Reino Unido aumenta cotas para importação de carne de aves do Brasil

Incremento de volume de cotas deve adicionar mais de US$ 60 milhões nas exportações brasileiras

São Paulo, 20 de abril de 2023 – O Reino Unido publicou esta semana os volumes atualizados das cotas de carne de aves do Brasil, que possibilitará um incremento nas vendas do produto avícola para o destino europeu.  

Com o BREXIT, a União Europeia e o Reino Unido estabeleceram um acordo inicial de distribuição das cotas tarifárias (com tarifas diferenciadas) existentes para vendas de carne de aves, que indicava à ilha britânica uma cota total de 79,9 toneladas anuais de carne de frango. 

Após longa e detalhada negociação conduzida pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, com o apoio do Ministério da Agricultura e da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o volume das cotas tarifárias foi expandido para 96,5 mil toneladas anuais – um incremento de 16,6 mil toneladas anuais. 

“A divisão inicial não condizia com a realidade de mercado.  Agora, as cotas para o Reino Unido foram expandidas em praticamente todas as linhas tarifárias  Os destaques foram frango cozido e frango salgado. Deveremos já ver resultados positivos em nossas exportações a partir de julho, quando a cota entrará em vigor”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, estas alterações deverão gerar uma receita adicional de mais de US$ 60 milhões nas vendas dos produtos avícolas para o Reino Unido. 

“Foi uma importante conquista do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Agricultura, que deverá gerar impactos positivos relevantes no saldo geral dos embarques avícolas do país ainda este ano, além de consolidar o Brasil como grande parceiro no fornecimento de produtos avícolas para o mercado britânico”, avalia Santin.

 

 

Na Colômbia, ABPA, ApexBrasil, MAPA, MRE e Embaixada Brasileira promovem seminário sobre parcerias e complementariedade

Representantes brasileiros encerram ação com plano de ação para ampliar parcerias

Com o objetivo de fortalecer laços entre os setores de proteínas do Brasil e da Colômbia, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, o Ministério de Relações Exteriores e a Embaixada Brasileira em Bogotá, promoveram nesta terça-feira (18), em Bogotá, o seminário “Brasil & Colômbia: Sociedad Estratégica y Complementariedad para la Seguridad Alimentaria”.

Abordando, em especial, parcerias para a suinocultura do Brasil, o seminário contou com apresentação de dados sobre a produção, pontos referentes à qualidade, sanidade e sustentabilidade do setor produtivo brasileiro.  

Contando com a presença de autoridades e importadores da Colômbia, o seminário teve como pauta principal a ampliação dos laços entre brasileiros e colombianos, em parcerias estratégicas voltadas para a garantia de fornecimento e a segurança alimentar, em complementariedade à produção local.  

O evento contou com apresentações do diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, de Marcello Martins, da ApexBrasil, de Clóvis Serafini, adido agrícola do Brasil na Colômbia, de Luis Guilherme da Silva, Ministro Conselheiro da Embaixada do Brasil na Colômbia, de Bruno Leite, Chefe da Divisão de Promoção do Agronegócio do MRE e de Leonardo Rocha Bento, chefe do setor de agricultura da Embaixada do Brasil na Colômbia.

“Foi uma oportunidade de diálogo importante para construirmos um canal sólido com o mercado colombiano. Tratamos de complementariedade, de apoio para a oferta de alimentos contra questões inflacionárias.  Reforçamos nossa posição como parceiro sólido e confiável para a segurança alimentar e finalizamos o evento tendo em mãos um plano de ação com este propósito”, destaca Rua.

Agendas em Bogotá – O Diretor de Mercados da ABPA, Luís Rua, e a Analista de Inteligência de Mercados, Vitória Pereira, participaram ainda de outras agendas com autoridades e stakeholders em Bogotá, na Colômbia, com foco na consolidação de parcerias para a avicultura e a suinocultura do Brasil.

No primeiro dia da missão (segunda-feira, 17), os representantes da ABPA se reuniram com o Diretor Executivo da Câmara de Comércio e Integração Brasil-Colômbia, Francisco Solano, juntamente com o adido agrícola do Brasil na Colômbia, Clóvis Serafini, o chefe do setor de agricultura da Embaixada do Brasil em Bogotá, Leonardo Rocha Bento, além de representantes de empresas associadas. Na ocasião, foram discutidas sinergias entre Brasil e Colômbia, e como o setor suinícola brasileiro pode ser um parceiro estratégico da Colômbia, contribuindo com a complementariedade e segurança alimentar do país.

Já no dia seguinte, o time da ABPA participou de encontro com o Embaixador do Brasil na Colômbia, Paulo Estivallet de Mesquita. Durante a reunião foram apresentadas informações acerca da produção de carne suína do Brasil, e como o setor suinícola brasileiro pode ser um importante parceiro da Colômbia, contribuindo com a complementariedade e segurança alimentar do país. Na ocasião estiveram presentes também Luis Guilherme da Silva, Ministro Conselheiro da Embaixada do Brasil na Colômbia, Cesar de Oliveira Barrio, Conselheiro da Embaixada do Brasil na Colômbia, Bruno Leite, Chefe da Divisão de Promoção do Agronegócio do MRE, Clóvis Serafini, adido agrícola do Brasil na Colômbia, Leonardo Rocha Bento, chefe do setor de agricultura da Embaixada do Brasil na Colômbia, John James Méndez, assessor de economia, comércio internacional e agricultura da Embaixada do Brasil na Colômbia, e associadas à ABPA.

SOBRE A ABPA – A ABPA é a representação político-institucional da avicultura e da suinocultura do Brasil. Congrega mais de 140 empresas e entidades dos vários elos da avicultura e da suinocultura do Brasil, responsáveis por uma pauta exportadora superior a US$ 8 bilhões. Sob a tutela da ABPA está a gestão, em parceria com a ApexBrasil, das cinco marcas setoriais das exportações brasileiras de aves, ovos e suínos: Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders, Brazilian Duck e Brazilian Pork. Por meio de suas marcas setoriais, a ABPA promove ações especiais em mercados-alvo e divulga os diferenciais dos produtos avícolas e suinícolas do Brasil – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e fomenta novos negócios para a cadeia exportadora de ovos, de material genético, de carne de frangos e de suínos.

SOBRE A APEXBRASIL – A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, e visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira, entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A ApexBrasil também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atrair investimentos estrangeiros diretos (IED) ao Brasil, com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

SOBRE AS MARCAS SETORIAIS – Os Projetos Setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders, Brazilian Duck e Brazilian Pork são mantidos pela ABPA em parceria com a ApexBrasil com o objetivo de promover junto ao mercado internacional as carnes de frangos, de suínos, patos, ovos e material genético produzidos no Brasil. Por meio da participação em feiras, realização de workshops e outras ações especiais de promoção comercial, os projetos valorizam atributos destes setores produtivos – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e valorizam as marcas internacionais dos produtos, fomentando novos negócios para os exportadores brasileiros. Cerca de 62 empresas participam dos projetos atualmente. Informações sobre como fazer parte dos projetos setoriais podem ser obtidas pelo e-mail Isis.sardella@abpa-br.org.

Exportações de genética avícola crescem 93,7% em março

Receita das vendas aumentam 84,7% no mês

São Paulo, 19 de abril de 2023 – As exportações brasileiras de genética avícola (incluindo pintos de 01 dia e ovos férteis) totalizaram 3,038 mil toneladas em março, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 93,7% o resultado registrado no mesmo período de 2022, quando foram embarcadas 1,569 mil toneladas.

As vendas de março geraram receita de US$ 27,842 milhões, saldo 84,7% superior ao verificado no terceiro mês de 2022, com US$ 15,078 milhões.

No primeiro trimestre, as vendas de genética avícola avançaram 92,5%, com 7,685 mil toneladas exportadas em 2023, contra 3,991 mil toneladas no ano anterior.

A receita das vendas do ano chegou a US$ 70,080 milhões, saldo 70,3% maior que o registrado nos três primeiros meses de 2022, com US$ 41,157 milhões.

Principal destino das exportações de genética avícola em março, o México importou 1,719 mil toneladas no mês, número 279% superior ao registrado no mesmo período de 2022. Outros destaques foram Peru, com 626 toneladas (+34.182%) e Paraguai, com 287 toneladas (+13,3%).

