Autodeclaração deve acelerar normalidade das exportações, ressalta a ABPA

São Paulo, 18 de junho de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a oficialização da autodeclaração do Brasil de Livre de Influenza Aviária entregue hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária para a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, este é um passo definitivo para agilização das negociações para o restabelecimento das exportações brasileiras frente aos diversos mercados que hoje aplicam algum tipo de restrição ou suspensão.

“O vazio sanitário de 28 dias compreende dois ciclos de vida do vírus, para garantir que a granja com a ocorrência esteja totalmente livre. A autodeclaração restabelece o nosso status sanitário. No momento em que dezenas de nações, incluindo todas as grandes produtoras de aves, enfrentam problemas e ocorrências em suas respectivas produções, nós superamos a única ocorrência de toda a história da avicultura que é a maior exportadora e segunda maior produtora mundial de carne de frango. Estamos confiantes no rápido restabelecimento da normalidade no fluxo dos embarques e no reforço de nosso papel em prol da segurança alimentar global”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

ABPA celebra retomada de importações mexicanas de carne de frango do Brasil

São Paulo, 11 de junho de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou o avanço conquistado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (MAPA) junto às autoridades mexicanas, com o restabelecimento da maior parte do fluxo de exportações de carne de frango com destino à nação norte-americana.

A reabertura foi confirmada hoje pelo MAPA, após amplas negociações com autoridades da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural do México (equivalente ao ministério brasileiro), e é válida para todas as unidades habilitadas, exceto aquelas localizadas no Estado do Rio Grande do Sul.

“Este é um importante passo para a normalização do fluxo de exportações brasileiras após a situação isolada e já erradicada de Influenza Aviária. O México está entre os dez principais destinos de nossas exportações e tem registrado forte alta nas importações. A expectativa agora é pelo restabelecimento total das exportações, com a possível reinclusão do Rio Grande do Sul”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Entre janeiro e maio deste ano, o México importou 86,8 mil toneladas de carne de frango do Brasil, número que superou em 44,8% as 59,9 mil toneladas registradas no ano passado. A receita dos embarques deste ano alcançou US$ 208,7 milhões, saldo 43,7% maior em relação aos cinco primeiros meses de 2024, com US$ 145,2 milhões. O México segue como o oitavo principal destino das exportações brasileiras neste ano.

Exportações de ovos crescem 295,8% em maio

As exportações brasileiras de ovos (incluindo in natura e processados) totalizaram 5.358 toneladas em maio, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).  O número supera em 295,8% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 1.354 toneladas. 

A receita dos embarques em maio acumula alta de 356,2%, com US$ 13,756 milhões registrados no quinto mês deste ano contra US$ 3,015 milhões no mesmo período do ano passado. 

No ano (janeiro a maio), as exportações de ovos totalizaram 18.357 toneladas, volume 165,6% maior em relação às 6.912 toneladas exportadas no mesmo período do ano passado.  

Em receita, a alta nos cinco primeiros meses do ano chegou a US$ 42,100 milhões, saldo 195,8% maior em relação ao registrado no ano anterior, com US$ 14,235 milhões. 

Os embarques para os Estados Unidos – principal destino das exportações – cresceram 996% entre janeiro e maio deste ano, totalizando 9.735 toneladas. Em seguida estão o Chile, com 2.354 toneladas (+10,8%), Emirados Árabes Unidos, com 1.422 toneladas (-13,8%), Japão, com 1.422 toneladas (160,9%) e México, com 1.050 toneladas (sem período comparativo. 

No comparativo mensal (maio 2025 x maio 2024), os Estados Unidos registraram crescimento de 1.384%, com 4.166 toneladas exportadas.  Foi seguido pelo Chile, com 534 toneladas (-22,3%), México, com 232 toneladas (sem período comparativo), Japão, com 205 toneladas (+132,7%) e Angola, com 102 toneladas (sem período comparativo). 

“O setor de ovos tem acumulado forte alta em exportações, em meio à uma reconfiguração do fluxo de embarques que agora passa a ter Estados Unidos, Japão e México, entre os principais destinos dos produtos. Mesmo com as suspensões  decorrentes do foco pontual de Influenza Aviária, as vendas seguiram em ritmo elevado, demonstrando a confiança dos mercados na biosseguridade brasileira”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Exportações de carne suína crescem 13,7% em maio

São Paulo, 09 de junho de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que as exportações brasileiras de carne suína (incluindo todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 118,7 mil toneladas, volume 13,7% superior ao registrado no mesmo período do mesmo período do ano passado, com 104,4 mil toneladas. 

