBrasil vão estruturar a maior área já destinada a uma ação de promoção para as exportações dos setores representados pelas marcas setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck.

Serão mais de 520 metros quadrados com ampla estrutura para encontros de negócios, incluindo salas de reuniões e o espaço exclusivo para cada empresa exportadora participante da ação. Ao todo, são 19 agroindústrias: Aurora Alimentos, Bello Alimentos, Coasul Cooperativa Agroindustrial, Copacol Cooperativa Agroindustrial Consolata, C.Vale Cooperativa Agroindustrial, Granja Faria, GTFoods, Lar Cooperativa Agroindustrial, Avenorte Avícola Cianorte, Jaguafrangos, Frangos Pioneiro, Somave Agroindustrial, São Salvador Alimentos, Netto Alimentos, Pamplona Alimentos, Villa Germania Alimentos, Vossko do Brasil, Zanchetta Alimentos e Granja Econômica Avícola. Outras empresas brasileiras do setor, como a BRF, a Seara Alimentos e a Vibra Agroindustrial, participarão com estandes próprios.

A área contará, também, com um espaço dedicado para o sabor e a qualidade dos produtos brasileiros. Trata-se de uma ampla área de degustação, onde os sabores do Brasil e das nações árabes se encontrarão, com o serviço de pratos típicos árabes à base de produtos avícolas brasileiros como shawarmas (sanduíche tradicional da região) de carne de frango e de carne de pato. Também serão oferecidas omeletes – com ovos “made in Brazil” aos visitantes.

Além de negócios e sabores, a promoção da imagem dos setores brasileiros também estará no roteiro de ações, com a distribuição de materiais promocionais com informações sobre os setores e as empresas exportadoras.

“Nesta edição da Gulfood queremos construir uma ação ainda mais completa e assertiva na experiência dos importadores dos produtos brasileiros, envolvendo o sabor e os conceitos que nos fazem reconhecidos pelas nações importadoras da região que, apenas no ano passado, gerou mais de 3 bilhões de dólares em exportações de carne de frango para o Brasil”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

SOBRE A ABPA – A ABPA é a representação político-institucional da avicultura do Brasil. Congrega mais de 140 empresas e entidades dos vários elos, responsáveis por uma pauta exportadora superior a US$ 8 bilhões. Sob a tutela da ABPA está a gestão, em parceria com a ApexBrasil, das cinco marcas setoriais das exportações brasileiras de aves: Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck. Por meio de suas marcas setoriais, a ABPA promove ações especiais em mercados-alvo e divulga os diferenciais dos produtos avícolas do Brasil – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e fomenta novos negócios para a cadeia exportadora de ovos, de material genético e de carne de frangos.

SOBRE A APEXBRASIL – A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, e visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira, entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A ApexBrasil também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atrair investimentos estrangeiros diretos (IED) ao Brasil, com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

SOBRE AS MARCAS SETORIAIS – Os Projetos Setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders, Brazilian Duck e Brazilian Pork são mantidos pela ABPA em parceria com a ApexBrasil com o objetivo de promover junto ao mercado internacional as carnes de frangos, de suínos, patos, ovos e material genético produzidos no Brasil. Por meio da participação em feiras, realização de workshops e outras ações especiais de promoção comercial, os projetos valorizam atributos destes setores produtivos – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e valorizam as marcas internacionais dos produtos, fomentando novos negócios para os exportadores brasileiros. Cerca de 62 empresas participam dos projetos atualmente. Informações sobre como fazer parte dos projetos setoriais podem ser obtidas pelo e-mail Isis.sardella@abpa-br.org.

Posicionamento – Situação em ave silvestre no RS

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul (OARS / Asgav/Sipargs) informam que estão acompanhando, junto ao Ministério da Agricultura e da Secretária de Agricultura, Pecuária. Produção Sustentável e Irrigação, as ações de monitoramento frente à ocorrência de Influenza Aviária em ave silvestre registrada no município de Rio Pardo (RS).

As entidades lembram que a produção do estado e do Brasil seguem sem qualquer registro da enfermidade.   Portanto, não há qualquer alteração em relação ao status sanitário do Brasil, que segue reconhecido como livre de Influenza Aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).  A produção e as exportações seguem em fluxo normal, com a manutenção dos protocolos de biosseguridade nos mais elevados níveis.

Ao mesmo tempo, a ABPA e a OARS/ASGAV/SIPARGS lembram que não há qualquer risco aos produtos e ao consumidor, se tratando a enfermidade de uma situação específica das aves.

Por fim, as associações reforçam a recomendação dos órgãos sanitários: caso encontre uma ave ou qualquer outro animal com comportamento suspeito, não toque e acione imediatamente as autoridades sanitárias.

No IPPE, novas confirmações estabelecem quase 100% de comercialização do SIAVS 2024

Ação em Atlanta (EUA) reforça expectativa em relação ao maior evento dos setores no Brasil

São Paulo, 09 de fevereiro de 2024 – Novas confirmações de expositores e a ampla divulgação internacional marcaram a participação da equipe organizadora do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS 2024) no International Production & Processing Expo (IPPE), maior feira da avicultura global, realizado entre os dias 30 de janeiro e 01 de fevereiro, em Atlanta (EUA). 