“Os países da América Latina expandiram as suas importações em março, superando destinos tradicionais do setor, como Senegal. Venezuela, Arábia Saudita e União Europeia também fizeram compras significativas no mês, reforçando a posição brasileira como plataforma exportadora de genética avícola, que é um segmento de alto valor agregado na avicultura”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Exportações de carne suína crescem 16,9% em março

Receita dos embarques totalizaram US$ 248,9 milhões no mês

São Paulo, 11 de abril de 2023 – As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 106,9 mil toneladas em março, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 16,9% as vendas registradas no mesmo período de 2022, quando foram embarcadas 91,5 mil toneladas.

Em receita, as vendas de março totalizaram US$ 248,9 milhões, número 30,8% superior ao obtido em março de 2022, quando a receita alcançou US$ 190,3 milhões.

No trimestre, o volume exportado de carne suína chegou a 274,8 mil toneladas, volume 15,7% maior que as 237,5 mil toneladas embarcadas entre janeiro e março de 2022. No mesmo período, a receita das exportações totalizou US$ 646,3 milhões, saldo 29,6% maior que o total obtido nos três primeiros meses de 2022, com US$ 498,5 milhões.

“Custos de produção em alta no mundo, assim como os impactos de questões sanitárias em vários países produtores de carne suína têm sustentado a tendência de aumento pela demanda do nosso produto, que é refletida pelas elevações nas vendas em oito dos dez maiores importadores da carne suína brasileira. Diferentemente do que vimos no 1° trimestre de 2022, os três primeiros meses deste ano seguem em ritmo equivalente ao visto no segundo semestre do ano passado, indicando um ano com tendência de alta comparativa nas exportações”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Principal destino dos embarques, a China importou 109,6 mil toneladas entre janeiro e março, número 25,6% superior ao registrado em 2022, com 87,2 mil toneladas.  No mesmo período, também se destacaram as vendas para Chile, com 21,3 mil toneladas (+96,8%), Filipinas, com 17,8 mil toneladas (+8), Singapura, com 15,9 mil toneladas (+25,8%), e Japão, com 7,2 mil toneladas (+36,9%).

“Além dos tradicionais destinos de exportação, houve neste mês a realização dos primeiros embarques de carne suína do Brasil para o México, consolidando o fluxo de embarques para este mercado que foi recentemente aberto para os produtos brasileiros. Ao mesmo tempo, o recrudescimento da Peste Suína Africana na China e nas Filipinas devem manter as exportações brasileiras em patamares acima das 100 mil toneladas mensais”, avalia o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Exportações brasileiras de carne de frango alcançam 514,6 mil toneladas em março

Receita mensal dos embarques totalizou US$ 980,5 milhões

São Paulo, 10 de abril de 2023 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 514,6 mil toneladas em março. O número supera em 22,9% o total embarcado no mesmo período de 2022, quando foram exportadas 418,8 mil toneladas.

Com isso, o resultado das vendas de carne de frango no terceiro mês deste ano alcançou US$ 980,5 milhões, número 27,2% superior ao registrado no mesmo período de 2022, com US$ 771,7 milhões.

No acumulado do ano (1° trimestre), as exportações brasileiras de carne de frango alcançaram 1,314 milhão de toneladas, volume 15,1% superior ao embarcado no mesmo período de 2022, com 1,142 milhão de toneladas.

Em receita, o resultado trimestral deste ano foi 25,5% maior, com US$ 2,573 bilhões entre janeiro e março deste ano, contra US$ 2,051 bilhões no mesmo período de 2022.

