Comunicado à Imprensa

São Paulo, [21/05/2025] – Diante da atenção pública gerada em torno da Influenza Aviária, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) reforça que não há risco de contaminação pelo consumo de carne de frango e ovos.

A orientação está alinhada com os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Segundo o órgão, “Não há evidências de que qualquer pessoa tenha se infectado com gripe aviária por meio de alimentos.

A ABPA reforça que o preparo correto é o principal fator de segurança alimentar para qualquer situação sobre os alimentos.  O Ministério destaca, em seu portal oficial, a importância das boas práticas de higiene e cocção na manipulação de alimentos de origem animal:
 https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/pnsa/influenza-aviaria

Além disso, a entidade orienta a população a seguir medidas simples e eficazes em casa:

  • Cozinhar completamente carnes e ovos;
  • Evitar o consumo de alimentos crus ou mal cozidos;
  • Higienizar as mãos e utensílios após o preparo dos alimentos.

Com base em evidências científicas e nas recomendações das autoridades sanitárias nacionais e internacionais, o consumo de carne de frango e ovos no Brasil é, sempre foi e permanecerá seguro.

NOTA SETORIAL – Identificação de foco de H5N1

Com relação à identificação de foco de H5N1 em uma granja de aves do município de Montenegro (RS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) ressaltam a total transparência do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, juntamente com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul em relação à identificação, comunicação e contenção da situação, que é pontual.

A ABPA e a ASGAV estão apoiando o MAPA e a Seapi neste processo. Todas as medidas necessárias para o contingenciamento da situação foram rapidamente adotadas, e a situação está sob controle e monitoramento dos órgãos governamentais.

Ao mesmo tempo, as entidades confiam na rapidez das tratativas que serão adotadas pelo Ministério e pela Secretaria em todos os níveis, de tal forma que qualquer efeito decorrente da situação seja solucionado no menor prazo possível.

Por fim, a ABPA e a ASGAV lembram que a situação em questão – assim como qualquer outra ocorrência da enfermidade em aves – não representa qualquer risco ao consumidor final.

ABPA leva empresas brasileiras à SIAL China 2025 para reforçar parcerias e promover proteínas animais do Brasil

Evento acontece de 19 a 21 de maio, em Xangai; espaço contará com cinco agroindústrias exportadoras e foco em novos negócios com o mercado asiático

 

São Paulo, 15 de maio de 2025 – Em meio à missão oficial brasileira na China, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) participará, entre os dias 19 e 21 de maio, da SIAL China 2025, uma das maiores feiras de alimentos e bebidas do mundo, que será realizada no Shanghai New International Expo Center (SNIEC), na cidade de Xangai.

A entidade contará com um espaço exclusivo de 72 m², dedicado à promoção institucional e comercial das carnes de aves e suína brasileiras, além da genética avícola e dos ovos, que integram a pauta exportadora representada pela ABPA.

Estarão presentes cinco empresas associadas, que utilizarão o espaço da ABPA para reuniões com importadores, autoridades e potenciais clientes internacionais. Participam da ação as agroindústrias Alibem, Aurora, Bello, Somave e Vibra, referências em qualidade, sustentabilidade e presença global.

“A SIAL China é uma vitrine estratégica para o Brasil junto ao mercado asiático, especialmente no momento em que buscamos ampliar nossas parcerias e reforçar o posicionamento das nossas proteínas como soluções seguras, sustentáveis e acessíveis para a segurança alimentar global”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Além da agenda comercial, a presença institucional da ABPA na feira também terá como foco a valorização do status sanitário do Brasil – livre de Influenza Aviária na produção comercial – bem como os diferenciais logísticos e ambientais da produção brasileira, aspectos decisivos para compradores internacionais.

A participação brasileira na SIAL China faz parte do projeto Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck mantido pela ABPA em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), voltado à promoção setorial das proteínas animais do país em mercados-alvo.

