Exportações brasileiras de carne suína mantêm alta de 4,1% em 2024

Setor registra melhor 1° semestre da série histórica das exportações

São Paulo, 08 de julho de 2024 – As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) registraram o melhor primeiro semestre da história, com total de 613,7 mil toneladas embarcadas entre janeiro e junho, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O dado supera em 4,1% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 589,8 mil toneladas.

Em receita, as exportações de carne suína totalizaram US$ 1,300 bilhão no mesmo período comparativo (janeiro a junho), número 8% menor em relação à 2023, com US$ 1,413 bilhão.

Considerando apenas o mês de junho, as vendas internacionais de carne suína totalizaram 107,1 mil toneladas, número 1,4% menor do que o total exportado no sexto mês de 2023, com 108,6 mil toneladas. A receita gerada no período chegou a US$ 235,3 milhões, número 11% menor que o total exportado no ano anterior, com US$ 264,3 milhões.

“Neste primeiro semestre vimos um redesenho das exportações de carne suína do Brasil. Antes responsável por mais de 50% de nossas exportações, os embarques para a China têm retraído e sido substituídos pelas vendas para outros mercados relevantes, como é o caso das Filipinas, do Japão, que assumiram respectivamente o segundo e terceiro lugares como maiores importadores em junho. Desta forma, o fluxo se manteve positivo e a tendência é de fechamento com alta em volumes exportados neste ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

No levantamento por estado, Santa Catarina segue como principal exportador de carne suína do Brasil, com 337 mil toneladas embarcadas entre janeiro e junho, número 5,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 131 mil toneladas (-2,5%), Paraná, com 80,2 mil toneladas (-1,6%), Mato Grosso, com 17,5 mil toneladas (+40,3%) e Mato Grosso do Sul, com 12,6 mil toneladas (-2,8%).

No levantamento por país, a China foi destino de 127,9 mil toneladas no primeiro semestre deste ano (-40,3% em relação ao mesmo período do ano anterior), sendo seguida por Filipinas, com 84,2 mil toneladas (+65,3%), Hong Kong, com 51,9 mil toneladas (-15,1%), Chile, com 50,3 mil toneladas (+21,7%), Singapura, com 41,4 mil toneladas (+19,5%) e Japão, com 37,5 mil toneladas (+107,3%).

“Vale destacar, também, o contínuo crescimento das exportações para todos os países da América do Norte e na América do Sul, com incrementos importantes nas vendas para o Chile e Peru. São indicadores da nova estratégia brasileira, que tem investido cada vez mais na ampliação da capilaridade das exportações de carne suína”, destaca Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.

Média de exportações de carne de frango indica resultado positiva para 2024

Volume médio embarcado neste ano segue em patamares acima dos registrados em 2023

Veja a análise do presidente da ABPA, Ricardo Santin: https://drive.google.com/file/d/1rm93I_gkVPqOt0Jj5rQpN4tS4G-G8rtm/view?usp=sharing

São Paulo, 08 de julho de 2024 – A média de exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) em 2024 indica resultados positivos para o ano de 2024, analisa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Conforme a análise comparativa, a média das exportações registradas neste ano foi de 431,4 mil toneladas, número 0,8% superior ao registrado na média dos doze meses do ano passado, com 428,2 mil toneladas..

No levantamento mensal, as exportações de carne de frango do mês de junho totalizaram 435,9 mil toneladas, número 2,3% menor que as 446,2 mil toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado. A receita obtida no período chegou a US$ 793,6 milhões, saldo 10,6% menor que o total registrado em junho de 2023, com US$ 887,5 milhões.

Já na análise do semestre, as exportações de carne de frango totalizaram até aqui 2,588 milhões de toneladas, número 1,6% menor que o total registrado nos seis primeiros meses de 2023, com 2,629 milhões de toneladas. A receita acumulada no período chegou a US$ 4,636 bilhões, saldo 10,3% menor que o acumulado no ano anterior, com US$ 5,168 bilhões.

“A oscilação levemente negativa nos embarques comparativos de junho não é suficiente para comprometer o momento positivo vivido pelas exportações de carne de frango. O fato da média do primeiro semestre superar a média geral de 2023, aliada ao fato de que o segundo semestre é, tradicionalmente, o melhor período para as exportações, apontam para novos resultados positivos para o ano de 2024”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

De acordo com o levantamento, a China, principal destino das exportações, importou 276,1 mil toneladas no primeiro semestre, número 29% menor que o total registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão os Emirados Árabes Unidos, com 240,1 mil toneladas (+20%), Japão, com 214,2 mil toneladas (-3%) e Arábia Saudita, com 206 mil toneladas (+17%).

No levantamento por Estado, o Paraná segue como principal exportador, com 1,076 milhão de toneladas exportadas no primeiro semestre deste ano, número 1,1% menor do que o registrado em 2023. Em seguida estão Santa Catarina, com 563,6 mil toneladas (+3,4%), Rio Grande do Sul, com 354,3 mil toneladas (-4,74%), São Paulo, com 136,9 mil toneladas (-9,4%) e Goiás, com 125,7 mil toneladas (+4,6%).

“Vale destacar positivamente para o incremento dos volumes destinados aos países latino-americanos nestes últimos meses, no momento em que o principal concorrente do Brasil no mercado internacional, os EUA, apresenta redução significativa de suas exportações. Isto tem permitido ao Brasil se reposicionar em mercados estratégicos para produtos como perna e peito de frango, auxiliando na segurança alimentar dos parceiros comerciais. Por sua vez, os países do Oriente Médio mantêm elevada demanda pelo produto brasileiro”, comentou o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua.