Hoje é dia do avicultor: ABPA destaca papel estratégico do produtor

Projeções positivas mostram avicultor no centro de momento de avanços para o setor

 

O Brasil celebra hoje (28) o Dia do Avicultor, data que homenageia os profissionais responsáveis por uma das cadeias produtivas mais relevantes para a segurança alimentar global. Reconhecida mundialmente por sua eficiência e qualidade, a avicultura brasileira exporta atualmente para mais de 150 países, e tem no produtor e a produtora integrados e independentes a base da sua competitividade, biosseguridade e expansão sustentável.

As projeções para os próximos anos reforçam a importância crescente da avicultura no fornecimento de alimentos seguros, acessíveis e de alto valor nutricional, tanto para o mercado interno quanto para o comércio internacional. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a produção brasileira de carne de frango deverá atingir até 15,4 milhões de toneladas em 2025, com crescimento de 3,2% em relação a 2024. Para 2026, o volume poderá chegar a 15,7 milhões de toneladas, consolidando o Brasil como o maior exportador global da proteína.

Mesmo após enfrentar o maior desafio sanitário de sua história recente, o setor avícola demonstrou resiliência e capacidade de resposta rápida, o que foi possível graças à dedicação diária dos avicultores, que mantêm rígidos protocolos de biosseguridade em suas granjas, contribuindo para a prevenção de doenças e a preservação do status sanitário brasileiro.

“Os avicultores brasileiros são o pilar de um sistema que alimenta o país e o mundo. São homens e mulheres quem, junto com técnicos e toda a força sanitária envolvida, garantem a biosseguridade das granjas, adotam as boas práticas de produção e respondem com agilidade diante dos desafios sanitários. A força da nossa cadeia está na base — e essa base tem nome: os avicultores”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Além da produção recorde, o mercado interno também mostra forte demanda, com projeção de até 10,2 milhões de toneladas de carne de frango disponíveis para consumo em 2025. O consumo per capita deverá atingir 47,8 kg por habitante, retomando os patamares históricos do setor.

Em ovos, conforme as projeções da ABPA, a produção brasileira deverá atingir até 62 bilhões de unidades em 2025, número 7,5% superior ao total registrado em 2024, que foi de 57,683 bilhões de unidades. Para 2026, espera-se nova expansão, com até 65 bilhões de unidades produzidas, o que representa alta de 4,8% sobre o ano anterior. O consumo per capita deverá passar de 269 unidades por habitante em 2024 para 288 unidades em 2025 (+7,1%) e 306 unidades em 2026 (+6,3% sobre o ano anterior).

As exportações do setor devem alcançar até 40 mil toneladas em 2025, o que representa um crescimento de 116,6% em relação às 18.469 toneladas embarcadas em 2024. Para 2026, a expectativa é de novos avanços, com até 45 mil toneladas exportadas, 12,5% a mais que o volume previsto para este ano.

“É fundamental valorizar quem está no campo. Os avicultores e avicultoras não apenas sustentam o abastecimento alimentar de milhões de brasileiros, mas também levam o alimento brasileiro a mesas em todo o planeta. Por isso, neste 28 de agosto, celebramos muito mais do que uma profissão — celebramos a missão de alimentar com responsabilidade, técnica e compromisso”, complementa Santin.

A ABPA parabeniza todos os avicultores brasileiros pelo seu trabalho incansável, e reforça o compromisso com o fortalecimento da produção, da sanidade animal e da imagem internacional da avicultura do Brasil.

Brasil promove seminário técnico no México sobre segurança alimentar e comércio internacional de proteína animal

Segunda edição do Road Show 2025 da ABPA debaterá critérios da OMSA para fortalecer o acesso a mercados agropecuários

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), promoverá no próximo dia 28 de agosto, na Cidade do México, a segunda edição do ROAD SHOW INTERNACIONAL “No Borders for Food: Parcerias para Segurança Alimentar”.

A iniciativa tem como objetivo ampliar o diálogo técnico e institucional com autoridades sanitárias e importadores sobre o papel das normas da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA/WOAH) na construção de um comércio internacional mais previsível, seguro e baseado em evidências científicas.

O seminário será realizado sob o tema “México-Brasil: Proteína Animal – Decisiones Basadas en la OMSA para Seguridad Alimentaria”, e ocorrerá no contexto da missão presidencial brasileira à capital mexicana. Estão previstas as participações de autoridades brasileiras e mexicanas, incluindo representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), da ApexBrasil, da Embaixada do Brasil no México, da Secretaría de Agricultura y Desarrollo Rural (SADER), além de associações locais de importadores e processadores de alimentos.

