Abertura de mercado chinês para miúdos de frangos, carne de pato e carne de peru amplia pauta exportadora com principal parceiro da proteína animal do Brasil

Trabalho sólido de negociação pelo Ministério da Agricultura gera oportunidades para setores avícolas brasileiros com potencial de expansão internacional

São Paulo, 13 de maio de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou o anúncio do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil sobre a abertura do mercado da China para miúdos de frangos, carne de peru e carne de patos provenientes de estabelecimentos brasileiros.

O anúncio foi feito em meio à missão presidencial do Brasil na China, maior parceiro comercial do setor de proteína animal do Brasil, para onde foram destinadas, em 2024, mais de 770 mil toneladas de carne de frango e de carne suína produzidas nas indústrias brasileiras.

Agora, a abertura do mercado chinês para três novos produtos de aves abre oportunidade para a ampliação da pauta exportadora, entre um novo segmento em frangos (incluindo coração, fígado e moela), além de duas novas proteínas, de patos e de perus, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

“Essa é a uma verdadeira conquista amplamente negociada pelo Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e seus secretários Luís Rua e Carlos Goulart, em segmentos que têm demanda no maior parceiro comercial do Brasil. É um resultado direto desta missão, que mostra, também, a confiança chinesa na capacidade brasileira de fornecer produtos de alta qualidade, com sanidade e em oferta adequada ao mercado”, ressalta Santin, que participa da missão.

Exportações de ovos crescem em abril e brasil amplia presença em novos mercados

Com destaque para os Estados Unidos e Japão, setor projeta retomada no ano e consolidação de novos fluxos comerciais

São Paulo, 12 de maio de 2025 – As exportações brasileiras de ovos (considerando produtos in natura e processados) totalizaram 4,3 mil toneladas em abril, volume 271% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 1,17 mil toneladas, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em receita, os embarques geraram US$ 10,57 milhões, resultado 252,9% maior que o obtido em abril de 2024, quando as exportações totalizaram US$ 2,99 milhões.

Com o desempenho do mês, o acumulado do quadrimestre de 2025 alcança 13 mil toneladas, alta de 133,8% em relação ao mesmo período do ano passado, com 5,5 mil toneladas. A receita no período chegou a US$ 28,3 milhões, alta de 152,6%, em relação ao mesmo período de 2024, com US$ 11,2 milhões.

“O mês de abril mantém o ritmo positivo das exportações de ovos, com presença crescente do produto brasileiro em mercados de alto valor e rigor sanitário. A ampliação das vendas para os Estados Unidos e o Japão, por exemplo, reforça a confiança internacional na qualidade e na segurança da nossa produção”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Destaques de abril

Entre os principais destinos, os Estados Unidos lideraram as importações de ovos do Brasil no mês, com 2,8 mil toneladas embarcadas e receita de US$ 6,3 milhões. O Japão aparece na sequência, com 371 toneladas (+298,9%) e receita de US$ 777 mil (+299,7%).

Outros destaques:

  • México: 242 toneladas embarcadas – país que retoma posição entre os principais compradores;
  • Chile: 638 toneladas (-11,7%), com receita de US$ 1,58 milhão (-8,4%);
  • Uruguai: 83 toneladas (+18,6%), com receita de US$ 406 mil (+61,6%);
  • União Europeia: 22 toneladas (+64%), com receita de US$30 mil (-21,6%);
  • Libéria: 15 toneladas (+36,7%) com receita de US$40 mil (+51,9%);
  • Ilhas Marshall e Aruba também integraram a lista de destinos do mês.

“Estamos observando uma recomposição estratégica da pauta exportadora. Os embarques estão mais diversificados e com presença em mercados que demandam produtos com alto padrão de qualidade, abrindo caminho para a consolidação de fluxos duradouros”, analisa Santin.

O mundo celebra o dia do frango: uma proteína que nutre, gera empregos e transforma regiões

Com uma produção de quase 30 milhões de toneladas na América Latina, a carne de frango é símbolo de segurança alimentar e desenvolvimento

 

9 de maio de 2025 – Neste sábado (10), nações produtoras de todo o mundo celebram o Dia Mundial do Frango, uma data instituída para homenagear um dos alimentos mais consumidos, acessíveis e estratégicos para a segurança alimentar global: a carne de frango. Nesse cenário, a América Latina exerce um papel de liderança mundial, segundo o Instituto Latinoamericano do Frango (ILP, sigla em espanhol), órgão vinculado à Associação Latinoamericana de Avicultura (ALA).

A origem da celebração remonta a campanhas de valorização promovidas por entidades internacionais do setor avícola, em reconhecimento ao papel fundamental dessa proteína na nutrição, geração de empregos e combate à fome.

Em 2024, a produção mundial de carne de frango superou as 103 milhões de toneladas, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Desse total, quase 30% vieram da América Latina, de acordo com estimativas do ILP/ALA. Ao todo, 29,9 milhões de toneladas foram produzidas por países da região.

A América Latina também se destaca como grande exportadora global. Das 13,5 milhões de toneladas exportadas mundialmente, 5,7 milhões de toneladas têm origem em países latino-americanos.

O Brasil tem parte fundamental neste processo. Sozinho, o país produziu 14,9 milhões de toneladas no ano passado, exportando mais de 5,1 milhões de toneladas para mais de 150 países em todo o mundo.

 

Impacto social e econômico na região

O impacto da avicultura na América Latina vai muito além dos volumes produtivos. Com uma população estimada em 663,7 milhões de pessoas (dados da CEPAL), a região não só apresenta um alto consumo dessa proteína — com média de 39,6 kg por habitante, uma das mais elevadas do planeta — como também depende do setor como motor de desenvolvimento econômico e social.  No Brasil, o consumo per capita alcança 45,5 quilos.

Estima-se que a cadeia avícola latino-americana gere milhões de empregos diretos e indiretos, especialmente em áreas rurais e cidades de porte médio, onde a produção de carne de frango representa acesso à renda, inclusão produtiva e dinamização de cadeias industriais locais.

Além de impulsionar economias locais, a produção avícola na América Latina se destaca por seus altos padrões sanitários e sustentabilidade ambiental, com uso eficiente de recursos naturais e baixas emissões de carbono por quilo produzido, quando comparada a outras proteínas.

“Celebrar esta data é fundamental, não apenas para reconhecer o valioso trabalho das nossas cadeias produtivas, mas também para reafirmar o compromisso que temos, como grandes produtores, com a segurança alimentar de nossas nações e do mundo. A carne de frango é muito mais do que uma fonte de nutrição: é uma ferramenta de desenvolvimento, inclusão e sustentabilidade”, afirma María del Rosario Penedo de Falla, presidente da ALA.

 

A carne de frango como aliada da nutrição e da saúde

De acordo com o CINCAP (Centro de Informação Nutricional da Carne de Frango da Argentina), 150 gramas de peito de frango sem pele oferecem:

  • 32 g de proteínas de alto valor biológico, com todos os aminoácidos essenciais;
  • Baixo teor de gorduras saturadas;
  • Niacina (vitamina B3, essencial para o metabolismo energético, prevenção de doenças neurológicas e saúde da pele;
  • Triptofano, aminoácido precursor da serotonina, que contribui para a regulação do humor e do sono.

Por ser leve, de fácil digestão e versátil, a carne de frango é ideal para todas as fases da vida — desde a alimentação complementar de bebês até idosos —, bem como para atletas e pessoas em processos de recuperação nutricional.

 

Sobre o Dia Mundial do Frango

O Dia Mundial do Frango é celebrado internacionalmente em 10 de maio, e foi criado pelo International Poultry Council (IPC) com o objetivo de reconhecer o valor dessa proteína para uma alimentação segura, acessível e sustentável. Em uma era marcada por desafios como o crescimento populacional e as mudanças climáticas, a carne de frango se consolida como alimento estratégico para garantir nutrição de qualidade a bilhões de pessoas.

 

INFORMAÇÕES

Instituto Latinoamericano do Frango (ILP)

coordinadorilp@avicolatina.com

www.ilp-ala.org

Exportações de carne suína crescem em abril e setor mantém curva positiva em 2025

Avanço em mercados estratégicos impulsiona resultado do mês; Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná registram forte crescimento nas vendas internacionais

São Paulo, 9 de maio de 2025 – As exportações brasileiras de carne suína (considerando produtos in natura e processados) alcançaram 129,2 mil toneladas em abril de 2025, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número representa um crescimento de 14,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram exportadas 112,7 mil toneladas.

Em receita, as vendas internacionais do mês somaram US$ 301,5 milhões, valor 24,7% superior ao registrado em abril de 2024, com US$ 241,9 milhões.

