Exportações de genética avícola crescem 7,2% em setembro

Setor acumula alta de 5,9% nos volumes embarcados em 2024

Acompanhe a análise da coordenadora de mercados da ABPA, Laiz Foltran: https://drive.google.com/file/d/1G3cS6ywg2JHl6jiiXYglLzEHVVnZexsy/view?usp=sharing 

 

São Paulo, 08 de outubro de 2024 – As exportações brasileiras de genética avícola (incluindo pintos de 01 dia e ovos férteis) totalizaram 1.960 toneladas em setembro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 7,2% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 1.829 toneladas.

A receita gerada pelas exportações chegou a US$ 18,7 milhões, superando em 5,4% o total obtido com as exportações do segmento em setembro de 2023, com US$ 17,8 milhões.

Ao longo dos nove meses de 2024, as exportações de genética avícola totalizaram volume de 20.243 toneladas, volume 5,9% maior em relação ao embarcado entre janeiro e setembro de 2023, com 19.124 toneladas. 

A receita gerada pelos embarques realizados nos nove primeiros meses de 2024 chegou a US$ 170 milhões, saldo 5,5% menor em relação ao ano anterior, com US$ 179,9 milhões.

Pelo segundo mês consecutivo a Venezuela foi o principal destino das exportações do setor.  Ao todo, foram exportadas 678 toneladas de genética avícola para o país em setembro, saldo 1395% maior em relação ao ano anterior. Em seguida estão México, com 504 toneladas (-50,9%), Senegal, com 251 toneladas (-22,1%), Paraguai, com 167 toneladas (-5,3%) e Arábia Saudita, com 124 toneladas (+141,6%).

“Há um redirecionamento do fluxo de exportações de genética entre os países latinoamericanos, com forte demanda pela Venezuela, que tem investido na reconstrução da produção avícola local”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

 

Exportações de carne suína crescem 7,3% e superam 120 mil toneladas em setembro

Resultado é o segundo melhor da série mensal histórica; receita cresce em ritmo maior que volumes

Acompanhe a análise do presidente da ABPA, Ricardo Santin: https://drive.google.com/file/d/1c3VHyHO-q3d88rKwO8quoAynO7MXjdDY/view?usp=sharing

São Paulo, 07 de outubro de 2024 – Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 120,4 mil toneladas em setembro, número que supera em 7,3% o total embarcado no mesmo período de 2023, com 112,2 mil toneladas. É o segundo melhor desempenho histórico do setor, superado apenas por julho deste ano, com 138,3 mil toneladas.

Em receita, a alta é de 15,9%, com US$ 283,7 milhões em setembro deste ano, contra US$ 244,7 milhões no mesmo período do ano passado. O saldo é o segundo melhor da série histórica, superado apenas por julho deste ano, com US$ 309,4 milhões.

No acumulado do ano (janeiro a setembro), as exportações de carne suína totalizaram 990,7 mil toneladas, volume 7,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 920,1 mil toneladas. Em receita, a alta é de 0,4%, com US$ 2,169 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, contra US$ 2,160 bilhões no mesmo período do ano passado.

“O preço médio das exportações de carne suína tem registrado altas consecutivas que acumulam mais de US$ 350 ao longo deste ano, com impacto positivo nas receitas dos embarques. O fluxo deve seguir positivo ao longo de 2024, com perspectiva de crescimento nas exportações totais do ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Novamente ocupando o primeiro posto entre os importadores, Filipinas foi destino de 28,2 mil toneladas em setembro, volume 120,4% superior ao embarcado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão China, com 16,7 mil toneladas (-40,7%), Chile, com 9,7 mil toneladas (+50,4%), Hong Kong, com 8,7 mil toneladas (-34,1%) e Japão, com 8,6 mil toneladas (+84,9%).

Santa Catarina segue como principal exportador brasileiro de carne suína, com 62 mil toneladas exportadas em setembro, volume 8,5% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida estão o Rio Grande do Sul, com 25,6 mil toneladas (-7,1%), Paraná, com 18,6 mil toneladas (+8,1%), Mato Grosso, com 3,2 mil toneladas (+12,6%) e Mato Grosso do Sul, com 2,6 mil toneladas (+11,9¨%).

“Há uma reconfiguração no mapa dos embarques de carne suína do Brasil, o que se comprova pelas fortes oscilações nos movimentos de importações por destino. Além da consolidação de Filipinas como principal importador, países da América Larina, como Chile, México e Argentina estão incrementando as suas demandas por produtos brasileiros. O mesmo se pode verificar sobre o Japão, país que demanda produtos com alto valor agregado”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.