ABPA celebra anúncio do MAPA sobre abertura de Singapura para ovos-produto

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou o anúncio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sobre a autorização do Brasil para exportação de ovos‑produto ao mercado de Singapura. A comunicação oficial foi feita ontem pelo Ministro Carlos Fávaro e pelo Secretário de Relações Internacionais, Luis Rua, após encontro com a Ministra de Sustentabilidade e Meio Ambiente de Singapura, Grace Fu, durante missão ao Brasil.

A nova habilitação é resultado do trabalho conjunto liderado pelo Ministro Fávaro, com apoio técnico da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, comandada por Luís Rua, e da Secretaria de Defesa Agropecuária, sob liderança de Carlos Goulart. O reconhecimento pelas autoridades singapurenses consolida o Brasil entre os países aptos a fornecer produtos de origem animal processados para um dos mercados mais exigentes da Ásia.

Com população de alta renda e forte cultura alimentar, Singapura é dependente de importações para garantir seu abastecimento interno. Em 2024, o país importou cerca de 518 milhões de unidades de ovos, o equivalente a aproximadamente 31 mil toneladas, especialmente da Tailândia e da Indonésia. Desse total, apenas 2,5 mil toneladas corresponderam a ovos processados (ovos-produto) – produto com forte potencial de expansão, especialmente diante da relevância do canal HORECA (Hotelaria, Restaurantes e Catering) no país. 

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, com uma cultura gastronômica vibrante, que mescla alta gastronomia e tradição popular (como os hawker centers), Singapura também atrai milhões de turistas e conta com uma ampla comunidade de expatriados. A estabilidade econômica e a exigência por insumos de alta qualidade sustentam a demanda por ovos líquidos, pasteurizados e outros derivados, com foco em segurança, conveniência e padronização.  Ao mesmo tempo, é um hub de distribuição comercial e de portos para o sudeste da Ásia, o que reforça a importância estratégica do mercado.

“O reconhecimento do sistema brasileiro por Singapura amplia a competitividade da cadeia produtiva e posiciona o Brasil em um novo patamar dentro deste mercado. É uma conquista importante do Ministro, seus Secretários e equipe, sobretudo por se tratar de um produto com maior valor agregado, com potencial de abrir portas para novos fluxos comerciais nos segmentos mais exigentes da alimentação fora do lar”, destaca Ricardo Santin.

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO: PROTEÍNA ANIMAL É BASE DA SEGURANÇA ALIMENTAR NO BRASIL

Consumo per capita de carne de frango, carne suína e ovos segue em expansão e consolida protagonismo da produção nacional na oferta de alimentos acessíveis e nutritivos

 

São Paulo, 16 de outubro de 2025 – O Brasil ocupa posição de destaque no cenário global quando se trata de segurança alimentar. E grande parte desse protagonismo se deve ao papel das proteínas animais produzidas no país, especialmente a carne de frango, a carne suína e os ovos, que são a base da alimentação diária de milhões de brasileiros. É o que destaca a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em celebração ao Dia Mundial da Alimentação, comemorado nesta quarta-feira (16).

 

Segundo projeções da ABPA, o consumo per capita de carne de frango deverá alcançar 47,4 quilos por habitante em 2025, o segundo maior patamar da série histórica. O número reforça o papel da avicultura como a principal fonte de proteína animal na dieta dos brasileiros — uma proteína acessível, versátil e de elevado valor nutricional.

 

Na carne suína, o consumo deverá atingir 18 quilos por habitante em 2025, em linha com os maiores índices já registrados no país. O produto, cada vez mais presente na mesa dos brasileiros, tem se consolidado como uma alternativa equilibrada em termos nutricionais e competitiva em preço.

 

Já o consumo per capita de ovos deverá crescer 7,1% neste ano, alcançando 288 unidades por habitante — número que colocará o Brasil, pela primeira vez, entre os 10 maiores consumidores de ovos do mundo. A expectativa para 2026 é ainda maior: 306 ovos por habitante, com novo crescimento projetado de 6,3%.