No acumulado do primeiro quadrimestre de 2025, o Brasil embarcou 466 mil toneladas de carne suína, alta de 15,9% em comparação ao mesmo período do ano passado (402,2 mil toneladas). A receita cambial no período atingiu US$ 1,09 bilhão, crescimento de 29,9% em relação aos US$ 839,6 milhões obtidos entre janeiro e abril de 2024.

“O resultado de abril reforça a tendência de alta nas exportações em 2025, com avanço nos principais mercados e expansão em destinos estratégicos da Ásia e América Latina. Além do aumento em volume, o setor registra uma valorização importante na receita, refletindo a qualidade do produto brasileiro e o reconhecimento internacional do nosso status sanitário”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Principais destinos em abril de 2025:

  • Filipinas – 29,8 mil toneladas (+78,4%), com US$ 66,2 milhões (+90,4%);
  • China – 15,1 mil toneladas (-30,0%), com US$ 32,4 milhões (-29,2%);
  • Hong Kong – 12,2 mil toneladas (+34,1%), com US$ 29,9 milhões (+63,6%);
  • Chile – 9,1 mil toneladas (+24,7%), com US$ 22,9 milhões (+45,8%);
  • México – 7,3 mil toneladas (+121,6%), com US$ 16,7 milhões (+109,9%);
  • Japão – 7,2 mil toneladas (+2,0%), com US$ 25 milhões (+10,9%);
  • Singapura – 6,7 mil toneladas (-17,7%), com US$ 19,2 milhões (-0,7%)
  • Argentina – 5,9 mil toneladas (+630,0%), com US$ 16,5 milhões (+693,0%);
  • Estados Unidos – 4,7 mil toneladas (+43,6%), com US$ 7,3 milhões (+27,2%).

Desempenho por estado exportador

Os principais estados exportadores de carne suína em abril foram:

  • Santa Catarina – 66,3 mil toneladas, com alta de 6,8% em relação a abril de 2024;
  • Rio Grande do Sul – 27,9 mil toneladas, com crescimento de 29,2%;
  • Paraná – 21,5 mil toneladas, registrando expansão de 25,5%.
  • Minas Gerais – 3,5 mil toneladas, incrementando em 114,7%;
  • Mato Grosso – 2,9 mil toneladas, com retração de 26,7%.

A ABPA projeta que o ritmo positivo se manterá nos meses seguintes, impulsionado por novas aberturas de mercado, maior previsibilidade logística e negociações sanitárias em curso com mercados da América do Norte e do Sudeste Asiático. A manutenção dos padrões de biossegurança e o compromisso com práticas sustentáveis seguirão como alicerces para a expansão da carne suína brasileira no comércio global.

Exportações de carne de frango mantém estabilidade em abril, com crescimento no acumulado do ano

Volume embarcado no mês se manteve próximo ao recorde de 2024; receita em dólar cresce 2,7%, impulsionada por novos mercados e desempenho da União Europeia

 

São Paulo, 8 de maio de 2025 – Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) geraram receita de US$ 906,1 milhões, com crescimento de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 882,2 milhões.

Em volume, os embarques totalizaram 475,9 mil toneladas em abril, volume próximo ao exportado no mesmo período de 2024, quando foram embarcadas 480,7 mil toneladas (queda de apenas 1,0%).

Com o resultado, o acumulado do quadrimestre de 2025 alcançou 1,86 milhão de toneladas, volume 9,5% superior ao registrado no mesmo período de 2024, com 1,70 milhão de toneladas. Em receita, o total embarcado nos quatro primeiros meses do ano chegou a US$ 3,49 bilhões, avanço de 15,5% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior (US$ 3,02 bilhões).

“O desempenho de abril consolida a tendência de crescimento nas exportações de carne de frango no ano, com manutenção de volumes expressivos e crescimento consistente em receita. A diversificação dos mercados e o bom desempenho em destinos como União Europeia e África do Sul compensaram a retração pontual em países como China e Japão”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

 

Entre os principais destinos em abril, destacam-se:

  • China: 51,9 mil toneladas ( -10% sobre abril/24), com US$ 127,1 milhões em receita (-1,5%);
  • União Europeia: 26,8 mil toneladas (+42,8%), com forte alta na receita: US$ 83,5 milhões (+65,2%);
  • África do Sul: 26,5 mil toneladas (-3,3%), com receita de US$ 14,9 milhões (-3,4%);
  • México: 18 mil toneladas (-4,6%), com US$ 42,7 milhões (-5,6%);
  • Filipinas: 26,9 mil toneladas (-8,6%), mas com leve aumento de receita: US$ 22,5 milhões (+1,1%).