Principal destino das exportações de carne de frango, a China importou 140,4 mil toneladas apenas no primeiro trimestre de 2025. De carne suína, foram 53,4 mil toneladas no mesmo período. Somados, os dois setores geraram receita de US$ 446 milhões nos três primeiros meses deste ano.

 

Mais informações sobre a SIAL China estão disponíveis em: www.sialchina.com.

ABPA e ApexBrasil renovam convênio com impacto direto nas exportações

Projeto anterior gerou US$ 3,9 bilhões em exportações; assinatura ocorreu em novo escritório da ABPA&ABIEC em Pequim;

 

São Paulo, 14 de maio de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) assinaram hoje o novo convênio que fortalece as estratégias de exportações das proteínas de aves, suínos e ovos do Brasil.  A assinatura ocorreu no novo escritório da ABPA e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), inaugurado em Pequim (China).

Assinado pelo presidente da ABPA, Ricardo Santin, e pelo presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana, o novo convênio será ampliado em volume de ações diretas de negócios e de fortalecimento da imagem setorial no mercado global.

Com ciclo de dois anos, o novo projeto será ampliado em 50% no número de feiras – de 6 para 9 participações com espaços exclusivos e a presença das indústrias exportadoras, incluindo mercados estratégicos como as Filipinas – além da promoção de projetos especiais (com missões internacionais de compradores, jornalistas e stakeholders ao mercado brasileiro) e de imagem internacional em grandes eventos globais, como a COP 30, Expo Mundial, Copa do Mundo 2026 e outros. Novas campanhas e ações promocionais também estão previstas no novo convênio.

“O novo convênio conta com uma gama de ações e uma ampliação estratégica na promoção de negócios que deverão gerar impactos diretos nas exportações brasileiras.  A inclusão de novos mercados-alvo também é uma sinalização da maturidade do projeto, que agora vislumbra outros eixos de atuação”, avalia a gestora do projeto e gerente de marketing e promoção comercial da ABPA, Isis Sardella.

Com duração menor (1 ano e meio) e menos ações em feiras internacionais (6 ao todo), o convênio anterior gerou US$ 3,9 bilhões em negócios sequentes à participação nos eventos.  Apenas durante as participações nas exposições (como a Anuga Alemanha, Sial Paris, Gulfood e Sial China), foram consolidados US$ 820 milhões em exportações de aves, suínos e ovos made in Brazil.   Diversas ações de imagem voltadas ao papel feminino no desenvolvimento setorial, de reforço à sustentabilidade setorial, entre outros pontos, também fizeram parte da programação.

“O convênio deve apoiar o Brasil a estabelecer novos patamares de negócios em exportações, que já sinalizam recorde para este ano.  Vai ao encontro de uma nova fase da estratégia brasileira de promoção da proteína animal, com novos mercados, novas estruturas e a expectativa de geração de mais receitas cambiais para os setores e as comunidades produtoras de aves, suínos e ovos do nosso país”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Novo espaço em Pequim – A assinatura ocorreu em meio à inauguração do novo espaço da ABPA e da ABIEC , com o apoio da ApexBrasil, em Pequim.

A solenidade de abertura do espaço promovida por Santin, Viana e pelo presidente da ABIEC, Roberto Perosa, contou com a presença de diversas autoridades brasileiras, incluindo o Secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Luís Rua, o Secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Márcio Rosa, o embaixador do Brasil em Pequim, Marcos Galvão, entre outros.

Na ocasião, a ABPA e a ABIEC também assinaram um Memorando com  a ApexBrasil e o Ministério da Agricultura e Pecuária, com o objetivo de fortalecer as ações de fomento às exportações de proteínas animais do Brasil.

 

Abertura de mercado chinês para miúdos de frangos, carne de pato e carne de peru amplia pauta exportadora com principal parceiro da proteína animal do Brasil

Trabalho sólido de negociação pelo Ministério da Agricultura gera oportunidades para setores avícolas brasileiros com potencial de expansão internacional

São Paulo, 13 de maio de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou o anúncio do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil sobre a abertura do mercado da China para miúdos de frangos, carne de peru e carne de patos provenientes de estabelecimentos brasileiros.