 

“O acesso diário a proteínas animais de qualidade é um dos pilares da segurança alimentar do país. A carne de frango, a carne suína e os ovos estão presentes em todas as regiões, em diferentes faixas de renda, com preços acessíveis e elevado valor biológico. E, mais do que alimentos, representam saúde, nutrição e dignidade à mesa de milhões de brasileiros”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

 

Para garantir a oferta crescente e sustentável desses alimentos, o setor investe continuamente em ganhos de produtividade, inovação tecnológica, gestão eficiente dos recursos naturais e redução de desperdícios ao longo de toda a cadeia produtiva. São avanços que viabilizam uma produção mais inteligente e resiliente, com menor pegada ambiental e maior capacidade de atender à demanda interna em expansão.

 

“Com esses esforços, a avicultura e a suinocultura do Brasil cumprem duplo papel: fornecem proteína segura e acessível à população brasileira e contribuem com a segurança alimentar de mais de 150 países, consolidando o país entre os maiores produtores e consumidores de proteína animal do mundo”, completa o presidente da ABPA.

 

Participação brasileira na Anuga 2025 gera mais de US$ 700 milhões em expectativa de negócios

Ação da ABPA e ApexBrasil contou com 26 empresas e foi a primeira na União Europeia após reabertura do mercado à carne de frango do Brasil

 

São Paulo, 09 de outubro de 2025 – Com resultados expressivos e forte presença institucional, a participação brasileira na ANUGA 2025 — maior feira de alimentos e bebidas da Europa — refletiu o otimismo com a reabertura do mercado europeu para o setor de carne de frango do Brasil. A ação liderada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), gerou US$ 78,6 milhões em negócios fechados durante a feira e uma expectativa de mais de US$ 703 milhões em exportações para os próximos 12 meses.

Realizada entre os dias 4 e 8 de outubro, em Colônia (Alemanha), a ação reuniu 26 agroindústrias exportadoras dos setores de carne de frango, carne suína, ovos e material genético avícola, em um estande de mais de 400 m² – além de outras cinco empresas que participaram do evento com estandes próprios. Foi a primeira atividade setorial na União Europeia após a reabertura do mercado europeu à carne de frango do Brasil, em resposta à superação do único caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em aves comerciais no país.

Além das rodadas de negócios e reuniões estratégicas com importadores e autoridades, o espaço brasileiro foi palco de ações de imagem das marcas setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck, que destacaram os diferenciais de qualidade, sustentabilidade e responsabilidade sanitária da produção nacional.

Um dos pontos altos foi a degustação de pratos típicos preparados com proteína animal da avicultura do Brasil, conduzida pelo Chef Marcelo Bortolon, que encantou os visitantes com sabores que traduzem a excelência da produção brasileira com o serviço de mais de 3 mil pratos à base de carne de frango Made in Brazil, além de omeletes e outros.

“A ANUGA 2025 representou um momento estratégico de reconexão com o mercado europeu e demais parceiros internacionais. A avicultura e a suinocultura do Brasil mostraram sua força, sua capacidade de adaptação e, principalmente, sua competitividade. Os resultados falam por si e reforçam a confiança global em nossos produtos”, destaca Ricardo Santin, presidente da ABPA.

A participação na ANUGA faz parte do projeto setorial realizado pela ABPA em parceria com a ApexBrasil, voltado à promoção das exportações da avicultura e da suinocultura do Brasil nos principais mercados internacionais, por meio da geração de negócios, fortalecimento de imagem e aproximação institucional.

Dia Mundial do Ovo 2025: Brasil deve entrar no top 10 mundial de consumo per capita

Produção deverá atingir 62 bilhões de unidades neste ano, com novos recordes previstos para 2026

 

São Paulo, 09 de outubro de 2025 – Celebrado nesta sexta-feira (10), o Dia Mundial do Ovo marca um momento de expansão para a cadeia de postura comercial brasileira. A produção brasileira de ovos deverá alcançar 62 bilhões de unidades em 2025, segundo projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume representa uma alta de 7,5% em relação às 57,683 bilhões de unidades registradas em 2024, consolidando um novo recorde histórico para o setor.

