Regionalização trará mais segurança para exportações de carne de frango ao Japão

Anúncio do Ministério da Agricultura é comemorado pela ABPA; parceria ressalta tradição das relações entre os dois países

São Paulo, 25 de março de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou o anúncio do Ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, sobre a aprovação, pelo governo japonês, de um novo Certificado Sanitário Internacional (CSI) para Influenza Aviária.

Agora, o CSI determina que restrições a exportações por detecção da enfermidade serão limitadas aos municípios onde eventualmente ocorram registros da enfermidade – até então, as restrições eram de âmbito estadual.

Em 2023, houve suspensão das exportações nos estados que registraram focos de Influenza Aviária em Aves de Fundo de Quintal. Vale lembrar que a avicultura industrial do Brasil nunca registrou focos da enfermidade.

“Essa conquista do Ministério da Agricultura para o Brasil é histórica, e racionaliza as medidas de comércio de carne de frango do Brasil para o Japão em eventuais situações sanitárias”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Em 2024, o Japão foi o terceiro maior importador de carne de frango do Brasil, com 443,2 mil toneladas exportadas. Já neste ano, apenas no primeiro bimestre foram embarcadas 55,8 mil toneladas de carne de frango para o mercado japonês, gerando receita de US$ 103,7 milhões no período.

Exportadores de aves celebram anúncio de abertura de Sarawak

Brasil deve suprir demanda do estado autônomo malaio com produtos halal

São Paulo, 20 de março de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou o anúncio feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, de abertura de mercado de Sarawak (estado autônomo da Malásia localizado na ilha de Bornéo) para proteínas halal do Brasil – entre elas, a carne de frango.

Maior estado malaio, Sarawak possui cerca de 2,6 milhões de habitantes.

Em outubro de 2023 houve uma missão técnica ao Brasil para avaliação do sistema de produção brasileiro de carnes de aves e bovina. As negociações se intensificaram após a visita, resultando em uma missão ocorrida recentemente, na qual o Ministro da Agricultura malaio, assinou o Certificado Sanitário que permitirá as exportações de carne de frango do Brasil para o destino.

Ao todo, foram habilitadas três plantas, localizadas nos estados de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul e do Paraná.

“Embora seja um estado autônomo predominantemente não-muçulmano, os embarques para Sarawak atenderão as normas halal, em linha com o que é estabelecido pela Malásia”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

De acordo com o presidente da ABPA, há a expectativa de que, nos próximos meses, a carne suína brasileira também possa garantir o acesso ao mercado local – ja há negociações bilaterais em curso com esse objetivo.

“Temos boas expectativas com relação a este mercado no qual atuaremos em complementariedade à produção local de proteínas, apoiando a região que tem enfrentado desafios de biosseguridade, tanto internamente quanto de fornecedores na região, o que tem causado altas inflacionárias de alimento”, avalia Santin.

RECEITA DE EXPORTAÇÕES DE GENÉTICA AVÍCOLA CRESCE 5,4% EM FEVEREIRO

As exportações brasileiras de genética avícola (ovos férteis e pintos de 01 dia) geraram receita 5,4% maior em fevereiro deste ano, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), com US$ 20,4 milhões registrados no segundo mês deste ano, contra US$ 19,4 milhões no ano passado. 

Os volumes embarcados em fevereiro totalizaram 1.753 toneladas, número 33,8% menor em relação ao ano anterior, com 2.646 toneladas.

No bimestre, a receita de exportações chegou a US$ 39,9 milhões, saldo 2,3% maior que o registrado no ano passado, com US$ 38,7 milhões.  Foram exportadas 3.891 toneladas, volume 23,9% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com 5.116 toneladas. 

Principal destino das exportações de fevereiro, o México importou 863 toneladas, 0,2% menor em relação ao mesmo período do ano passado.  Em seguida estão Venezuela, com 243 toneladas (+356,7%), Paraguai, com 218 toneladas (-23,9%), Senegal, com 187 toneladas (-70%) e Costa do Marfim, com 64 toneladas (+611,4%). 

“As exportações deste mês foram marcadas por países que estão investindo na recomposição ou incremento da avicultura local.  É o caso, em especial, da Venezuela, que tem registrado altas nas importações dos últimos meses”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Embarques de ovos crescem 57,5% em fevereiro

As exportações brasileiras de ovos (incluindo produtos in natura e processados) aumentaram 57,5% em fevereiro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).  Ao todo, foram embarcadas 2.527 toneladas no segundo mês deste ano, contra 1.604 no mesmo período do ano passado.

Em receita, os embarques brasileiros de ovos totalizaram US$ 4,936 milhões, saldo 63,2% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com US$ 3,024 milhões.

Já no primeiro bimestre foram exportadas 4.884 toneladas, número 38,2% maior em relação ao obtido no mesmo período do ano passado, com 3.535 toneladas.  No mesmo período, houve incremento de 41,8% na receita de exportações, com total de US$ 9,122 milhões em 2025, contra US$ 6,433 milhões em 2024. 