O anúncio foi feito em meio à missão presidencial do Brasil na China, maior parceiro comercial do setor de proteína animal do Brasil, para onde foram destinadas, em 2024, mais de 770 mil toneladas de carne de frango e de carne suína produzidas nas indústrias brasileiras.

Agora, a abertura do mercado chinês para três novos produtos de aves abre oportunidade para a ampliação da pauta exportadora, entre um novo segmento em frangos (incluindo coração, fígado e moela), além de duas novas proteínas, de patos e de perus, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

“Essa é a uma verdadeira conquista amplamente negociada pelo Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e seus secretários Luís Rua e Carlos Goulart, em segmentos que têm demanda no maior parceiro comercial do Brasil. É um resultado direto desta missão, que mostra, também, a confiança chinesa na capacidade brasileira de fornecer produtos de alta qualidade, com sanidade e em oferta adequada ao mercado”, ressalta Santin, que participa da missão.

Exportações de ovos crescem em abril e brasil amplia presença em novos mercados

Com destaque para os Estados Unidos e Japão, setor projeta retomada no ano e consolidação de novos fluxos comerciais

São Paulo, 12 de maio de 2025 – As exportações brasileiras de ovos (considerando produtos in natura e processados) totalizaram 4,3 mil toneladas em abril, volume 271% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 1,17 mil toneladas, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em receita, os embarques geraram US$ 10,57 milhões, resultado 252,9% maior que o obtido em abril de 2024, quando as exportações totalizaram US$ 2,99 milhões.

Com o desempenho do mês, o acumulado do quadrimestre de 2025 alcança 13 mil toneladas, alta de 133,8% em relação ao mesmo período do ano passado, com 5,5 mil toneladas. A receita no período chegou a US$ 28,3 milhões, alta de 152,6%, em relação ao mesmo período de 2024, com US$ 11,2 milhões.

“O mês de abril mantém o ritmo positivo das exportações de ovos, com presença crescente do produto brasileiro em mercados de alto valor e rigor sanitário. A ampliação das vendas para os Estados Unidos e o Japão, por exemplo, reforça a confiança internacional na qualidade e na segurança da nossa produção”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Destaques de abril

Entre os principais destinos, os Estados Unidos lideraram as importações de ovos do Brasil no mês, com 2,8 mil toneladas embarcadas e receita de US$ 6,3 milhões. O Japão aparece na sequência, com 371 toneladas (+298,9%) e receita de US$ 777 mil (+299,7%).

Outros destaques:

  • México: 242 toneladas embarcadas – país que retoma posição entre os principais compradores;
  • Chile: 638 toneladas (-11,7%), com receita de US$ 1,58 milhão (-8,4%);
  • Uruguai: 83 toneladas (+18,6%), com receita de US$ 406 mil (+61,6%);
  • União Europeia: 22 toneladas (+64%), com receita de US$30 mil (-21,6%);
  • Libéria: 15 toneladas (+36,7%) com receita de US$40 mil (+51,9%);
  • Ilhas Marshall e Aruba também integraram a lista de destinos do mês.

“Estamos observando uma recomposição estratégica da pauta exportadora. Os embarques estão mais diversificados e com presença em mercados que demandam produtos com alto padrão de qualidade, abrindo caminho para a consolidação de fluxos duradouros”, analisa Santin.

O mundo celebra o dia do frango: uma proteína que nutre, gera empregos e transforma regiões

Com uma produção de quase 30 milhões de toneladas na América Latina, a carne de frango é símbolo de segurança alimentar e desenvolvimento

 

9 de maio de 2025 – Neste sábado (10), nações produtoras de todo o mundo celebram o Dia Mundial do Frango, uma data instituída para homenagear um dos alimentos mais consumidos, acessíveis e estratégicos para a segurança alimentar global: a carne de frango. Nesse cenário, a América Latina exerce um papel de liderança mundial, segundo o Instituto Latinoamericano do Frango (ILP, sigla em espanhol), órgão vinculado à Associação Latinoamericana de Avicultura (ALA).