“Chama atenção o avanço da carne de frango brasileira em mercados com maior valor agregado e exigências técnicas específicas, em especial, a União Europeia. Isso reforça a competitividade do setor e o reconhecimento da sanidade e rastreabilidade dos nossos produtos”, complementa Santin.

Entre os estados exportadores, o Paraná segue na liderança, embarques de 187,3 mil toneladas em abril (-4,8% em relação ao mesmo período do ano passado, seguido por Santa Catarina, com 108,3 mil toneladas (+4,2%), *Rio Grande do Sul*, com 64,8 mil toneladas (-6,4%), São Paulo, com 27,7 mil toneladas (+6,5%) e Goiás, com 24,6 mil toneladas (+5,9%).

A expectativa da ABPA é de que o ritmo de crescimento se mantenha ao longo do primeiro semestre, com impacto positivo nas exportações totais do ano. O setor segue atento à dinâmica internacional de preços, logística e às negociações sanitárias em curso, especialmente em mercados do Oriente Médio e da Ásia.

ABPA e ABIEC reforçam presença na Ásia com novo escritório

Nova estrutura institucional será base avançada das proteínas animais do Brasil no principal destino das exportações do setor

São Paulo, 8 de maio de 2025 –  Focadas na ampliação das relações com o principal destino internacional da proteína animal do Brasil, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) inauguram, na quarta-feira, dia 14, um escritório conjunto dos setores produtivos em Pequim (China), instalados com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

A nova estrutura também apoiará ações institucionais promovidas pelos projetos setoriais Brazilian Beef, Brazilian Chicken, Brazilian Pork e Brazilian Egg, Brazilian Breeders, Brazilian Duck, mantidos pelas entidades em parceria com a ApexBrasil.

Localizado no coração diplomático e comercial da capital chinesa, o novo escritório será um hub institucional e operacional para as associações na Ásia, oferecendo suporte direto às empresas associadas, promovendo o relacionamento com autoridades locais e apoiando ações comerciais e promocionais em toda a região.

Na avaliação do presidente da ABIEC, Roberto Perosa, a instalação do escritório representa um avanço importante na estrutura de apoio às exportações brasileiras de proteínas animais, especialmente em um cenário de intensificação das relações comerciais e sanitárias com os mercados asiáticos.

“Estabelecer uma estrutura fixa na capital chinesa é uma iniciativa fundamental para garantir mais previsibilidade e agilidade na interlocução com o governo local, especialmente em temas sanitários, regulatórios e comerciais. A presença institucional da ABIEC no país também reforça o suporte às empresas associadas e contribui para uma atuação mais coordenada, próxima e eficaz em toda a região”, afirma Roberto Perosa, presidente da ABIEC.

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a iniciativa representa um marco estratégico para o setor de proteínas animais do Brasil, consolidando uma base institucional no maior mercado de destino das exportações brasileiras do setor.

“A presença física em Pequim reforça o compromisso do Brasil com seus parceiros asiáticos e amplia nossa capacidade de atuação institucional. Estar presente onde as decisões são tomadas é essencial para fortalecer relações, entender e atender demandas locais e promover as credenciais sanitárias e sustentáveis das nossas proteínas. Este é um movimento estratégico para ampliar o protagonismo do Brasil como parceiro confiável da segurança alimentar mundial. A base em Pequim funcionará como uma ponte entre os setores produtivos brasileiros e os mercados asiáticos, favorecendo a construção de parcerias de longo prazo e a resposta a demandas comerciais e sanitárias com mais agilidade e proximidade”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Principal destino das exportações de carne de frango, a China importou 140,4 mil toneladas apenas no primeiro trimestre de 2025. De carne suína, foram 53,4 mil toneladas no mesmo período.

No caso da carne bovina, as exportações brasileiras para a China totalizaram 284,6 mil toneladas nos três primeiros meses do ano (42,1% do total exportado). Somados, os três setores geraram uma receita de aproximadamente US$ 1,81 bilhão no período.