Durante os três dias do evento, os representantes do SIAVS – incluindo o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, e o diretor comercial do SIAVS, José Perboyre – contataram lideranças, empresários e diversos stakeholders no espaço exclusivo do SIAVS no evento. 

A partir dos encontros, diversas empresas fecharam a participação no SIAVS 2024, o que praticamente encerrou a comercialização de espaços do evento.

“A área prevista para a feira do SIAVS já foi comercializada quase integralmente. A participação no evento de Atlanta permitiu estabelecer conversas finais a negociações que estavam em estágio avançado.  O sucesso da venda dos estandes reforça as mais altas expectativas quanto ao sucesso do evento da ABPA”, avalia Perboyre.

Em meio ao IPPE, também houve uma ampla ação de divulgação do SIAVS, incluindo encontros com stakeholders internacionais, que confirmaram participação no evento brasileiro, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no novo Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

“A presença internacional no SIAVS será ampliada nesta edição, não apenas pelo fato do evento de 2024 crescer 40% em relação à edição anterior, como também pela reputação do encontro setorial, que agora contemplará toda a cadeia de proteína animal, dos produtores de insumos às agroindústrias de aves, suínos, ovos, bovinos de corte e de leite e de peixes de cultivo”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin. 

Sobre o SIAVS – O SIAVS agora é Salão Internacional de Proteína Animal.  Com nova marca e novo nome, o maior evento das cadeias produtivas do Brasil – que acontecerá entre 06 e 08 de agosto, no novo Distrito Anhembi, em São Paulo, contará com diversas novidades na edição deste ano. 

 Tradicionais ações – como os projetos especiais, o SIAVS Talks e outras iniciativas – serão incorporadas à reestruturação do evento, que contará com uma programação de palestras e seminários direcionados às questões setoriais mais atuais.  A feira superará os 25 mil metros quadrados, com mais de 200 empresas participantes.  Representantes de mais de 50 países são esperados no evento. 

A edição 2024 do SIAVS será realizada no Novo Distrito Anhembi, que terá sua estrutura  totalmente reformulada e atualizada para eventos do porte do evento da ABPA. O endereço é o mesmo, mas será um evento completamente renovado, com as excelentes oportunidades que sempre marcaram o SIAVS, em meio ao mais moderno espaço da capital nacional de eventos.

 

Saiba mais pelo www.siavs.com.br 

Exportações de carne suína crescem 11,7% em janeiro

Embarques de carne de frango mantém fluxo acima de 400 mil toneladas em 2024

 

São Paulo, 08 de janeiro de 2024 – Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 99,6 mil toneladas em janeiro, superando em 11,7% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 89,2 mil toneladas.

Em receita, as vendas internacionais do setor totalizaram US$ 199 milhões, saldo 6,3% menor que o total registrado em janeiro de 2023, com US$ 212,4 milhões.

A China, maior importadora de carne suína do Brasil, importou 23,1 mil toneladas em janeiro (-44,6% em relação ao ano anterior). Em fluxo altamente positivo, as Filipinas importaram 12,3 mil toneladas no mesmo período (+241,3%), seguida pelo Chile, com 10,8 mil toneladas (+65,7%), Hong Kong, com 9,5 mil toneladas (+34%) e Singapura, com 5,1 mil toneladas (+10%).

No ranking dos maiores estados exportadores, Santa Catarina lidera com 55,5 mil toneladas exportadas em janeiro, 11% a mais que no mesmo período de 2023. Em seguida estão o Rio Grande do Sul, com 21,2 mil toneladas (+3,44%), Paraná, com 10,9 mil toneladas (+4,9%), Mato Grosso, com 2,6 mil toneladas (+25,8%) e Mato Grosso do Sul, com 2,5 mil toneladas (+23,8%).

“Há uma diversificação nos destinos de exportações de carne suína, com o estabelecimento de maior demanda em determinadas nações da Ásia. Neste mês, também vimos países das Américas, como Chile e Estados Unidos, reforçarem suas compras”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

CARNE DE FRANGO – Conforme os dados compilados pela ABPA, as exportações de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 404,9 mil toneladas em janeiro, número 3,8% menor que as 420,9 mil toneladas registradas no primeiro mês de 2023. No mesmo período, a receita das exportações alcançou US$ 683,6 milhões, saldo 20,2% menor que o total registrado no ano anterior, com US$ 856,6 milhões.

No ranking de destinos de exportações estão Japão, 40,1 mil toneladas importadas em janeiro (+6,4% em relação a janeiro de 2023), seguido por Emirados Árabes Unidos, com 38,7 mil toneladas (+7,5%), China, com 38,4 mil toneladas (-36,2%) Arábia Saudita, com 34,9 mil toneladas (+7,9%) e África do Sul, com 31,9 mil toneladas (+8%).

Entre os estados exportadores, o Paraná segue na liderança, com 165,9 mil toneladas embarcadas (+3,8%), seguido por Santa Catarina, com 90,7 mil toneladas (-4,8%), Rio Grande do Sul, com 54,3 mil toneladas (-15,3%), São Paulo, com 23,5 mil toneladas (-3,1%) e Goiás, com 19,3 mil toneladas (-2,9%).

“O fluxo mensal de exportações segue acima das 400 mil toneladas, dentro do esperado para o primeiro mês do ano. Apesar do quadro complexo em torno do mar vermelho, as nações do Oriente Médio seguem em destaque, com altas significativas nas importações”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.