Esta será a segunda edição do Road Show, que teve início nas Filipinas, em 8 de agosto, com grande êxito. O evento inaugural contou com a presença do embaixador do Brasil em Manila, Gilberto Fonseca Guimarães de Moura, da adida agrícola Virginia Carpi, de representantes do Department of Agriculture filipino e de lideranças empresariais do setor de carnes, em uma demonstração clara de apoio aos princípios da OMSA como base técnica para decisões comerciais sanitárias.

“O México é um mercado estratégico e parceiro de longa data da cadeia de proteína animal brasileira. Ao promover este seminário no contexto da missão presidencial, reforçamos o compromisso do Brasil com o comércio baseado em ciência, transparência e diálogo técnico. Estamos construindo pontes institucionais que garantam previsibilidade e segurança alimentar para os dois lados”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Entre os principais destinos para a proteína animal do Brasil, o México foi o 9º maior destino das exportações brasileiras de carne de frango, com 191,4 mil toneladas embarcadas, em 2024, e receita de US$ 403,2 milhões. Além disso, há crescente demanda na ampliação das exportações de carne suína, ovos e material genético avícola para o país. A iniciativa da ABPA busca fortalecer a cooperação regulatória e institucional entre os dois países, promovendo o entendimento mútuo sobre práticas sanitárias modernas como a regionalização e a proporcionalidade.

O ROAD SHOW 2025 prevê ainda novas edições em outros mercados prioritários, como China, União Europeia, África do Sul, Chile, Malásia, Peru, Canadá e Arábia Saudita. A proposta é reunir autoridades, técnicos e importadores para construir consensos em torno das diretrizes da OMSA, favorecendo o acesso a mercados com base em critérios legítimos, reconhecidos internacionalmente.

O seminário no México será promovido pelas marcas setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck, com o apoio institucional do Governo Federal do Brasil.

Mais informações sobre o evento e as próximas etapas do Road Show estão disponíveis nos canais oficiais da ABPA.

Brasil deve registrar desempenhos positivos em produção e exportações de proteína animal, aponta a ABPA

São Paulo, 20 de agosto de 2025 – A avicultura e a suinocultura do Brasil deverão registrar desempenhos positivos em produção, exportações e consumo de produtos, projeta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa realizada hoje de manhã, em São Paulo (SP).

Em um semestre marcado pela superação do maior desafio setorial já imposto às proteínas – a identificação de uma situação sanitária pontual de uma enfermidade de nível global, a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade – as projeções indicam a perspectiva setorial de retomada do cenário de normalidade, de acordo com  presidente da ABPA, Ricardo Santin.

“Temos expectativas positivas para o fechamento deste ano, mesmo diante do grande desafio vivenciado pelo setor produtivo de aves. O mercado global segue altamente demandante por proteínas. O mesmo é visto em nosso mercado interno, com projeções de alta de consumo nas três proteínas”, avalia Santin.

A seguir estão detalhadas as projeções.

OVOS

De acordo com as projeções da ABPA, a produção brasileira de ovos deverá atingir até 62 bilhões de unidades em 2025, número 7,5% superior ao total registrado em 2024, que foi de 57,683 bilhões de unidades. Para 2026, espera-se nova expansão, com até 65 bilhões de unidades produzidas, o que representa alta de 4,8% sobre o ano anterior.

As exportações do setor devem alcançar até 40 mil toneladas em 2025, o que representa um crescimento de 116,6% em relação às 18.469 toneladas embarcadas em 2024. Para 2026, a expectativa é de novos avanços, com até 45 mil toneladas exportadas, 12,5% a mais que o volume previsto para este ano.

Já o consumo per capita deverá passar de 269 unidades por habitante em 2024 para 288 unidades em 2025 (+7,1%) e 306 unidades em 2026 (+6,3% sobre o ano anterior).

“O forte do consumo posicionará o Brasil ao final de 2025, pela primeira vez, entre os 10 maiores consumidores per capita de ovos do planeta. A projeção de forte expansão do consumo deve seguir em 2026, ampliando a presença da proteína como base de segurança alimentar do País.  No cenário internacional, as empresas ainda avaliam os efeitos do Tarifaço nas exportações, porém, já com a expectativa da reabertura de mercados altamente demandantes da proteína brasileira, como é o caso do Chile, mantendo expectativa de recorde de exportações neste ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

CARNE DE FRANGO

A produção brasileira de carne de frango deverá totalizar 15,400 milhões de toneladas em 2025, número até 3% superior ao total de 14,972 milhões de toneladas produzidas em 2024. Para 2026, é esperado crescimento, com até 15,700 milhões de toneladas, alta de 2%.

As exportações devem se manter em patamares estáveis, com pequena queda de até 2%, projetando até 5,200 milhões de toneladas exportadas em 2025 (contra 5,295 milhões em 2024) e até 5,500 milhões em 2026, crescimento de 5,8% sobre o ano anterior.

No mercado interno, a disponibilidade de carne de frango poderá atingir até 10,200 milhões de toneladas em 2025, frente às 9,678 milhões de toneladas em 2024, crescimento de 5,4%. A expectativa é de estabilidade no volume em 2026.

Com isso, o consumo per capita da proteína deverá passar dos 45,5 kg por habitante em 2024 para 47,8 kg em 2025 (+5,1%), mantendo-se nesse mesmo patamar em 2026.

“O ano foi marcado pela superação da maior crise da história do setor de aves, com a identificação de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em uma granja comercial.  A situação foi pontual e já superada, e a maior parte dos mercados temporariamente suspensos já restabeleceram as exportações.  O trabalho de negociações segue e, com isso, esperamos manter o desempenho positivo de exportações próximo ao alcançado em 2024.   Por outro lado, a produção segue fortalecida graças a um mercado interno demandante, com o consumo per capita retomando patamares históricos em torno de 47 quilos”, analisa Santin.

CARNE SUÍNA

Para a carne suína, a produção nacional está estimada em até 5,420 milhões de toneladas em 2025, crescimento de 2,2% em relação ao volume registrado em 2024, que foi de 5,305 milhões de toneladas. Para 2026, espera-se nova elevação, com produção estimada em até 5,550 milhões de toneladas, incremento de 2,4% sobre o ano anterior.

As exportações também devem manter trajetória de alta. O setor projeta até 1,450 milhão de toneladas exportadas em 2025, volume 7,2% superior ao total de 1,353 milhão de toneladas embarcadas em 2024. Para 2026, o número pode chegar a 1,550 milhão de toneladas, com nova alta de 7,0%.

A disponibilidade interna da proteína deverá se manter estável, com cerca de 4 milhões de toneladas projetadas para os dois próximos anos. Da mesma forma, o consumo per capita deverá se estabilizar em 18,8 quilos por habitante em 2026, ante 18,7 quilos previstos para 2025 e 18,6 quilos registrados em 2024.

“A suinocultura do Brasil deverá registrar novos patamares de produção, consumo e exportações em 2025, todos em níveis recorde.  Neste cenário, reconfiguração do mercado para as exportações do Brasil, com a liderança das Filipinas e a ascensão do México, Singapura e nações da América do Sul, deverão reforçar a posição brasileira no ranking mundial”, completa Santin.

Com mais de US$ 200 milhões em estimativas de negócios, participação brasileira na WOFEX 2025 consolida presença no mercado filipino

Evento contou com 13 agroindústrias de aves e de suínos brasileiras

São Paulo, 13 de agosto de 2025 – Terminou bem-sucedida a ação liderada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), durante a World Food Expo (WOFEX) 2025, realizada em Manila (Filipinas).

Com a participação de 13 agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango e de carne suína do Brasil, a ação resultou em m   ais de US$ 15 milhões em negócios de exportações apenas durante os dias do evento. A partir das centenas de contatos fechados, as empresas exportadoras projetam embarques que deverão superar US$ 210 milhões.

Além dos encontros de negócios, uma ampla ação de difusão das marcas setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Chicken e Brazilian Duck foram promovidas no destino, que se destaca como principal importador de carne suína do Brasil e um dos mais importantes mercados para a carne de frango brasileira.

“Essa foi uma das mais expressivas participações do Brasil na Ásia em 2025. Os números reforçam o apetite do mercado filipino pelas nossas proteínas e consolidam o país como um destino estratégico para a nossa pauta exportadora”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

A presença na WOFEX 2025 também marcou o início do Road Show “No borders for food: Parcerias para segurança alimentar”, uma série de eventos internacionais promovidos pela ABPA e pela ApexBrasil, com foco no fortalecimento das relações comerciais com base em diretrizes técnicas da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA/WOAH). Em Manila, a agenda incluiu encontros com autoridades locais e seminário técnico-institucional para reforçar os padrões de qualidade e biosseguridade da produção brasileira.

Participaram da ação as agroindústrias Alibem, Aurora, Bello, BMG, Coasul, Dália, Ecofrigo, Frigoestrela, Rainha da Paz, Rudolph, Jaguafrangos, Avenorte e Somave.

Exportações de ovos crescem 304,7% em julho

Receita do mês atinge US$ 11,8 milhões, alta de 340,9%

 

São Paulo, 11 de agosto de 2025 – As exportações brasileiras de ovos (incluindo produtos in natura e processados) totalizaram 5.259 toneladas em julho de 2025, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número representa alta de 304,7% em relação ao volume registrado no mesmo período do ano passado, com 1.300 toneladas embarcadas.

A receita gerada pelos embarques em julho alcançou US$ 11,808 milhões, saldo 340,9% superior ao obtido no mesmo mês de 2024, com US$ 2,678 milhões.

Com o desempenho do mês, o acumulado entre janeiro e julho alcançou 30.174 toneladas exportadas, volume 207,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (9.818 toneladas). Já a receita acumulada chegou a US$ 69,567 milhões, incremento de 232,2% em relação aos US$ 20,940 milhões obtidos entre janeiro e julho de 2024.

Os Estados Unidos seguem como principal destino das exportações brasileiras de ovos, com 18.976 toneladas embarcadas nos sete primeiros meses do ano (+1.419%) e receita de US$ 40,7 milhões (+1.769%). Em seguida, aparecem o Chile, com 2.562 toneladas (-27,9%) e US$ 7.533 milhões, Japão, com 2.019 toneladas (+175,2%) e US$ 4,689 milhões (+163,3%), e o México, com 1.843 toneladas e US$ 8,135 milhões. Outros destaques no período incluem Angola (889 t), Emirados Árabes Unidos (1.677 t), Uruguai (428 t) e Serra Leoa (473 t).

“Ainda não é possível prever o efeito das questões comerciais com os Estados Unidos sobre os embarques do produto, mas há uma perspectiva de eventual manutenção de fluxo, já que a demanda norte-americana pelo produto segue elevada frente à escassez do produto enfrentada naquele mercado”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

 

Embarques de carne suína mantêm alta de 12,9% em 2025

Receita acumulada no ano cresce 26,7%

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 848,8 mil toneladas entre janeiro e julho de 2025, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 12,9% o total registrado no mesmo período de 2024, com 752,1 mil toneladas.

Em receita, a alta acumulada é de 26,7%, com US$ 2,039 bilhões registrados nos sete primeiros meses de 2025, contra US$ 1,609 bilhão no mesmo período do ano anterior.

Considerando apenas o mês de julho, foram exportadas 126,8 mil toneladas, número 8,3% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com 138,3 mil toneladas.

Já em receita, houve crescimento de 2,2% no comparativo mensal, com US$ 316,1 milhões em julho deste ano, contra US$ 309,4 milhões no sétimo mês de 2024.

Principal destino das exportações de carne suína, as Filipinas importaram em julho 31,5 mil toneladas, volume 15,8% maior em relação ao mesmo período do ano passado, com 27,2 mil toneladas. Em seguida estão o Chile, com 14,5 mil toneladas (+38,2¨%), China, com 11,9 mil toneladas (-39,4%), Japão, com 9,2 mil toneladas (-18,9%), Vietnã, com 6,7 mil toneladas (+20,5%), Singapura, com 6,1 mil toneladas (-45,7%), México, com 6,1 mil toneladas (+8,8%), Hong Kong, com 6,1 mil toneladas (-42,6%), Uruguai, com 5,3 mil toneladas (+6,7%) e Argentina, com 3,2 mil toneladas (+722,1%).

“Houve uma notável reestruturação no fluxo de exportações de carne suína do Brasil em 2025. Se antes tínhamos uma maior dependência de um único destino, agora vemos um fluxo equilibrado, com certa proporcionalidade de volume entre as nações importadoras, o que permitirá ao setor manter um fluxo sustentável de exportações ao longo deste ano, com projeções positivas de fechamento”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Maior exportador de carne suína do Brasil, o estado de Santa Catarina embarcou 64,5 mil toneladas em julho, saldo 14,5% menor em relação ao ano anterior. Em seguida estão o Rio Grande do Sul, com 29,3 mil toneladas (-3%), Paraná, com 18,8 mil toneladas (+1,9%), Minas Gerais, com 3,4 mil toneladas (+4,1%) e Mato Grosso, com 2,8 mil toneladas (-27,3%).