O escritório funcionará no Prosper Center, na sala 509 do 5° andar, localizado na Guanghua Road, número 5, em Chaoyang, região central de Pequim. A estrutura foi escolhida para facilitar a atuação conjunta das associações e o atendimento às empresas associadas que operam na Ásia.

 

Sobre a ABPA

A ABPA é a representação político-institucional da avicultura do Brasil. Congrega mais de 140 empresas e entidades dos vários elos, responsáveis por uma pauta exportadora superior a US$ 12 bilhões. Sob a tutela da ABPA está a gestão, em parceria com a ApexBrasil, das cinco marcas setoriais das exportações brasileiras de aves: Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck. Por meio de suas marcas setoriais, a ABPA promove ações especiais em mercados-alvo e divulga os diferenciais dos produtos avícolas do Brasil – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e fomenta novos negócios para a cadeia exportadora de ovos, de material genético e de carne de frangos.

Sobre Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders, Brazilian Duck e Brazilian Pork

Os Projetos Setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders, Brazilian Duck e Brazilian Pork são mantidos pela ABPA em parceria com a ApexBrasil com o objetivo de promover junto ao mercado internacional as carnes de frangos, de suínos, patos, ovos e material genético produzidos no Brasil. Por meio da participação em feiras, realização de workshops e outras ações especiais de promoção comercial, os projetos valorizam atributos destes setores produtivos – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e valorizam as marcas internacionais dos produtos, fomentando novos negócios para os exportadores brasileiros. Cerca de 62 empresas participam dos projetos atualmente. Informações sobre como fazer parte dos projetos setoriais podem ser obtidas pelo e-mail Isis.sardella@abpa-br.org.

Sobre a Abiec – www.abiec.com.br

Criada em 1979, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) reúne 45 empresas do setor no país, responsáveis por 98% da carne negociada para mercados internacionais. Sua criação foi uma resposta à necessidade de uma atuação mais ativa no segmento de exportação de carne bovina no Brasil, por meio da defesa dos interesses do setor, ampliação dos esforços para redução de barreiras comerciais e promoção dos produtos nacionais. Atualmente, o Brasil produz em torno de 10 milhões de toneladas de carne bovina, aproximadamente 30% são negociados para dezenas de países em todo o mundo, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade.

Sobre o Brazilian Beef

Iniciado em 2001, o projeto setorial Brazilian Beef, uma parceria entre ApexBrasil e Abiec, tem o objetivo de fortalecer a imagem da carne bovina brasileira, melhorando a percepção de sua qualidade nos países importadores e ampliando, assim, a participação brasileira no mercado mundial de carnes. Em 20 anos, já foram firmados dez projetos, com investimentos de mais de R$ 60 milhões e crescimento das exportações em mais de 500%.

Sobre a ApexBrasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira.

Para alcançar os objetivos, a ApexBrasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil.

A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

Redução de tarifas deve ampliar comércio de carne suína com Coreia do Sul

ABPA celebra novas condições de exportações para quarto maior importador global da proteína

São Paulo, 02 de maio de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a informação repassada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária sobre a isenção de tarifa anunciada pela Coreia do Sul para a carne suína do Brasil.

A isenção é válida sobre uma cota de 10 mil toneladas de carne suína congelada (exceto sobre o produto “barriga”) para o destino asiático. Antes disso, a tarifa imposta era de 25% sobre o valor total do produto.

Atualmente, a Coreia do Sul é o 16° principal destino das exportações de carne suína do Brasil, com 3,7 mil toneladas importadas ao longo do primeiro trimestre deste ano.

“O estabelecimento de uma cota isenta é um sinal importante para os avanços das exportações brasileiras de carne suína para a Coreia do Sul, conquistada pelo Ministério da Agricultura. Isto, especialmente em meio às negociações lideradas pelo Ministro Carlos Fávaro e seus secretários de Relações Internacionais e de Defesa Agropecuária, pelo reconhecimento do Paraná, Rio Grande do Sul e de outros estados brasileiros como livres de aftosa sem vacinação”, explica o presidente da ABPA, Ricardo Santin. Atualmente, apenas o estado de Santa Catarina está autorizado a enviar produtos suínos para o mercado sul-coreano por ser o único com este status sanitário reconhecido.

País com consumo per capita em torno de 29 quilos, a Coreia do Sul é o quarto maior importador mundial de carne suína. Em 2024, o país importou 785 mil toneladas, conforme dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).