ABPA recebe homenagem do Conselho Superior do Agronegócio

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), representada pelo presidente da entidade, Ricardo Santin, e pelo presidente do Conselho Consultivo, Francisco Turra, foi homenageada nesta segunda-feira (10), durante encontro do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Fiesp ( Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), em São Paulo (SP).

Os membros do COSAG reconheceram o trabalho de internacionalização do setor de proteína animal e os avanços alcançados pela associação que, nos últimos 20 anos, geraram mais de R$ 1,5 trilhão em receitas para o Brasil com a comercialização de proteínas de aves, de bovinos e de suínos.

Com a presença de dezenas de lideranças das diversas cadeias produtivas do agronegócio, o evento na Fiesp foi todo dedicado à apresentar as estratégias construídas pela ABPA ao longo dos últimos anos, incluindo as ações voltadas para a conquista de novos mercados e o fortalecimento institucional setorial.

“Ficamos honrados em compartilhar toda a vivência da internacionalização das proteínas de aves e suínos do Brasil, que hoje estão presentes em mais de 150 países, gerando emprego, renda e promovendo a segurança alimentar de milhões de pessoas. Agradecemos ao presidente do COSAG, Jacyr Costa, pela oportunidade e pela homenagem”, disse Santin. “

É muito importante promover a cultura exportadora do Brasil, que tem a vocação e o conhecimento para produzir e alimentar o mundo”, complementou Francisco Turra.

APÓS AÇÃO NO MÉXICO, EXPORTADORES DE AVES E DE SUÍNOS PROJETAM US$ 115 MILHÕES EM NEGÓCIOS

Exportadores de carnes de aves e de suínos projetam negócios na casa de cem milhões de dolares após ação organizada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), durante a Expo Carnes y Lacteos 2025, maior feira de alimentos do mercado mexicano, encerrada na semana passada, em Monterrey (México).

 

Conforme levantamentos feitos pela ABPA junto às empresas participantes, mais de US$ 20 milhões em negócios de exportação foram consolidados apenas nos três dias do evento, com importadores do México, Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Bahamas, Chile, El Salvador, República Dominicana, Cuba e de outros países caribenhos.

 

Ao todo, os exportadores projetam mais de US$ 115 milhões em exportações nos próximos 12 meses somente a partir dos mais de 450 contatos estabelecidos com importadores que visitaram o espaço da ABPA e da ApexBrasil.

 

Na ação, que foi liderada pela coordenadora de marketing e promoção comercial da ABPA, Nayara Dalmolin, e pelo gerente de acesso a mercados, Gabriel Morelli, foram realizados encontros de negócios com potenciais clientes e importadores dos setores brasileiros.

 

Além disso, o Projeto Setorial Brazilian Pork – marca internacional da carne suína do Brasil – lançou durante a Expo Carnes y Lacteos o seu novo branding. Focado na valorização dos atributos do sabor e da qualidade da proteína, o projeto reforça o protagonismo do Brasil e da carne suína brasileira na construção de novos sabores por meio da culinária. Uma nova marca foi lançada, reforçando os novos atributos vinculados ao projeto, juntamente com um novo filme setorial, que pode ser conferido aqui: https://youtu.be/lezpfYhkPWk

 

“A ação no México foi positiva, em um momento em que vemos uma nova configuração surgir no comércio internacional, que deve fortalecer a presença do Brasil como grande parceiro da segurança alimentar global”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

 

A ação ocorre pouco mais de dois meses após a renovação do “Pacote contra a Inflação e a Fome” (PACIC, sigla em espanhol), ocorrida no dia 31 de dezembro de 2024. Criado para controlar efeitos inflacionários e escassez de alimentos, o pacote incentiva a oferta por meio da importação de produtos estratégicos, como a carne de frango e a carne suína, com ausência de cotas limitadoras com tarifa zero.

 

Apenas no primeiro bimestre, as exportações de carne de frango para o mercado mexicano cresceram 349,2%, saltando de 7 mil no ano passado para 31,6 mil toneladas nos dois primeiros meses deste ano. O mesmo ocorreu com carne suína, que registrou 4,2 mil toneladas importadas pelo México no período – para efeito de comparação, no mesmo período do ano passado foram apenas 25 toneladas.

EMBARQUES DE CARNE SUÍNA CRESCEM 17% EM FEVEREIRO

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 114,4 mil toneladas em fevereiro, número que supera em 17% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 97,8 mil toneladas.  É o melhor resultado já registrado no mês de fevereiro. 

Em receita, houve crescimento de 32,6%, com US$ 272,9 milhões em fevereiro deste ano, contra US$ 205,7 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. 

Considerando o primeiro bimestre, os embarques registraram elevação de 11,6%, com 220,4 mil toneladas neste ano, contra 197,5 mil toneladas embarcadas nos dois primeiros meses de 2024. 

No mesmo período comparativo, a receita cresceu 26,2%, com US$ 510,9 milhões neste ano, e US$ 404,8 milhões no ano anterior. 

Filipinas seguem como principais destinos das exportações, com 23 mil toneladas em fevereiro (+72% em relação ao ano anterior).  Em seguida estão China, com 19,4 mil toneladas (-26,2%), Hong Kong, com 13,4 mil toneladas (+49,8%), Japão, com 9 mil toneladas (+61,8%), Chile, com 8,3 mil toneladas (-0,2%), Singapura, com 6,5 mil toneladas (+3,6%), Argentina, com 4,8 mil toneladas (+313,1%), Uruguai, com 3,6 mil toneladas (+13,1%), Costa do Marfim, com 3,1 mil toneladas (+58,4%) e Vietnã, com 3 mil toneladas (+64,8%).

“Neste mês vimos também o México ganhar grande relevância, com mais de 2 mil toneladas, como resultado direto da renovação da renovação do programa de segurança alimentar mexicano.  Com isto, além dos bons indicadores de demanda das Filipinas, Japão e outras nações da Ásia, África e Américas projetam resultados positivos para este ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin . 

Principal exportador de carne suína do Brasil, Santa Catarina embarcou 61,8 mil toneladas em fevereiro (+14,2%), seguida pelo Rio Grande do Sul, com 23,9 mil toneladas (+13,8%), Paraná, com 17,9 mil toneladas (+48,1%), Minas Gerais, com 2,3 mil toneladas (+43,9%) e Mato Grosso, com 2,8 mil toneladas (+21%).