Exportações de carne de frango fecham julho próximo de 400 mil tons

Retomada gradativa de mercados se reflete em melhora comparativa com mês de junho

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram em julho 399,7 mil toneladas, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

O número é 13,8% menor em relação ao registrado no mesmo período do ano passado (com embarques de 463,7 mil toneladas em julho de 2024) mas, ao mesmo tempo, supera em 16,4% o total exportado em junho deste ano (com 343,4 mil toneladas).

A receita registrada em julho chegou a US$ 737,8 milhões, saldo 17% menor em relação ao ano anterior (com US$ 889,2 milhões), mas 15,8% maior na comparação com junho, US$ 637 milhões.

“Houve um notável restabelecimento do comércio com grande parte das nações que haviam suspendido as importações diante da ocorrência isolada e já superada de Influenza Aviária em uma granja comercial. Comparativamente, são mais de 50 mil toneladas adicionadas ao nosso fluxo, número que deverá se expandir nos próximos meses com a consolidação das tratativas e a reabertura de todos os mercados”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

No ano (janeiro a julho), as exportações brasileiras de carne de frango totalizam 3 milhões de toneladas, número 1,7% menor em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, com 3,052 milhões de toneladas.

Já em receita, o saldo acumulado chegou a US$ 5,609 bilhões, resultado 1,5% maior em relação ao ano passado, com US$ 5,525 bilhões.

Principal destino das exportações de carne de frango do Brasil, os Emirados Árabes Unidos importaram 51,7 mil toneladas em julho, saldo 33,6% superior ao embarcado no mesmo período do ano passado, com 38,7 mil toneladas. Em seguida estão Japão, com 42,9 mil toneladas (-9,3%), México, com 36,4 mil toneladas (+45,6%), Arábia Saudita, com 31,4 mil toneladas (+19,7%), Angola, com 16,1 mil toneladas (+68,7%), Singapura, com 13,6 mil toneladas (+8,8%), Reino Unido, com 12,7 mil toneladas (+84,3%), Kwait, com 11,6 mil toneladas (+13,3%), Gana, com 10,9 mil toneladas (+131,1%) e Hong Kong, com 10,2 mil toneladas (+72,5%).

Maior estado exportador do Brasil, o Paraná embarcou em julho 152,1 mil toneladas, volume 19,2% menor em relação ao mesmo período do ano passado.  Em seguida estão Santa Catarina, com 95,3 mil toneladas (-7,6%), Rio Grande do Sul, com 46,2 mil toneladas (-22,5%), São Paulo, com 26,8 mil toneladas (+3,8%) e Goiás, com 22,8 mil toneladas (+4,2%).

ABPA lança Road Show Internacional para preservar acesso a mercados com base em diretrizes da OMSA

Primeiro seminário será realizado nas Filipinas e contará com representantes do governo brasileiro e autoridades locais

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) lançará, no dia 8 de agosto, em Manila, nas Filipinas, a primeira edição do Road Show Internacional “No borders for food: Parcerias para segurança alimentar”, uma iniciativa voltada à promoção do comércio agropecuário com base em regras sanitárias claras, previsíveis e alinhadas aos princípios da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA/WOAH).

A ação ocorre no âmbito do projeto setorial mantido pela ABPA em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e tem como objetivo fortalecer a adoção de critérios técnicos internacionais, como ferramenta para ampliar o acesso a mercados e contribuir com para a manutenção do fluxo de comércio e a segurança alimentar global.

O lançamento do Road Show acontece em um momento emblemático, no qual o Brasil supera com solidez o primeiro foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em aves comerciais. “A resposta rápida do setor produtivo e das autoridades sanitárias mostrou a eficácia do nosso modelo de prevenção. Agora, é hora de cuidar também do ambiente internacional, assegurando que os mercados compreendam e reconheçam nossos avanços e os fundamentos técnicos adotados globalmente. Também é preciso ressaltar a necessidade de mudança na abordagem dos conceitos de Influenza Aviária, bem como reafirmar a impossibilidade de transmissão por meio do produto, como já é reconhecido por todos os órgãos internacionais de saúde”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

O seminário de abertura será realizado durante a feira WOFEX, em Manila, com o tema: _“Philippines – Brazil: A Successful Partnership. WOAH-based decisions for food security”_. Estarão presentes o embaixador do Brasil nas Filipinas, Gilberto Fonseca Guimarães de Moura, a adida agrícola Virginia Carpi, autoridades do Department of Agriculture local, além de representantes de importadores e processadores de proteína animal.

