Semana Mundial de Conscientização sobre a Resistência Antimicrobiana começa nesta terça-feira, e ABPA promoverá série de ações educativas

Campanha “Uso Consciente, Futuro Sustentável”, webinar técnico e lançamento de manual marcam participação da entidade na mobilização global pela saúde única

 

São Paulo, 17/11/2025 – Começa amanhã, 18 de novembro, a Semana Mundial de Conscientização sobre a Resistência Antimicrobiana (WAAW 2025), iniciativa global promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), com apoio de governos, instituições científicas e entidades representativas em todo o mundo. No Brasil, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) participará ativamente da mobilização com diversas ações educativas e técnicas voltadas à conscientização sobre o uso responsável de antimicrobianos e à promoção de práticas de biosseguridade nas cadeias de aves e suínos.

Entre as principais iniciativas, a ABPA impulsionará durante a semana a Campanha “Uso Consciente, Futuro Sustentável”, voltada à disseminação de informações e boas práticas sobre o uso racional de medicamentos veterinários. Lançada recentemente, a campanha está disponível em www.todoscontraram.com.br e reforça o compromisso do setor com a saúde única e a sustentabilidade da produção animal.

A programação também inclui o webinar técnico “Lançamento do manual de procedimentos de biosseguridade”, que reunirá especialistas, representantes de empresas associadas, acadêmicos e autoridades sanitárias. Durante o evento, a ABPA lançará o Manual Técnico sobre Biosseguridade, um dos pilares importantes na prevenção à resistência. .

“A resistência antimicrobiana é um importante desafio global para a saúde e a segurança alimentar. O setor produtivo brasileiro tem avançado de forma significativa na adoção de práticas preventivas, de biosseguridade e de educação sanitária. A WAAW é uma oportunidade de reforçar o compromisso coletivo do setor com o uso responsável de medicamentos e com a proteção da saúde única”, destaca Ricardo Santin, presidente da ABPA.

A Resistência aos Antimicrobianos (RAM) é definida como a capacidade de microrganismos — como bactérias, vírus, fungos e parasitas — de resistirem aos efeitos de medicamentos antes eficazes, comprometendo o tratamento de doenças infecciosas e aumentando os riscos de mortalidade e custos em saúde pública e produção animal. Segundo a OMS, o enfrentamento da RAM requer uma abordagem integrada entre os setores animal, humano e ambiental.

“A conscientização e a prevenção são as ferramentas mais eficazes contra a resistência antimicrobiana. Cada medida de biosseguridade adotada nas granjas — do controle de acesso ao cuidado com nutrição, bem-estar e vacinação — reduz a necessidade de tratamentos e contribui diretamente para a proteção da eficácia dos medicamentos. Nosso objetivo é ampliar o conhecimento técnico e fortalecer a cultura de responsabilidade em toda a cadeia”, complementa Sula Alves, diretora técnica da ABPA.

Para a ABPA, o controle da resistência antimicrobiana passa por prevenção e gestão responsável, com foco nos seguintes pilares:

  • Biosseguridade e prevenção: controle rigoroso de acesso às granjas, higienização de equipamentos e veículos, programas vacinais atualizados, nutrição equilibrada e promoção do bem-estar animal;

  • Uso correto: antimicrobianos somente com prescrição veterinária, na dose e tempo adequados, respeitando períodos de carência e mantendo registros de tratamento;

  • Educação e capacitação: formação técnica de produtores, veterinários e trabalhadores sobre boas práticas e manejo sanitário;

  • Integração One Health: cooperação entre os setores animal, humano e ambiental;

Exportações de ovos crescem 13,6% em outubro

As exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$4,219 milhões no mesmo período do ano passado. 

No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. 

Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado. 

Principal destino dos embarques de ovos, o Chile importou 578 toneladas em outubro, volume 40,5% menor em relação ao mesmo período do ano anterior. Em seguida estão o Japão, com 574 toneladas (+214,1%), México, com 328 toneladas (+271,1%), Equador, com 220 toneladas (sem comparativo anterior) e Emirados Árabes Unidos, com 206 toneladas (+372,1%). 

“Vimos um maior equilíbrio na capilaridade de compras de ovos que, embora tenha registrado retração nos volumes para o Chile, apresentou substancial incremento nos demais destinos, o que dá maior sustentabilidade ao fluxo dos embarque do setor”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin. 

Embarques de carne suína crescem 10,1% em outubro e registram segundo melhor resultado da história

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 144 mil toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número é o segundo maior resultado mensal da história do setor, e supera em 10,1% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 130,9 mil toneladas. 

