Saldo histórico em receita reduz impacto dos custos de produção
Exportações de carne suína superam 100 mil toneladas em dezembro
Embarques de dezembro são 14,6% maiores em relação ao mesmo período de 2021; desempenho do segundo semestre é o maior já registrado pelo setor; embarques totais de 2022 é 1,4% menor em relação ao ano anterior
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Peru efetiva abertura de mercado para carne suína do Brasil
As autoridades sanitárias do Peru aprovaram na última semana de 2022 o primeiro estabelecimento brasileiro para a exportação de carne suína ao país andino.
A autorização é o passo final para o início das vendas do produto brasileiro para o Peru, que já havia aberto as suas portas para o setor do Brasil com a definição em 2021 de um Certificado Sanitário Internacional (CSI).
A habilitação para as exportações ao país sul-americano é efetivada após a conclusão do processo de habilitação individual dos estabelecimentos – no caso da unidade produtora habilitada, localizada no Acre (estado limítrofe com o Peru), foi concluído após longa negociação entre os dois países.
“Este é um importante passo para a internacionalização da região no fornecimento de produtos suinícolas, graças ao forte empenho do Ministério da Agricultura, em especial de sua adidância, e da Embaixada Brasileira em Lima. É esperado que o fluxo de comércio se inicie já neste primeiro semestre de 2023 e o Brasil deverá atuar de maneira complementar e respeitando a produção local”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
ABPA apresenta projeções para a avicultura e a suinocultura do Brasil
Produção, consumo e exportações de carne de frango e de carne suína devem se manter em alta em 2023; Produção de ovos deve alcançar 51 bilhões de unidades no próximo ano
Veja a análise do presidente da ABPA, Ricardo Santin: https://drive.google.com/file/
São Paulo, 15 de dezembro de 2022 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apresentou hoje as suas projeções para a produção, o consumo e as exportações de carne de frango, carne suína e de ovos do Brasil. Os dados foram divulgados em coletiva realizada via conferência a partir de sua sede, em São Paulo (SP).
Segundo as projeções da entidade, a produção brasileira de carne de frango deverá encerrar o ano de 2022 com total de até 14,500 milhões de toneladas, número que deverá superar em até 1,5% o total produzido em 2021, com 14,329 milhões de toneladas. Com este número, o Brasil supera a China e assume o segundo lugar entre os maiores produtores mundiais de carne de frango, atrás apenas dos EUA.
Do total produzido este ano, cerca de 9,7 milhões de toneladas deverão ser destinadas ao mercado brasileiro (0,2% a menos em relação a 2021, com 9,719), gerando um consumo per capita de até 45,1 quilos (0,8% a menos em relação a 2021, com 45,5 quilos). Já as exportações poderão alcançar até 4,850 milhões de toneladas, volume até 5% superior ao registrado em 2021, com 4,610 milhões de toneladas.
Para o próximo ano, é esperada uma produção de até 14,750 milhões de toneladas de carne de frango (+2% em relação à 2022), com disponibilidade interna de 9,750 (+0,5%) e consumo per capita de 45,5 quilos (+0,8%), além de exportações totais de até 5,2 milhões de toneladas (+8,5%).
Já em relação à carne suína, a produção brasileira deverá encerrar o ano de 2022 com até 5 milhões de toneladas produzidas, superando em 6,5% o total embarcado em 2021, com 4,701 milhões de toneladas. O número é recorde histórico para o setor.
Deste total, 3,9 milhões de toneladas deverão ser destinadas ao mercado interno, um volume 9,5% a mais que em 2021, com 3,564 milhões de toneladas. Com isso, o consumo per capita deverá alcançar 18 quilos, número 8% maior que o registrado em 2021, com 16,7 quilos. Já para o mercado internacional deverão ser embarcadas 1,120 milhão de toneladas, volume 1,5% menor que as 1,137 milhão de toneladas registradas em 2021
Para 2023, a produção de carne suína do Brasil poderá alcançar até 5,150 milhões de toneladas (+4% em relação à 2022), com 3,950 milhões de toneladas destinadas ao mercado interno (+3%) gerando consumo per capita de até 18,5 quilos (+3%), e exportações totais de até 1,250 milhão de toneladas (+12%).