Em receita, houve incremento de 29,3% no comparativo mensal, com US$ 291,1 milhões em maio deste ano, contra US$ 225,2 milhões no mesmo período do ano passado. 

No acumulado do ano (janeiro a maio), os embarques chegaram a 584,8 mil toneladas, número 15,4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 506,6 mil toneladas. 

Em receita, o saldo realizado nos cinco primeiros meses deste ano chegou a US$ 1,381 bilhão, desempenho 29,8% maior em relação ao ano anterior, com US$ 1,064 bilhão. 

Principal destino das exportações de carne suína do Brasil, as Filipinas importaram 28,2 mil toneladas em maio, desempenho 115% superior ao embarcado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão China, com 11,9 mil toneladas (-43%), Chile, com 10,9 mil toneladas (+21%), Singapura, com 8,3 mil toneladas (+7,1%) e Japão, com 8,2 mil toneladas (+60%).

“As Filipinas avançaram em sua posição como principal destino da carne suína do Brasil, e novos mercados ganharam protagonismo no ranking dos principais importadores do nosso produto.  Houve significativo aumento da capilaridade das exportações do setor no mercado internacional e a expectativa é que esse fluxo siga elevado ao longo desse ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Santa Catarina segue como principal exportador de carne suína do Brasil, com 59,6 mil toneladas exportadas em maio deste ano (+8,7% em relação ao mesmo período do ano passado), seguida pelo Rio Grande do Sul, com 27,3 mil toneladas (+15,8%), Paraná, com 19,2 mil toneladas (+28,9%), Mato Grosso, com 3 mil toneladas (-10,2%) e Minas Gerais, com 2,9 mil toneladas (+25,1%).

Exportações de carne de frango mantêm patamares de 400 mil ton

Veja avaliação do presidente da ABPA, Ricardo Santin: https://drive.google.com/file/d/1BEy-bpgEhBjLwbFGZfZissuPW1tjmwxU/view?usp=sharing

São Paulo, 06 de junho de 2025 – As exportações brasileiras de carne de frango (incluindo todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 393,4 mil toneladas em maio, de acordo com levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).  O número é 12,9% menor em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, com 451,6 mil toneladas. 

A receita de exportações obtida no período totalizou US$ 741,1 milhões, saldo 9,5% menor em relação ao mesmo mês do ano passado, com US$ 818,7 milhões.

“Mesmo com as suspensões aplicadas pelos cerca de 20 mercados, incluindo alguns dos principais destinos das exportações de carne de frango, os embarques se mantiveram próximos das 400 mil toneladas.  O impacto, até aqui, foi proporcionalmente menor em relação à relevância no histórico de importações dos países com suspensões aplicadas.  Esse é um indicativo de que o redirecionamento de cargas está ocorrendo como forma de manter o fluxo dos embarques no mercado internacional”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin. 

No ano (janeiro a maio), o volume exportado chegou a 2,256 milhões de toneladas, número 4,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 2,152 milhões de toneladas. 

Já a receita registrada nos cinco primeiros meses deste ano chegou a US$ 4,234 bilhões, saldo 10,18% superior ao alcançado no mesmo período de 2024, com US$ 3,842 bilhões. 

Entre os mercados que influenciaram o resultado das exportações de maio estão a China, com importações de 35,8 mil toneladas (-28% em relação ao mesmo período do ano anterior), África do  Sul, com 25,5 mil toneladas (-20,5%) e México, com 16,6 mil toneladas exportadas (-18,8%).  Ao mesmo tempo, as exportações para a União Europeia cresceram 46,2%, com 24,8 mil toneladas registradas no mês.

“A queda nos volumes embarcados ocorreu dentro do projetado pelo setor, considerando as suspensões decorrentes após o registro do foco de Influenza Aviária em granja comercial, situação esta que já foi resolvida.   As vendas para China, África do Sul e México retraíram nos patamares esperados.  No caso da União Europeia, as vendas para o mercado vinham em ritmo consideravelmente elevado, o que justifica a alta, mesmo com a autossuspensão aplicada na segunda quinzena de maio”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.