Em receita, as exportações de carne suína totalizaram US$ 343,6 milhões em outubro – também segundo melhor desempenho em receitas de exportação do histórico setorial – saldo 9,7% maior em relação ao obtido no ano anterior, com US$ 313,3 milhões. 

No acumulado do ano até aqui (janeiro a outubro), as exportações brasileiras de carne suína totalizaram 1,266 milhão de toneladas, saldo 12,9% maior em relação ao obtido no mesmo período do ano passado, com 1,121 milhão de toneladas. 

Em receita, a alta acumulada chega a 22,7%, com US$ 3,046 bilhões registrados entre janeiro e outubro deste ano, contra US$ 2,482 bilhões no mesmo período de 2024. A receita registrada nos dez primeiros meses de 2025 já supera o total obtido com as exportações de 2024, de US$ 3,033 bilhões (ou seja, a receita de 2025 já é recorde histórico para o setor).

Principal destino das exportações do setor, as Filipinas importaram 46,3 mil toneladas de carne suína em outubro, volume 21% maior em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida está o Japão, com 10,7 mil toneladas (+5,9%), México, com 10,05 mil toneladas (+27,1%), China, com 10,03 mil toneladas (-47,6%), Hong Kong, com 8,4 mil toneladas (-1,3%), Chile, com 7,8 mil toneladas (-17,8%), Vietnam, com 7 mil toneladas (+21,4%), Singapura, 5,4 mil toneladas (+19,6%), Costa do Marfim, com 4,1 mil toneladas (+266,7%) e Uruguai, com 4 mil toneladas (+10,8%).

“Temos visto um forte incremento da capilaridade das exportações de carne suína, com importantes mercados mundiais ganhando mais representatividade dentre os destinos dos embarques brasileiros, como é o caso do Japão e do México. Os resultados alcançados até aqui consolidam a projeção de crescimento traçada pelo setor para o ano de 2025, com perspectivas positivas que deverão se seguir até o próximo ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin. 

Principal estado exportador, Santa Catarina embarcou 69 mil toneladas de carne suína em outubro (+0,6%) em relação ao mesmo período do ano passado, seguida pelo Rio Grande do Sul, com 36,5 mil toneladas (+32%), Paraná, com 22,2 mil toneladas (+7,6%), Minas Gerais, com 3,7 mil toneladas (+13,9%) e Mato Grosso, com 3,5 mil toneladas (+14,2%).

Com reabertura de China, exportações de carne de frango retomam perspectivas de crescimento para 2025

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

“O desempenho de outubro é o maior desde março de 2023, quando registramos o recorde mensal do setor. Com os expressivos embarques do mês, praticamente zeramos a diferença entre os volumes embarcados neste ano e no ano passado, revisando as projeções para um provável crescimento em toneladas embarcadas para os doze meses de 2025”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Principal destino das exportações de carne de frango, a África do Sul importou 53,7 mil toneladas em outubro, saldo 126,9% maior em relação ao ano anterior. Em seguida estão Emirados Árabes Unidos, com 40,9 mil toneladas (+32%), Arábia Saudita, com 36,63 mil toneladas (+66,1%), Filipinas, com 34 mil toneladas (+38,2%) e Japão, com 29,7 mil toneladas (-25,5%). “A retomada da China deverá ser um novo fator a influenciar significativamente e de forma positiva o resultado na reta final deste ano para o setor”, ressalta Santin.

O Paraná segue como maior exportador de carne de frango do Brasil, com 205,1 mil toneladas (+7,9%), seguido por Santa Catarina, com 111,6 mil toneladas (+5,8%), Rio Grande do Sul, com 60,9 mil toneladas (+8,8%), São Paulo, com 32,2 mil toneladas (+12,3%) e Goiás, com 27,3 mil toneladas (+44,4%).

Reabertura da China para carne de frango é resultado da competência técnica e diplomática do Brasil

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou a reabertura do mercado da China para a carne de frango do Brasil, tornada pública hoje pelas autoridades chinesas. 

A suspensão ocorreu no contexto do único foco registrado – e que já foi totalmente superado – de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) na produção comercial de carne de frango do Brasil, ocorrida em 16 de maio.

Junto com o controle e erradicação da enfermidade em um curto espaço de tempo, e esclarecimento das autoridades internacionais – com rápida retomada do status de livre de IAAP perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) – as autoridades brasileiras dedicaram amplos esforços diplomáticos para o restabelecimento do fluxo comercial dos mercados suspensos. Isto, em especial, pelo trabalho liderado pelo Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, seus secretários de Relações e Comércio Internacional, Luís Rua, e de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart e suas equipes, engajando nas negociações até mesmo a Presidência, a Vice-Presidência da República e o Ministério das Relações Exteriores.