A origem da celebração remonta a campanhas de valorização promovidas por entidades internacionais do setor avícola, em reconhecimento ao papel fundamental dessa proteína na nutrição, geração de empregos e combate à fome.

Em 2024, a produção mundial de carne de frango superou as 103 milhões de toneladas, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Desse total, quase 30% vieram da América Latina, de acordo com estimativas do ILP/ALA. Ao todo, 29,9 milhões de toneladas foram produzidas por países da região.

A América Latina também se destaca como grande exportadora global. Das 13,5 milhões de toneladas exportadas mundialmente, 5,7 milhões de toneladas têm origem em países latino-americanos.

O Brasil tem parte fundamental neste processo. Sozinho, o país produziu 14,9 milhões de toneladas no ano passado, exportando mais de 5,1 milhões de toneladas para mais de 150 países em todo o mundo.

 

Impacto social e econômico na região

O impacto da avicultura na América Latina vai muito além dos volumes produtivos. Com uma população estimada em 663,7 milhões de pessoas (dados da CEPAL), a região não só apresenta um alto consumo dessa proteína — com média de 39,6 kg por habitante, uma das mais elevadas do planeta — como também depende do setor como motor de desenvolvimento econômico e social.  No Brasil, o consumo per capita alcança 45,5 quilos.

Estima-se que a cadeia avícola latino-americana gere milhões de empregos diretos e indiretos, especialmente em áreas rurais e cidades de porte médio, onde a produção de carne de frango representa acesso à renda, inclusão produtiva e dinamização de cadeias industriais locais.

Além de impulsionar economias locais, a produção avícola na América Latina se destaca por seus altos padrões sanitários e sustentabilidade ambiental, com uso eficiente de recursos naturais e baixas emissões de carbono por quilo produzido, quando comparada a outras proteínas.

“Celebrar esta data é fundamental, não apenas para reconhecer o valioso trabalho das nossas cadeias produtivas, mas também para reafirmar o compromisso que temos, como grandes produtores, com a segurança alimentar de nossas nações e do mundo. A carne de frango é muito mais do que uma fonte de nutrição: é uma ferramenta de desenvolvimento, inclusão e sustentabilidade”, afirma María del Rosario Penedo de Falla, presidente da ALA.

 

A carne de frango como aliada da nutrição e da saúde

De acordo com o CINCAP (Centro de Informação Nutricional da Carne de Frango da Argentina), 150 gramas de peito de frango sem pele oferecem:

  • 32 g de proteínas de alto valor biológico, com todos os aminoácidos essenciais;
  • Baixo teor de gorduras saturadas;
  • Niacina (vitamina B3, essencial para o metabolismo energético, prevenção de doenças neurológicas e saúde da pele;
  • Triptofano, aminoácido precursor da serotonina, que contribui para a regulação do humor e do sono.

Por ser leve, de fácil digestão e versátil, a carne de frango é ideal para todas as fases da vida — desde a alimentação complementar de bebês até idosos —, bem como para atletas e pessoas em processos de recuperação nutricional.

 

Sobre o Dia Mundial do Frango

O Dia Mundial do Frango é celebrado internacionalmente em 10 de maio, e foi criado pelo International Poultry Council (IPC) com o objetivo de reconhecer o valor dessa proteína para uma alimentação segura, acessível e sustentável. Em uma era marcada por desafios como o crescimento populacional e as mudanças climáticas, a carne de frango se consolida como alimento estratégico para garantir nutrição de qualidade a bilhões de pessoas.

 

INFORMAÇÕES

Instituto Latinoamericano do Frango (ILP)

coordinadorilp@avicolatina.com

www.ilp-ala.org

Exportações de carne suína crescem em abril e setor mantém curva positiva em 2025

Avanço em mercados estratégicos impulsiona resultado do mês; Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná registram forte crescimento nas vendas internacionais

São Paulo, 9 de maio de 2025 – As exportações brasileiras de carne suína (considerando produtos in natura e processados) alcançaram 129,2 mil toneladas em abril de 2025, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número representa um crescimento de 14,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram exportadas 112,7 mil toneladas.