“Houve um incremento generalizado nas compras dos maiores destinos de exportações, em um momento em que o Brasil estava preparado do ponto de vista da oferta. Uma soma de fatores influenciou o comportamento atípico das vendas internacionais de carne de frango no mês, como, por exemplo, parte dos embarques atrasados de fevereiro. Além disso, este é um período em que, tradicionalmente, há uma aceleração dos embarques, dentro da programação das vendas para o verão do Hemisfério Norte. O ambiente de diminuição da oferta de produtos em algumas regiões, em consequência do aumento de custo de grãos e energia, juntamente com os focos de Influenza Aviária no mundo, favoreceu a antecipação de compras por determinados destinos importadores”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Entre os principais destinos de exportações, a China liderou as importações, com 187,9 mil toneladas importadas no primeiro trimestre, volume 24,5% superior ao mesmo período de 2022. Outros destaques foram Arábia Saudita, com 96 mil toneladas (+69,9%), União Europeia, com 62,2 mil toneladas (+24,1%) e Coreia do Sul, com 50,9 mil toneladas (+43,7%).

“Há um contexto de mercado que favorece os números recordes para o mercado chinês. A retomada dos níveis de consumo com o fim das restrições à circulação de pessoas se somou à queda nos níveis de alojamento de aves nas granjas comerciais chinesas, gerando aumento da demanda pela importação de carne de frango do Brasil. Ao mesmo tempo, outros mercados de relevância, como União Europeia, Reino Unido e Coreia do Sul, também aumentaram as suas compras, em um movimento que deverá se manter nestes destinos nos próximos meses. Destaque também para o Iraque, que estava com compras paralisadas desde meados de 2022, e agora está posicionado entre os principais destinos do produto brasileiro”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.  

Polinésia Francesa abre mercado para carne de frango do Brasil

São Paulo, 29 de março de 2023 – As autoridades sanitárias da Polinésia Francesa publicaram a autorização oficial para as importações de carne de frango proveniente do Brasil, segundo informações repassadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária à Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Segundo a publicação ocorrida na última semana, todos os estabelecimentos frigoríficos que hoje embarcam para a União Europeia poderão exportar carne de frango para o território ultramarino localizado no Sul do Oceano Pacífico. 

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, as vendas deverão atender o mercado de food service do país, especialmente para a ampla rede hoteleira do país, que tem no turismo o principal setor econômico.

“O mercado franco-polinesio tem um bom potencial para produtos de maior valor agregado já tradicionalmente consumidos pelo mercado europeu como peito de frango.  Nosso foco será o mercado B2B, conhecido pelos elevados níveis de exigência, o que reforça o reconhecimento dos players internacionais pela qualidade e elevados controles sanitários estabelecidos pelos exportadores brasileiros”, avalia Santin.

Exportações de material genético avícola crescem 91,8% no primeiro bimestre

Receita das vendas do ano aumentaram 62% no período

São Paulo, 28 de março de 2023 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que as exportações brasileiras de material genético avícola (incluíndo pintos de 01 dia e ovos férteis) totalizaram 2,325 mil toneladas em fevereiro, volume que supera em 86,2% o desempenho registrado no mesmo período do ano passado, com 1,248 mil toneladas.

Em receita, as vendas do mês passado alcançaram US$ 20,952 milhões, dado 57,5% maior que o saldo obtido em fevereiro de 2022, com US$ 13,302 milhões.

O saldo também é positivo no primeiro bimestre deste ano, com 4,646 mil toneladas embarcadas no período, superando em 91,8% o desempenho alcançado no ano passado, com 2,422 mil toneladas.

Em receita, o saldo das exportações do primeiro bimestre chegaram a US$ 42,237 milhões, desempenho 62% superior ao registrado nos dois primeiros meses de 2022, com US$ 26,079 milhões.

Entre os principais destinos das exportações brasileiras estão o México, com 3,241 mil toneladas exportadas no primeiro bimestre (+339% em relação ao ano anterior), Senegal, com 630 toneladas (-27,1%), Paraguai, com 402,7 toneladas (-1,9%), Venezuela, com 100 toneladas (+1425%) e Colômbia, com 68 toneladas (+103,5%).

“O setor de genética avícola vem expandindo sua participação internacional gradativamente, reforçando a posição brasileira como fornecedor internacional para este segmento de alto valor agregado. Neste contexto, os países das Américas ganharam especial importância para a estratégia setorial”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Setor de proteína animal e Governo Brasileiro promovem encontro com stakeholders em Pequim

Fotos do evento: https://drive.google.com/drive/folders/1arFm0i0RYbWHoyXLeOGhItGu6pMaixbZ?usp=share_link

 

São Paulo, 24 de março de 2023 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (ABIEC) promoveram hoje, juntamente com o Ministério da Agricultura e Pecuária e o Ministério das Relações Exteriores e a Embaixada do Brasil em Pequim, o Seminário China Brazil Animal Protein Seminar, em Pequim (China).