Principal destino das exportações, os Emirados Árabes Unidos importaram 548 toneladas em fevereiro, saldo 2,6% menor em relação ao mesmo período do ano passado.  Em seguida estão Estados Unidos, com 503 toneladas (+93,4%), Chile, com 299 toneladas (-8,9%), México, recentemente aberto, com 252 toneladas, Japão, com 215 toneladas (+111,3%) e Angola, que retomou as importações, com 203 toneladas. 

“Os embarques de ovos seguem em ritmo ascendente, especialmente pela demanda de mercados como Estados Unidos, Japão e México.  Mesmo representando menos de 1% do total produzido pelo Brasil, o incremento do volume exportado indica a confiança internacional no setor produtivo brasileiro, seja pela qualidade dos produtos ou pelo status sanitário da nossa avicultura”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin. 

ABPA recebe homenagem do Conselho Superior do Agronegócio

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), representada pelo presidente da entidade, Ricardo Santin, e pelo presidente do Conselho Consultivo, Francisco Turra, foi homenageada nesta segunda-feira (10), durante encontro do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Fiesp ( Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), em São Paulo (SP).

Os membros do COSAG reconheceram o trabalho de internacionalização do setor de proteína animal e os avanços alcançados pela associação que, nos últimos 20 anos, geraram mais de R$ 1,5 trilhão em receitas para o Brasil com a comercialização de proteínas de aves, de bovinos e de suínos.

Com a presença de dezenas de lideranças das diversas cadeias produtivas do agronegócio, o evento na Fiesp foi todo dedicado à apresentar as estratégias construídas pela ABPA ao longo dos últimos anos, incluindo as ações voltadas para a conquista de novos mercados e o fortalecimento institucional setorial.

“Ficamos honrados em compartilhar toda a vivência da internacionalização das proteínas de aves e suínos do Brasil, que hoje estão presentes em mais de 150 países, gerando emprego, renda e promovendo a segurança alimentar de milhões de pessoas. Agradecemos ao presidente do COSAG, Jacyr Costa, pela oportunidade e pela homenagem”, disse Santin. “

É muito importante promover a cultura exportadora do Brasil, que tem a vocação e o conhecimento para produzir e alimentar o mundo”, complementou Francisco Turra.

APÓS AÇÃO NO MÉXICO, EXPORTADORES DE AVES E DE SUÍNOS PROJETAM US$ 115 MILHÕES EM NEGÓCIOS

Exportadores de carnes de aves e de suínos projetam negócios na casa de cem milhões de dolares após ação organizada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), durante a Expo Carnes y Lacteos 2025, maior feira de alimentos do mercado mexicano, encerrada na semana passada, em Monterrey (México).

 

Conforme levantamentos feitos pela ABPA junto às empresas participantes, mais de US$ 20 milhões em negócios de exportação foram consolidados apenas nos três dias do evento, com importadores do México, Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Bahamas, Chile, El Salvador, República Dominicana, Cuba e de outros países caribenhos.

 

Ao todo, os exportadores projetam mais de US$ 115 milhões em exportações nos próximos 12 meses somente a partir dos mais de 450 contatos estabelecidos com importadores que visitaram o espaço da ABPA e da ApexBrasil.

 

Na ação, que foi liderada pela coordenadora de marketing e promoção comercial da ABPA, Nayara Dalmolin, e pelo gerente de acesso a mercados, Gabriel Morelli, foram realizados encontros de negócios com potenciais clientes e importadores dos setores brasileiros.

 

Além disso, o Projeto Setorial Brazilian Pork – marca internacional da carne suína do Brasil – lançou durante a Expo Carnes y Lacteos o seu novo branding. Focado na valorização dos atributos do sabor e da qualidade da proteína, o projeto reforça o protagonismo do Brasil e da carne suína brasileira na construção de novos sabores por meio da culinária. Uma nova marca foi lançada, reforçando os novos atributos vinculados ao projeto, juntamente com um novo filme setorial, que pode ser conferido aqui: https://youtu.be/lezpfYhkPWk

 

“A ação no México foi positiva, em um momento em que vemos uma nova configuração surgir no comércio internacional, que deve fortalecer a presença do Brasil como grande parceiro da segurança alimentar global”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

 

A ação ocorre pouco mais de dois meses após a renovação do “Pacote contra a Inflação e a Fome” (PACIC, sigla em espanhol), ocorrida no dia 31 de dezembro de 2024. Criado para controlar efeitos inflacionários e escassez de alimentos, o pacote incentiva a oferta por meio da importação de produtos estratégicos, como a carne de frango e a carne suína, com ausência de cotas limitadoras com tarifa zero.

 

Apenas no primeiro bimestre, as exportações de carne de frango para o mercado mexicano cresceram 349,2%, saltando de 7 mil no ano passado para 31,6 mil toneladas nos dois primeiros meses deste ano. O mesmo ocorreu com carne suína, que registrou 4,2 mil toneladas importadas pelo México no período – para efeito de comparação, no mesmo período do ano passado foram apenas 25 toneladas.