Em receita, as vendas internacionais do mês somaram US$ 301,5 milhões, valor 24,7% superior ao registrado em abril de 2024, com US$ 241,9 milhões.

No acumulado do primeiro quadrimestre de 2025, o Brasil embarcou 466 mil toneladas de carne suína, alta de 15,9% em comparação ao mesmo período do ano passado (402,2 mil toneladas). A receita cambial no período atingiu US$ 1,09 bilhão, crescimento de 29,9% em relação aos US$ 839,6 milhões obtidos entre janeiro e abril de 2024.

“O resultado de abril reforça a tendência de alta nas exportações em 2025, com avanço nos principais mercados e expansão em destinos estratégicos da Ásia e América Latina. Além do aumento em volume, o setor registra uma valorização importante na receita, refletindo a qualidade do produto brasileiro e o reconhecimento internacional do nosso status sanitário”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Principais destinos em abril de 2025:

  • Filipinas – 29,8 mil toneladas (+78,4%), com US$ 66,2 milhões (+90,4%);
  • China – 15,1 mil toneladas (-30,0%), com US$ 32,4 milhões (-29,2%);
  • Hong Kong – 12,2 mil toneladas (+34,1%), com US$ 29,9 milhões (+63,6%);
  • Chile – 9,1 mil toneladas (+24,7%), com US$ 22,9 milhões (+45,8%);
  • México – 7,3 mil toneladas (+121,6%), com US$ 16,7 milhões (+109,9%);
  • Japão – 7,2 mil toneladas (+2,0%), com US$ 25 milhões (+10,9%);
  • Singapura – 6,7 mil toneladas (-17,7%), com US$ 19,2 milhões (-0,7%)
  • Argentina – 5,9 mil toneladas (+630,0%), com US$ 16,5 milhões (+693,0%);
  • Estados Unidos – 4,7 mil toneladas (+43,6%), com US$ 7,3 milhões (+27,2%).

Desempenho por estado exportador

Os principais estados exportadores de carne suína em abril foram:

  • Santa Catarina – 66,3 mil toneladas, com alta de 6,8% em relação a abril de 2024;
  • Rio Grande do Sul – 27,9 mil toneladas, com crescimento de 29,2%;
  • Paraná – 21,5 mil toneladas, registrando expansão de 25,5%.
  • Minas Gerais – 3,5 mil toneladas, incrementando em 114,7%;
  • Mato Grosso – 2,9 mil toneladas, com retração de 26,7%.

A ABPA projeta que o ritmo positivo se manterá nos meses seguintes, impulsionado por novas aberturas de mercado, maior previsibilidade logística e negociações sanitárias em curso com mercados da América do Norte e do Sudeste Asiático. A manutenção dos padrões de biossegurança e o compromisso com práticas sustentáveis seguirão como alicerces para a expansão da carne suína brasileira no comércio global.

Exportações de carne de frango mantém estabilidade em abril, com crescimento no acumulado do ano

Volume embarcado no mês se manteve próximo ao recorde de 2024; receita em dólar cresce 2,7%, impulsionada por novos mercados e desempenho da União Europeia

 

São Paulo, 8 de maio de 2025 – Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) geraram receita de US$ 906,1 milhões, com crescimento de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 882,2 milhões.

Em volume, os embarques totalizaram 475,9 mil toneladas em abril, volume próximo ao exportado no mesmo período de 2024, quando foram embarcadas 480,7 mil toneladas (queda de apenas 1,0%).

Com o resultado, o acumulado do quadrimestre de 2025 alcançou 1,86 milhão de toneladas, volume 9,5% superior ao registrado no mesmo período de 2024, com 1,70 milhão de toneladas. Em receita, o total embarcado nos quatro primeiros meses do ano chegou a US$ 3,49 bilhões, avanço de 15,5% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior (US$ 3,02 bilhões).