Abordando pontos e demandas sob o ponto de vista brasileiro e chinês, o evento contou com apresentação do presidente da ABPA, Ricardo Santin, juntamente com o presidente da ABIEC, Antônio Camardelli.   O evento também contou com apresentações do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, da diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Ana Lúcia Viana e do diretor do Departamento de Saúde Animal, Eduardo de Azevedo Pedrosa Cunha. Também estiveram presentes o Secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, e o Secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa.

Na ocasião, as cadeias produtivas da avicultura, da suinocultura e da bovinocultura reforçaram seu compromisso com a qualidade, a biosseguridade e a sustentabilidade da produção, no apoio à segurança alimentar da população chinesa.

O seminário ainda recebeu apresentações de líderes dos órgãos chineses relativo importação e inspeção de alimentos – Maddam Yu Lu, vice-presidente da Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Alimentos, Produtos Nativos e Subprodutos Animais (CFNA China); Ma Chuang, vice-presidente do World Poultry Science Association – Asia Alliance; Chen Wei, vice-presidente permanente e secretário-geral da China Meat Association (CMA – China); e Wang Xin, Presidente da China Entry-Exit Inspection and Quarantine Association (CIQA – China).

“Os líderes dos órgãos chineses são uma amostra da alta qualidade dos stakeholders presentes no seminário, que abordou perspectivas brasileiras e chinesas para a segurança alimentar e o reforço das parcerias.   É mais um resultado positivo da missão preparatória liderada pelo Ministro Fávaro, que já alcançou grandes resultados com a reabertura de mercado para o setor de bovinos e a reabilitação de uma planta de carne de frango brasileira, até então suspensa”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

A China é o principal destino das exportações brasileiras de carne de frango e de carne suína.  Apenas em 2022, o país importou volumes superiores a 1 milhão de toneladas das duas proteínas, gerando divisas superiores a US$ 2,5 bilhões de dólares para o Brasil.

Vendas internacionais de carne suína do Brasil aumentam 14,9% neste ano

Saldo em dólares das exportações cresceu 28,9% no primeiro bimestre

São Paulo, 08 de março de 2023 – Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 78,6 mil toneladas em fevereiro, volume 10% superior ao registrado no segundo mês de 2022, com 71,5 mil toneladas.

Em receita, a alta comparativa chegou a 25,4%, com US$ 184,9 milhões em fevereiro de 2023, contra US$ 147,4 milhões no segundo mês do ano passado.

Já no primeiro bimestre, as vendas de carne suína acumularam elevação de 14,9%, com 167,9 mil toneladas neste ano, contra 146,1 mil toneladas em 2022.

Com isto, a receita em dólares obtida chegou a US$ 397,3 milhões, número 28,9% maior que o efetivado no mesmo período de 2022, com US$ 308,3 milhões.

“Os números do primeiro bimestre estão em linha com as projeções da ABPA, que indicam possível incremento de mais de 10% nas exportações ao longo de 2023, que devem ser reforçadas pelas recentes aberturas de mercados. É o caso, por exemplo, das primeiras vendas para o mercado mexicano, que foram fechadas em fevereiro e logo chegarão ao país norte americano”, avalia o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua.

Maior importadora da carne suína brasileira, a China foi destino de 73,1 mil toneladas no primeiro bimestre deste ano, superando em 37,8% os embarques registrados no mesmo período do ano passado. Em seguida estão Honk Kong, com 14,9 mil toneladas (+4,9%), e Chile, com 13,5 mil toneladas (+93,6%).

“Desde o segundo semestre do ano passado, as vendas de carne suína para a China retomaram um ritmo próximo ao verificado em 2021. A demanda asiática somada ao bom desempenho das exportações para parceiros das Américas, como o Chile, sinalizam para um cenário positivo no cenário externo e nas exportações do setor ao longo deste primeiro semestre”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.