Além das Filipinas, estão previstos eventos em outros mercados estratégicos para o setor exportador brasileiro, como China, União Europeia, África do Sul, México, Chile, Malásia, Peru, Canadá e Arábia Saudita. “São mercados cujas importações de produtos brasileiros superam os US$ 5 bilhões. Por isso, queremos fomentar o diálogo técnico com autoridades e importadores, fortalecendo comunidades locais que defendam o comércio justo e baseado em evidências, sempre à luz das normas da OMSA”, reforça Santin.

Além de membros da ABPA e do setor, deverão participar do Road Show autoridades do Governo Brasileiro e lideranças internacionais da área de saúde animal.

ABPA leva exposição sobre a avicultura e suinocultura brasileiras à Expo Osaka 2025, no Japão

Iniciativa apresentará imagens, vídeos e publicações institucionais no pavilhão do Brasil

São Paulo, 06 de agosto de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), promoverá entre os dias 11 e 13 de agosto uma exposição imersiva sobre a cadeia produtiva de aves e suínos do Brasil, no Pavilhão Brasileiro da Expo Osaka 2025, no Japão.

Com curadoria da ABPA, a ação será composta por fotos, vídeos e publicações institucionais que destacam a qualidade, a sustentabilidade e o valor cultural dos alimentos produzidos no Brasil. Estarão em exibição os livros “Da Nossa Mesa para a Sua Mesa”, “A Força da Terra” e o “Livro Halal”, materiais que retratam a importância social, econômica e simbólica das proteínas brasileiras para o mundo.

A ação integra a programação do espaço brasileiro coordenado pela ApexBrasil e promovido em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o Governo Federal do Brasil.

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, estará presente durante o período da exposição, juntamente com a coordenadora de promoção comercial, Nayara Dalmolin, reforçando o papel do setor na segurança alimentar global e o compromisso com os mercados asiáticos.

“O mercado japonês é um dos mais tradicionais parceiros da proteína animal do Brasil.  Queremos reforçar a história das relações do povo japonês com a produção brasileira, seja como consumidores mas também como produtores, lembrando que grande parte da cadeia agroindustrial é formada por imigrantes japoneses, do campo à agroindústria”, ressalta Santin.

A entrada na Expo Osaka 2025 é limitada a ingressos adquiridos exclusivamente por meio dos canais oficiais do evento: https://www.expo2025.or.jp/en

 

ABPA & ApexBrasil levam 13 agroindústrias brasileiras para a WOFEX 2025 nas Filipinas

Estande coletivo ocupará 90 m² no World Trade Center Metro Manila

 

São Paulo, 05 de agosto de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), liderará a participação de 13 agroindústrias exportadoras brasileiras na World Food Expo – WOFEX 2025, que será realizada entre os dias 6 e 9 de agosto, nas Filipinas.

A ação contará com espaço exclusivamente dedicado à proteína animal do Brasil. Participam da ação as agroindústrias: Alibem, Aurora, Bello, BMG, Coasul, Dália, Ecofrigo, Frigoestrela, Rainha da Paz, Rudolph, Jaguafrangos, Avenorte e Somave. O espaço foi estruturado para proporcionar encontros de negócios com importadores e autoridades locais, além de ações promocionais das marcas setoriais coordenadas pela ABPA.

A presença brasileira na WOFEX marcará também o início do Road Show 2025, iniciativa internacional lançada pela ABPA em parceria com a ApexBrasil para promover o alinhamento às diretrizes sanitárias da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA/WOAH) e fortalecer o papel do Brasil como parceiro global para a segurança alimentar. A etapa filipina contará com seminário técnico-institucional com autoridades do governo local e representantes do setor privado, reforçando a confiança nas exportações brasileiras de proteína animal.

“A forte ação na WOFEX é reflexo dos novos patamares estabelecidos nas relações entre os exportadores brasileiros e o mercado consumidor filipino, que assumiu a liderança em carne suína e segue expandindo a demanda por carne de frango do Brasil. Temos fortes laços e queremos avançar, incluindo ações que estabeleçam novos patamares nas tratativas sanitárias entre os nossos países”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin, que liderará a ação.

A WOFEX é considerada a principal vitrine da cadeia de alimentos e bebidas nas Filipinas, atraindo visitantes e compradores de diversos mercados do Sudeste Asiático. Mais informações sobre o evento: https://wofex.com