“O desempenho de abril consolida a tendência de crescimento nas exportações de carne de frango no ano, com manutenção de volumes expressivos e crescimento consistente em receita. A diversificação dos mercados e o bom desempenho em destinos como União Europeia e África do Sul compensaram a retração pontual em países como China e Japão”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

 

Entre os principais destinos em abril, destacam-se:

  • China: 51,9 mil toneladas ( -10% sobre abril/24), com US$ 127,1 milhões em receita (-1,5%);
  • União Europeia: 26,8 mil toneladas (+42,8%), com forte alta na receita: US$ 83,5 milhões (+65,2%);
  • África do Sul: 26,5 mil toneladas (-3,3%), com receita de US$ 14,9 milhões (-3,4%);
  • México: 18 mil toneladas (-4,6%), com US$ 42,7 milhões (-5,6%);
  • Filipinas: 26,9 mil toneladas (-8,6%), mas com leve aumento de receita: US$ 22,5 milhões (+1,1%).

“Chama atenção o avanço da carne de frango brasileira em mercados com maior valor agregado e exigências técnicas específicas, em especial, a União Europeia. Isso reforça a competitividade do setor e o reconhecimento da sanidade e rastreabilidade dos nossos produtos”, complementa Santin.

Entre os estados exportadores, o Paraná segue na liderança, embarques de 187,3 mil toneladas em abril (-4,8% em relação ao mesmo período do ano passado, seguido por Santa Catarina, com 108,3 mil toneladas (+4,2%), *Rio Grande do Sul*, com 64,8 mil toneladas (-6,4%), São Paulo, com 27,7 mil toneladas (+6,5%) e Goiás, com 24,6 mil toneladas (+5,9%).

A expectativa da ABPA é de que o ritmo de crescimento se mantenha ao longo do primeiro semestre, com impacto positivo nas exportações totais do ano. O setor segue atento à dinâmica internacional de preços, logística e às negociações sanitárias em curso, especialmente em mercados do Oriente Médio e da Ásia.

ABPA e ABIEC reforçam presença na Ásia com novo escritório

Nova estrutura institucional será base avançada das proteínas animais do Brasil no principal destino das exportações do setor

São Paulo, 8 de maio de 2025 –  Focadas na ampliação das relações com o principal destino internacional da proteína animal do Brasil, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) inauguram, na quarta-feira, dia 14, um escritório conjunto dos setores produtivos em Pequim (China), instalados com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

A nova estrutura também apoiará ações institucionais promovidas pelos projetos setoriais Brazilian Beef, Brazilian Chicken, Brazilian Pork e Brazilian Egg, Brazilian Breeders, Brazilian Duck, mantidos pelas entidades em parceria com a ApexBrasil.

Localizado no coração diplomático e comercial da capital chinesa, o novo escritório será um hub institucional e operacional para as associações na Ásia, oferecendo suporte direto às empresas associadas, promovendo o relacionamento com autoridades locais e apoiando ações comerciais e promocionais em toda a região.

Na avaliação do presidente da ABIEC, Roberto Perosa, a instalação do escritório representa um avanço importante na estrutura de apoio às exportações brasileiras de proteínas animais, especialmente em um cenário de intensificação das relações comerciais e sanitárias com os mercados asiáticos.

“Estabelecer uma estrutura fixa na capital chinesa é uma iniciativa fundamental para garantir mais previsibilidade e agilidade na interlocução com o governo local, especialmente em temas sanitários, regulatórios e comerciais. A presença institucional da ABIEC no país também reforça o suporte às empresas associadas e contribui para uma atuação mais coordenada, próxima e eficaz em toda a região”, afirma Roberto Perosa, presidente da ABIEC.

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a iniciativa representa um marco estratégico para o setor de proteínas animais do Brasil, consolidando uma base institucional no maior mercado de destino das exportações brasileiras do setor.