O desempenho está diretamente relacionado ao avanço do consumo interno. Em 2025, cada brasileiro deverá consumir, em média, 288 ovos ao longo do ano, uma elevação de 7,1% frente ao consumo per capita de 269 unidades em 2024. Com isso, o Brasil deverá alcançar, pela primeira vez, a lista dos 10 maiores consumidores per capita de ovos do mundo.

De acordo com o presidente da ABPA e presidente do conselho do Instituto Ovos Brasil (IOB), Ricardo Santin, o movimento de expansão deve continuar em 2026, com produção estimada em até 65 bilhões de unidades e consumo per capita chegando a 306 ovos por habitante, reforçando o papel do ovo na segurança alimentar e na saúde da população – assumindo o sétimo lugar entre os países com maior consumo per capita da proteína no planeta.

“Estamos vivendo uma nova era para o setor de postura. O ovo tem ganhado espaço em todos os perfis de consumo, impulsionado por fatores como acessibilidade, versatilidade e alto valor nutricional. Ao mesmo tempo, o setor tem se beneficiado de custos mais ajustados e maior presença nas mesas dos brasileiros, o que sustenta a perspectiva de crescimento consistente nos próximos anos”, destaca Santin.

O Dia Mundial do Ovo é celebrado anualmente em dezenas de países produtores e consumidores, reconhecendo a importância da proteína na nutrição global. No Brasil, a data é coordenada pelo Instituto Ovos Brasil, que promove ações de valorização e informação em todo o país. A programação pode ser acompanhada pelo site oficial da entidade: www.ovosbrasil.com.br

Exportações de ovos mantêm crescimento em setembro

Embarques no ano já superam 34 mil toneladas e receita ultrapassa US$ 80 milhões

 

São Paulo, 08 de outubro de 2025 – As exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.076 toneladas em setembro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 39,7% o volume registrado no mesmo período do ano passado, com 1.485 toneladas.

A receita obtida com os embarques do mês alcançou US$ 5,5 milhões, resultado 94,2% superior ao total registrado em setembro de 2024, com US$ 2,8 milhões.

Com o desempenho do mês, o setor acumula 34.348 toneladas exportadas entre janeiro e setembro, número 174,1% maior que o registrado nos nove primeiros meses de 2024, com 12.542 mil toneladas. Em receita, o acumulado do ano chegou a US$ 80,8 milhões, alta de 201,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, com US$ 26,7 milhões.

Principal destino do mês, o Japão importou 692 toneladas em setembro, saldo 497,1% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida estão o Chile, com 400 toneladas (-57,1%), Emirados Árabes Unidos, com 279 toneladas (sem embarques registrados em setembro), México, com 251 toneladas (sem embarques registrados) e Estados Unidos, com 100 toneladas (-41,1%).

“Após a ocorrência do tarifaço, houve uma reconfiguração no mapa das exportações do setor, com restabelecimento de fluxo para mercados tradicionais do Oriente Médio e destinos recentemente abertos na América Latina”, destaca Ricardo Santin, presidente da ABPA.

Embarques de carne de frango restabelecem níveis e alcançam 480 mil toneladas em setembro

África do Sul assume liderança entre os principais destinos do mês

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 482,3 mil toneladas em setembro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). É o melhor resultado mensal registrado nos 11 meses, sendo superado apenas pelo volume embarcado em setembro de 2024, com 485 mil toneladas – ficando, portanto, apenas 0,6% menor em relação ao mesmo período do ano passado.

A receita das exportações de carne de frango alcançou US$ 857,9 milhões em setembro, saldo 10,1% menor em relação ao mesmo período do ano anterior, com US$ 953,8 milhões.

No ano (janeiro a setembro), foram embarcadas 3,876 milhões de toneladas, volume 1% inferior ao exportado nos nove primeiros meses do ano anterior, com 3,917 mil toneladas. A receita acumulada no período chegou a US$ 7,166 bilhões, número 1,5% menor em relação a 2024, com US$ 7,273 bilhões.