Gradativamente, todos os grandes importadores de carne de frango retomaram as compras.  Recentemente, a União Europeia anunciou a retomada dos embarques.  Hoje, a China, último grande importador de carne de frango fechado, reabriu seus portos para o produto brasileiro.

“Houve um amplo e altamente profissional trabalho de negociação neste processo, que incluiu a renegociação de certificados sanitários para evitar suspensões totais de países em eventuais novas ocorrências.  Junto a isso, um amplo e intenso esforço diplomático engajado pelo Governo Brasileiro, juntamente com os entes privados liderados pela ABPA, para a retomada das exportações dos mercados suspensos.  A reabertura da China coroa o sucesso dessa grande ação articulada e sob a liderança do Ministro Fávaro e de sua equipe”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Até maio, mês da ocorrência de IAAP, a China era a maior importadora de carne de frango do Brasil.  Apenas entre janeiro e maio, o país havia importado 228,2 mil toneladas de carne de frango (10,4% do total exportado pelo Brasil até então), gerando receita de US$ 545,8 milhões. 

Abertura da Tanzânia para produtos da avicultura e da suinocultura reforça posição exportadora de aves e suínos do Brasil

País africano de quase 70 milhões de habitantes representa nova oportunidade para a proteína animal brasileira

 

São Paulo, 6 de novembro de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebra o anúncio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sobre a abertura do mercado da Tanzânia para produtos de aves e suínos do Brasil. A informação foi confirmada hoje pelo Secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, em evento realizado em Brasília (DF).

A decisão das autoridades tanzanianas permitirá a exportação de carne e produtos de aves e suínos, ovos férteis e pintos de um dia, além de outros produtos agropecuários brasileiros, marcando um novo capítulo na ampliação da presença nacional no continente africano.

A Tanzânia, com cerca de 70 milhões de habitantes (63% de cristãos e 33% de muçulmanos), é o quarto país mais populoso da África Subsaariana e deverá alcançar 140 milhões de habitantes até 2050, segundo projeções das Nações Unidas. O país também tem um setor de turismo e hospitalidade altamente dinâmico, que responde por mais de 17% do PIB tanzaniano e emprega 11% da força de trabalho, com destaque para o turismo de safári e os destinos litorâneos – segmento que é um importante canal de demanda para produtos avícolas e suinícolas, impulsionando o consumo fora do lar e o fornecimento a redes hoteleiras e gastronômicas.

“Essa expansão populacional, associada ao crescimento do turismo e da urbanização, reforça o potencial de consumo do país — especialmente em produtos alimentares de alto valor nutricional e com estabilidade de oferta”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Em 2024, a Tanzânia importou 8,8 mil toneladas de carne de frango, das quais cerca de 70% tiveram origem no Brasil, 20% vieram dos Estados Unidos e 4% da Turquia. “A totalidade desse comércio se concentrava na região autônoma de Zanzibar.  Com a nova abertura, é ampliado o acesso a todo o território tanzaniano, com potencial de crescimento consistente”, analisa o presidente da ABPA.

No caso da carne suína, há potencial incremento da demanda externa. Segundo dados do Trademap, a Tanzânia importa atualmente cerca de 100 toneladas de carne suína por ano, em sua maioria provenientes do Quênia (67%), da União Europeia (26%) e do Reino Unido (3%). A abertura para o produto brasileiro cria um novo canal de fornecimento competitivo e de alta credibilidade sanitária.

Conforme Santin, apesar do baixo consumo per capita atual de proteínas  – em carne de aves, por exemplo, é estimado em 2 quilos por habitante, conforme a FAO –, o potencial de expansão é significativo, especialmente com o avanço da renda, da urbanização e da modernização do varejo alimentar local.

“A Tanzânia representa uma nova oportunidade para a proteína animal do Brasil. É um mercado de grande potencial, com população em rápido crescimento e alta dependência de importações. A abertura anunciada pelo Ministro Carlos Fávaro e pelo Secretário Luís Rua reforça a confiança internacional na qualidade e na segurança dos nossos produtos, além de ampliar a presença brasileira em um continente estratégico”, destaca Ricardo Santin, presidente da ABPA.

 

 

ABPA celebra avanços anunciados pelo Ministro Carlos Fávaro com a União Europeia e o Suriname

 A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebra dois novos avanços anunciados nesta terça-feira pelo Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro: a adoção do sistema de pre-listing para exportações de ovos à União Europeia e a abertura inédita do mercado do Suriname para a carne suína brasileira. 