“A presença física em Pequim reforça o compromisso do Brasil com seus parceiros asiáticos e amplia nossa capacidade de atuação institucional. Estar presente onde as decisões são tomadas é essencial para fortalecer relações, entender e atender demandas locais e promover as credenciais sanitárias e sustentáveis das nossas proteínas. Este é um movimento estratégico para ampliar o protagonismo do Brasil como parceiro confiável da segurança alimentar mundial. A base em Pequim funcionará como uma ponte entre os setores produtivos brasileiros e os mercados asiáticos, favorecendo a construção de parcerias de longo prazo e a resposta a demandas comerciais e sanitárias com mais agilidade e proximidade”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Principal destino das exportações de carne de frango, a China importou 140,4 mil toneladas apenas no primeiro trimestre de 2025. De carne suína, foram 53,4 mil toneladas no mesmo período.

No caso da carne bovina, as exportações brasileiras para a China totalizaram 284,6 mil toneladas nos três primeiros meses do ano (42,1% do total exportado). Somados, os três setores geraram uma receita de aproximadamente US$ 1,81 bilhão no período.

O escritório funcionará no Prosper Center, na sala 509 do 5° andar, localizado na Guanghua Road, número 5, em Chaoyang, região central de Pequim. A estrutura foi escolhida para facilitar a atuação conjunta das associações e o atendimento às empresas associadas que operam na Ásia.

 

Sobre a ABPA

A ABPA é a representação político-institucional da avicultura do Brasil. Congrega mais de 140 empresas e entidades dos vários elos, responsáveis por uma pauta exportadora superior a US$ 12 bilhões. Sob a tutela da ABPA está a gestão, em parceria com a ApexBrasil, das cinco marcas setoriais das exportações brasileiras de aves: Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck. Por meio de suas marcas setoriais, a ABPA promove ações especiais em mercados-alvo e divulga os diferenciais dos produtos avícolas do Brasil – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e fomenta novos negócios para a cadeia exportadora de ovos, de material genético e de carne de frangos.

Sobre Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders, Brazilian Duck e Brazilian Pork

Os Projetos Setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders, Brazilian Duck e Brazilian Pork são mantidos pela ABPA em parceria com a ApexBrasil com o objetivo de promover junto ao mercado internacional as carnes de frangos, de suínos, patos, ovos e material genético produzidos no Brasil. Por meio da participação em feiras, realização de workshops e outras ações especiais de promoção comercial, os projetos valorizam atributos destes setores produtivos – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e valorizam as marcas internacionais dos produtos, fomentando novos negócios para os exportadores brasileiros. Cerca de 62 empresas participam dos projetos atualmente. Informações sobre como fazer parte dos projetos setoriais podem ser obtidas pelo e-mail Isis.sardella@abpa-br.org.

Sobre a Abiec – www.abiec.com.br

Criada em 1979, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) reúne 45 empresas do setor no país, responsáveis por 98% da carne negociada para mercados internacionais. Sua criação foi uma resposta à necessidade de uma atuação mais ativa no segmento de exportação de carne bovina no Brasil, por meio da defesa dos interesses do setor, ampliação dos esforços para redução de barreiras comerciais e promoção dos produtos nacionais. Atualmente, o Brasil produz em torno de 10 milhões de toneladas de carne bovina, aproximadamente 30% são negociados para dezenas de países em todo o mundo, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade.

Sobre o Brazilian Beef

Iniciado em 2001, o projeto setorial Brazilian Beef, uma parceria entre ApexBrasil e Abiec, tem o objetivo de fortalecer a imagem da carne bovina brasileira, melhorando a percepção de sua qualidade nos países importadores e ampliando, assim, a participação brasileira no mercado mundial de carnes. Em 20 anos, já foram firmados dez projetos, com investimentos de mais de R$ 60 milhões e crescimento das exportações em mais de 500%.

Sobre a ApexBrasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira.

Para alcançar os objetivos, a ApexBrasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil.

A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.