Pela primeira vez, a África do Sul foi o principal destino mensal das exportações do setor, com 38,7 mil toneladas exportadas em setembro – número 35,9% maior em relação ao mesmo período do ano passado. O ranking dos principais destinos do mês é completado por Emirados Árabes Unidos, com 37,2 mil toneladas (-10,2%), México, com 37,1 mil toneladas (+55,5%), Japão, com 36,4 mil toneladas (-0,2%), Arábia Saudita, com 35,7 mil toneladas (+19,2%), Filipinas, com 32,3 mil toneladas (+103,2%), Coreia do Sul, com 25,7 mil toneladas (+229,8%),Chile, com 18 mil toneladas (+81,3%), Iraque, com 13,5 mil toneladas (+7,9%) e Hong Kong, com 12,5 mil toneladas (+138,6%).

“O fato de termos baixa diferença entre os volumes embarcados os principais destinos de exportação em setembro mostra uma procura generalizada pelo produto brasileiro, reflexo de demandas em parte reprimidas durante o período em que determinados mercados suspenderam a importação devido ao foco já resolvido de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, no Rio Grande do Sul. Há boas expectativas que o desempenho siga em patamares equivalentes no próximo mês, agora, com a retomada das vendas para a União Europeia”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Principal estado exportador brasileiro, o Paraná embarcou 182,3 mil toneladas em setembro (-6,9%), seguido por Santa Catarina, com 116,7 mil toneladas (+10,5%), Rio Grande do Sul, com 65,2 mil toneladas (+3,2%), São Paulo, com 31,1 mil toneladas (+10,7%) e Goiás, com 21,6 mil toneladas (+10,8%)

Exportações de carne suína alcançam maior volume mensal da história

Receita com embarques realizados durante o mês de setembro também é recorde

São Paulo, 07 de outubro de 2025 – As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 151,6 mil toneladas em setembro. É o maior volume mensal já registrado pelo setor, e que supera em 25,9% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 120,4 mil toneladas.

A receita obtida com as exportações de setembro também é recorde. Ao todo, foram US$ 368,4 milhões realizados este ano, o que supera em 29,9% o total alcançado no mesmo período do ano passado, com US$ 283,7 milhões.

Com o desempenho expressivo de setembro, os embarques de carne suína já acumulam alta de 13,2% em volume exportado entre janeiro e setembro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 1,121 milhão de toneladas em 2025, contra 990,7 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, a alta chega a 24,6%, com US$ 2,702 bilhões neste ano, contra US$ 2,169 bilhões no ano anterior.

As Filipinas seguem expandindo sua participação nas exportações brasileiras, com 49 mil toneladas de carne suína importadas em setembro – saldo 73,9% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida estão China, com 13,6 mil toneladas (-18,2%), Japão, com 11,4 mil toneladas (+32,4%), Vietnã, com 9,6 mil toneladas (+39,8%), México, com 9,6 mil toneladas (+55,8%), Chile, com 8,3 mil toneladas (-13,7%), Hong Kong, com 8,2 mil toneladas (-5,3%), Singapura, com 5,6 mil toneladas (+2,2%), Argentina, com 4,2 mil toneladas (+82,2%) e Geórgia, com 4 mil toneladas (+120%).

“Embora seja o principal destino, as Filipinas não são o único impulsionador da forte demanda pelo produto brasileiro, que cresce em taxas significativamente elevadas em mercados estratégicos. A tendência é de continuidade da demanda, com o fechamento do ano com resultados recordes”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Santa Catarina segue como maior estado exportador de carne suína, com 72,7 mil toneladas exportadas em setembro (+17,4% em relação ao mesmo período do ano anterior), e é seguido pelo Rio Grande do Sul, com 35,7 mil toneladas (+39,6%), Paraná, com 25,3 mil toneladas (+35,5%), Minas Gerais, com 2,9 mil toneladas (-10,6%) e Mato Grosso, com 3,9 mil toneladas (+19,1%).

 

ABPA e Meat Traders Association de Singapura firmam acordo para ampliar cooperação no comércio de proteína animal

Colônia (Alemanha), 6 de outubro de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Meat Traders Association of Singapore (MTAS) assinaram hoje, em meio à programação da Anuga 2025, um Memorando de Entendimento (MoU) que estabelece uma aliança estratégica entre Brasil e Singapura para o fortalecimento das relações comerciais e institucionais ligadas à proteína animal.