EMBARQUES DE CARNE SUÍNA CRESCEM 17% EM FEVEREIRO

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 114,4 mil toneladas em fevereiro, número que supera em 17% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 97,8 mil toneladas.  É o melhor resultado já registrado no mês de fevereiro. 

Em receita, houve crescimento de 32,6%, com US$ 272,9 milhões em fevereiro deste ano, contra US$ 205,7 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. 

Considerando o primeiro bimestre, os embarques registraram elevação de 11,6%, com 220,4 mil toneladas neste ano, contra 197,5 mil toneladas embarcadas nos dois primeiros meses de 2024. 

No mesmo período comparativo, a receita cresceu 26,2%, com US$ 510,9 milhões neste ano, e US$ 404,8 milhões no ano anterior. 

Filipinas seguem como principais destinos das exportações, com 23 mil toneladas em fevereiro (+72% em relação ao ano anterior).  Em seguida estão China, com 19,4 mil toneladas (-26,2%), Hong Kong, com 13,4 mil toneladas (+49,8%), Japão, com 9 mil toneladas (+61,8%), Chile, com 8,3 mil toneladas (-0,2%), Singapura, com 6,5 mil toneladas (+3,6%), Argentina, com 4,8 mil toneladas (+313,1%), Uruguai, com 3,6 mil toneladas (+13,1%), Costa do Marfim, com 3,1 mil toneladas (+58,4%) e Vietnã, com 3 mil toneladas (+64,8%).

“Neste mês vimos também o México ganhar grande relevância, com mais de 2 mil toneladas, como resultado direto da renovação da renovação do programa de segurança alimentar mexicano.  Com isto, além dos bons indicadores de demanda das Filipinas, Japão e outras nações da Ásia, África e Américas projetam resultados positivos para este ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin . 

Principal exportador de carne suína do Brasil, Santa Catarina embarcou 61,8 mil toneladas em fevereiro (+14,2%), seguida pelo Rio Grande do Sul, com 23,9 mil toneladas (+13,8%), Paraná, com 17,9 mil toneladas (+48,1%), Minas Gerais, com 2,3 mil toneladas (+43,9%) e Mato Grosso, com 2,8 mil toneladas (+21%). 

 

EXPORTAÇÕES DE CARNE DE FRANGO CRESCEM 17,9% EM FEVEREIRO

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) cresceram 17,9% em volumes no mês de fevereiro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).  Ao todo, foram embarcadas 468,4 mil toneladas no segundo mês deste ano, contra 397,2 mil toneladas no mesmo período do ano passado. É o melhor desempenho já registrado em um mês de fevereiro. 

 

O resultado em dólares registrou crescimento ainda mais expressivo, de 23,1%, com US$ 870,4 milhões em fevereiro deste ano, contra US$ 707 milhões no mesmo período do ano passado. 

 

A soma das exportações deste ano (janeiro e fevereiro) chegaram a 911,4 mil toneladas, número 13,6% maior em relação ao mesmo período do ano passado, com 802,2 mil toneladas.  Em receita, o crescimento obtido no primeiro bimestre chegou a US$ 1,696 bilhão, saldo 22% maior em relação ao total registrado no ano passado, com US$ 1,390 bilhão. 

 

Entre os destinos de exportação de fevereiro, a China segue na liderança, com 49,6 mil toneladas, volume 18,1% superior ao obtido no mesmo período do ano passado.  Em seguida estão Emirados Árabes Unidos, com 38,8 mil toneladas (-1,5%), Arábia Saudita, com 31,5 mil toneladas (-3,6%), Japão, com 27,7 mil toneladas (-24%), África do Sul, com 24,5 mil toneladas (+36,1%), Filipinas, com 23,2 mil toneladas (+2,1%), México, com 20,9 mil toneladas (+272,3%), União Europeia, com 20,6 mil toneladas (+11,5%), Coreia do Sul, com 18 mil toneladas (+23,3%), e Iraque, com 15,6 mil toneladas (-2,6%).

 

Paraná segue como maior exportador de carne de frango do Brasil, com 186 mil toneladas exportadas em fevereiro (+15,9% em relação ao mesmo período do ano passado), seguido por Santa Catarina, com 106,6 mil toneladas (+15,5%), Rio Grande do Sul, com 69,8 mil toneladas (+19,5%), São Paulo, com 27,1 mil toneladas (+40,3%) e Goiás, com 20,5 mil toneladas (+18,7%). 

 

“O mercado internacional segue com alta demanda por carne de frango do Brasil, seja em consequência às rupturas de fluxo de comércio geradas entre nações com registros de H5N1, ou como resultado de medidas de apoio ao abastecimento interno de países com dificuldades.  O comportamento dos embarques até aqui indicam que as projeções inicialmente estabelecidas para as exportações brasileiras deverão ser superadas”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.