A decisão sobre o pre-listing de ovos estabelece o mecanismo que permite ao Brasil indicar e habilitar diretamente estabelecimentos exportadores ao bloco europeu, conforme critérios técnicos acordados com as autoridades da União Europeia. Na semana passada, a União Europeia restabeleceu o sistema para carne de frango, também conduzida pelo Ministro Fávaro e sua equipe.

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a adoção do modelo pela União Europeia  reitera a confiança no sistema de inspeção brasileiro e na previsibilidade do controle sanitário nacional. Segundo dados da Comissão Europeia, o bloco é o segundo maior importador mundial de ovos e ovoprodutos, com 122 mil toneladas importadas em 2024. Entre janeiro e julho de 2025, as importações do bloco atingiram 100 mil toneladas, alta de 47% frente ao mesmo período do ano anterior.

“Com consumo per capita médio entre 220 e 225 ovos por habitante, a Europa é um mercado maduro e altamente qualificado, guiado por exigências em sustentabilidade, bem-estar animal e rastreabilidade. O novo pre-listing permitirá que mais indústrias brasileiras se habilitem a exportar para o bloco, agregando valor à produção nacional e fortalecendo a imagem do Brasil como fornecedor de alimentos seguros e sustentáveis. A adoção do pré-listing para ovos reforça a relação de confiança técnica entre o Brasil e a União Europeia e é mais um resultado direto da atuação estratégica do Ministro Carlos Fávaro e de sua equipe, liderada pelo Secretário Luís Rua e pelo Secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart. Trata-se de um reconhecimento à competência técnica do Ministério e à credibilidade do nosso sistema sanitário, que abre novas oportunidades para a cadeia avícola brasileira”, destacou.

Na mesma ocasião, o Ministro Fávaro anunciou a abertura do mercado do Suriname para a carne suína brasileira, um passo inédito nas relações comerciais entre os dois países. A autorização permitirá que o Brasil exporte carne suína in natura e processada ao país, que possui cerca de 630 mil habitantes e alta dependência de importações para o abastecimento de proteínas animais. Até esta habilitação, o Suriname não importava carne suína do Brasil. O consumo per capita local é estimado em 7,74 quilos anuais (dados de 2021).

Além disso, o Suriname já mantém fluxo regular de importações de carne de frango brasileira, com média anual de 3 mil toneladas, o que deve facilitar o ingresso dos produtos suínos nacionais e ampliar o intercâmbio comercial com o país vizinho.

“O Suriname é um novo e promissor destino para a proteína suína brasileira. Essa abertura inédita reflete o trabalho técnico e diplomático conduzido com excelência pelo Ministério. É uma conquista que demonstra a credibilidade do sistema sanitário brasileiro e a capacidade de nossa suinocultura de acessar mercados diversificados, com qualidade e regularidade”, ressalta Santin.

ABPA reforça relações institucionais com a China durante a CIIE 2025

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), participará da edição 2025 da China International Import Expo (CIIE), que será realizada entre os dias 5 e 10 de novembro, em Xangai.

O evento é considerado a principal plataforma para promoção de produtos estrangeiros na China e reúne autoridades, grandes compradores e representantes de mais de uma centena de países.

Durante a feira, a ABPA também participará das atividades institucionais promovidas no pavilhão brasileiro organizado pela ApexBrasil. Representada pelo gerente-executivo de mercados, Estevão Carvalho, e pela representante da ABPA na China, Linda Chen, a ação da ABPA focará no fortalecimento de laços com as representações chinesas, entre autoridades e stakeholders do país asiático.

Com forte presença no mercado chinês, o Brasil é hoje um dos principais fornecedores internacionais de proteínas ao país, incluindo carne de frango e carne suína. De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, neste contexto, a participação na CIIE integra o conjunto de ações com o objetivo de reforçar os vínculos de confiança e ampliar oportunidades para os produtos brasileiros no maior mercado consumidor do mundo.

“A China é um parceiro estratégico para a proteína animal do Brasil. Nossa participação na CIIE 2025 reforça nossos objetivos com um dos mercados mais relevantes para as exportações brasileiras e reafirma o compromisso do setor com o fornecimento de alimentos seguros, sustentáveis e em linha com os mais altos padrões internacionais. Estar presente neste ambiente é uma demonstração clara da solidez das nossas relações e da confiança construída ao longo dos anos”, destaca Ricardo Santin, presidente da ABPA.