O acordo prevê o intercâmbio de informações e experiências, a cooperação em temas técnicos e regulatórios e o apoio a ações de promoção comercial envolvendo carnes de frango, suína e produtos processados. As entidades também atuarão em conjunto na ampliação de redes de fornecimento, melhoria da qualidade dos produtos e articulação com autoridades regulatórias, como a Singapore Food Agency (SFA) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), para facilitar o comércio e aprimorar a segurança alimentar.

Pelo documento, as entidades se comprometem a manter diálogo contínuo e troca de informações regulares para identificar novas oportunidades de colaboração entre os setores produtivos dos dois países. O memorando terá vigência inicial de 12 meses, com renovação automática, e servirá de base para a construção de projetos e iniciativas conjuntas de longo prazo.

“Esta parceria é um avanço nas relações entre o Brasil e Singapura no campo da segurança alimentar e da cooperação sanitária. Reforça o papel do Brasil como parceiro confiável na oferta global de proteína animal, e abre novas frentes para o fortalecimento de um comércio cada vez mais baseado em ciência, previsibilidade e confiança mútua”, destaca Ricardo Santin, presidente da ABPA.

Singapura é o atual nono principal destino da carne de frango exportada pelo Brasil.  Ao todo, foram 101,4 mil toneladas embarcadas entre janeiro e agosto, gerando receita de US$ 185 milhões. O mercado também é o sexto maior importador de carne suína brasileira, com 54,7 mil toneladas importadas nos oito primeiros meses deste ano, com receita de US$ 155,3 milhões. 

A assinatura ocorreu conjuntamente em encontro com o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), Roberto Perosa – que assinou memorando equivalente para o setor de bovinos. 

A ação aconteceu em meio à programação de ações da ABPA na Anuga 2025 – uma das maiores feiras de alimentos e bebidas do mundo – que marca a primeira iniciativa institucional após a reabertura do mercado europeu à carne de frango brasileira.  Com um estande de mais de 400 metros quadrados, a iniciativa reúne 26 agroindústrias dos setores de aves, suínos e ovos. Além da presença de importantes cooperativas e empresas, o espaço brasileiro abriga ações de promoção das marcas setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck, com rodadas de negócios, encontros com stakeholders globais e atividades de relacionamento institucional.

Durante o evento, a ABPA tem promovido degustações comandadas pelo chef Marcelo Bortolon, com a apresentação de preparos especiais com proteínas brasileiras, valorizando atributos como sabor, qualidade e sustentabilidade.   

 

Com reabertura do mercado europeu, ABPA leva agroindústrias para uma das maiores feiras de alimentos do mundo

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), levará 26 agroindústrias brasileiras para ação dos setores em meio à ANUGA 2025, uma das maiores feiras de alimentos e bebidas do mundo, que será realizada entre os dias 4 e 8 de outubro, em Colônia, Alemanha.

 

Na primeira ação desde a reabertura da União Europeia à carne de frango do Brasil, a ABPA contará com uma área exclusiva de mais de 400 metros quadrados e a participação de empresas e cooperativas dos segmentos de carne de aves, carne suína e de ovos. Entre elas estão: Bello Alimentos, C.Vale, Ecofrigo, RPF, BMG, SSA, Alibem, Villa Germânia, Frimesa, Copacol, Rudolph, Cooperativa Lar Agroindustrial, Coasul, Zanchetta, Netto Alimentos, BFB, Saudali, Frigoestrela, Dália Alimentos, Vibra Agroindustrial, GT Foods, Friato, Jaguafrangos, Avenorte, Somave e Frangos Pioneiro.  Outras empresas associadas estarão com estande próprio no evento, como BRF, JBS e Pamplona Alimentos.

 

Durante a feira, o estande do Brasil será também palco de ações promocionais das marcas setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck, que compõem o projeto setorial mantido pela ABPA e pela ApexBrasil. A equipe da ABPA promoverá encontros de relacionamento com stakeholders globais e atividades institucionais.

 

Durante os dias do evento, a ABPA também promoverá uma ampla degustação de pratos especiais com proteínas brasileiras, preparadas pelo Chef Marcelo Bortolon – em um cardápio exclusivo que valoriza a diversidade e a qualidade dos cortes de aves e os ovos produzidos no Brasil. Os pratos serão servidos aos visitantes e importadores estratégicos ao longo dos dias de evento, como forma de fortalecer a percepção sensorial da proteína brasileira e reforçar seus atributos de sabor, segurança e sustentabilidade.

 

“A ANUGA será um ponto estratégico de reconexão com os importadores europeus e demais parceiros internacionais, de todos os continentes, em um momento simbólico para o setor. A reabertura do mercado europeu reforça a credibilidade do sistema sanitário brasileiro, e nossa participação na feira visa fortalecer esse diálogo técnico-comercial com base em ciência, sustentabilidade e segurança alimentar”, destaca Ricardo Santin, presidente da ABPA.

 

A participação na ANUGA integra o projeto setorial realizado pela ABPA em parceria com a ApexBrasil, por meio das marcas setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck. A iniciativa visa ampliar a presença da proteína animal do Brasil nos principais mercados do mundo, com foco em relações institucionais, expansão comercial e promoção de imagem.

 

Restabelecimento da UE – A ABPA comemorou o anúncio do Ministério da Agricultura e Pecuária, ocorrido na semana passada, sobre a reabertura do mercado da União Europeia para a carne de frango exportada pelo Brasil.  A suspensão estava em vigor desde a ocorrência identificada e já resolvida de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em produção comercial no Rio Grande do Sul.

 

Entre janeiro e maio (mês da ocorrência da enfermidade), as exportações de carne de frango para o bloco europeu alcançaram 125,3 mil toneladas, volume então 20,8% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. Em receita, foram cerca de US$ 386,3 milhões, saldo 38% maior em relação ao obtido no ano anterior.

 

“Os primeiros embarques após a retomada já estão em águas e a expectativa é que as exportações se restabeleçam nos mesmos níveis de antes, com uma oportunidade de eventual aumento frente à demanda não atendida neste período de suspensão.  Por isso, há forte expectativa quanto aos resultados desta edição da Anuga”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

 

ABPA LANÇA MOVIMENTO “USO CONSCIENTE, FUTURO SUSTENTÁVEL”

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) lançou hoje o Movimento Uso Consciente, Futuro Sustentável, iniciativa que busca ampliar e incentivar  a conscientização do setor de aves, suínos e ovos sobre o uso responsável de antimicrobianos na produção.  O lançamento ocorreu em evento híbrido realizado na sede da entidade, em São Paulo (SP).

 

Inspirado no conceito internacional de One Health (Saúde Única)  – que reconhece a interdependência entre saúde animal, humana e ambiental – o movimento promove informação qualificada e estimula o engajamento dos elos da cadeia produtiva em torno de ações voluntárias de incentivo ao uso prudente de antimicrobianos na cadeia produtiva .

 

Uma das bases do movimento é a parceria com entidades  setoriais vinculadas à ABPA. A iniciativa será ativada em espaços como o SIAVS e em eventos organizados por parceiros da associação , criando oportunidades para a difusão de conteúdos técnicos e boas práticas.

 

As ações incluem o lançamento de um hotsite oficial, que reunirá materiais educativos, minicursos digitais e agenda de cursos e eventos. Também serão divulgados materiais de comunicação em redes sociais, campanhas informativas e conteúdos técnicos de apoio às empresas signatárias.

 

“O movimento nasce para incentivar, unir esforços e valorizar práticas já presentes em nosso setor. É uma medida pelo incentivo à conscientização, que fortalece a cultura de responsabilidade e mostra que estamos atentos às expectativas da sociedade e dos mercados”, destaca Ricardo Santin, presidente da ABPA.

 

Para Sula Alves, diretora técnica da ABPA, o movimento reforça um trabalho contínuo de educação e engajamento. “Nosso objetivo é apoiar produtores, agroindústrias e profissionais com informações técnicas claras e acessíveis, que ajudem a orientar decisões no dia a dia da produção. Conscientizar é criar uma base sólida para o futuro, garantindo saúde única, qualidade dos alimentos e sustentabilidade para o setor.”

 

Saiba mais sobre a campanha pelo site www.todoscontraram.com.br