Por fim, a produção brasileira de ovos deverá alcançar em 2022 um total de 52,070 bilhões de unidades (-5% em relação à 2021), gerando consumo per capita de 241 unidades (-6%) e exportações de até 10 mil toneladas (-12%). Em 2023, a produção de ovos do Brasil deverá chegar a 51,025 bilhões de unidades (-2% em relação a 2022), com consumo per capita de 235 unidades (-2,5%) e exportações de até 11 mil toneladas (+10%).
De acordo com a avaliação do presidente da ABPA, Ricardo Santin, no caso da carne de frango, o Brasil segue líder nas exportações da carne avícola e deverá incrementar ainda mais as vendas no próximo ano.
“A avicultura global tem enfrentado nos últimos anos grandes desafios com relação aos altos custos de produção de alimentos e um quadro complexo de Influenza Aviária em diversas regiões do planeta. O Brasil, que é livre da enfermidade e reforçou seus protocolos de biosseguridade para preservar seu status sanitário, deverá seguir em seu papel de apoio à segurança alimentar das mais de 150 nações importadoras, além de garantir o abastecimento interno de produtos”, ressalta Santin.
Conforme o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, as aberturas dos mercados do México e do Canadá para a carne suína brasileira deverão gerar novas oportunidades para os exportadores brasileiros, ao mesmo tempo em que se espera o reforço do consumo per capita dos produtos da suinocultura.
“A China, nosso principal cliente internacional, deverá manter uma demanda pujante pela proteína brasileira, o que se somará às demandas dos novos mercados conquistados, e a manutenção do aquecimento das compras de determinados países da Ásia. Por outro lado, a ampliação da gama de produtos de carne suína oferecida pelas empresas deverá reforçar a presença da proteína entre as mais consumidas no Brasil”, destaca Rua.
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Exportações de carne de frango mantém alta em novembro
As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 375,6 mil toneladas em novembro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 12,2% o total embarcado no décimo primeiro mês de 2021, com 334,7 mil toneladas.
Em receita, as vendas de carne de frango de novembro totalizaram US$ 781,3 milhões, número 29,1% maior que o realizado no mesmo período de 2021, com US$ 605,3 milhões.
No acumulado do ano (janeiro a novembro), as exportações brasileiras de carne de frango alcançaram 4,436 milhões de toneladas, volume 5,6% maior que o embarcado nos onze primeiros meses de 2021, com 4,198 milhões de toneladas.
A receita acumulada pelo setor no ano chegou a US$ 8,976 bilhões, número que supera em 29,3% os números registrados entre janeiro e novembro de 2021, com US$ 6,944 bilhões.
“Apesar do desempenho positivo alcançado em outubro, eram esperados números ainda mais expressivos. Entretanto, os efeitos logísticos gerados pelos deslizamentos em rodovias do Paraná e as dificuldades climáticas para a entrada de navios nos Portos de Paranaguá e Itajaí impactaram o desempenho das exportações no mês. Com a normalização das atividades nos portos, o volume que não foi embarcado em novembro deverá refletir positivamente o desempenho das exportações em dezembro”, detalha o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
No levantamento por País, a China, maior importadora da carne de frango do Brasil, importou 40,3 mil toneladas em novembro (1,4% a mais que o embarcado no mesmo período de 2021). Outros destaques foram a África do Sul, com 27,8 mil toneladas (+21,9%), Arábia Saudita, com 24,6 mil toneladas (+28,9%) e União Europeia, com 18,1 mil toneladas (+17,6%).
“Outros mercados da Europa, Ásia e Oriente Médio reforçaram suas compras do Brasil neste mês, dando indicativos de projeções positivas das exportações brasileiras de carne de frango para este ano. São receitas importantes frente ao atual custo de produção, que permanece elevado”, analisa o diretor de mercados, Luis Rua.
Exportações de carne suína de novembro crescem 17,8% em relação a 2021
As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 93,4 mil toneladas em novembro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 17,8% o total registrado no mesmo período no ano passado, com 79,3 mil toneladas.
Em receita, a alta é ainda mais expressiva, com crescimento de 35,1%, com total de US$ 230,5 milhões em novembro deste ano, contra US$ 170,6 milhões registrados no décimo primeiro mês de 2021.
No acumulado do ano (janeiro a novembro), o volume exportado chegou a 1,017 milhão de toneladas, número 2,8% menor que o registrado entre janeiro e novembro de 2021, com 1,047 milhão de toneladas.
Em receita, o resultado das exportações no ano alcançou US$ 2,319 bilhões, número 5,3% menor que o registrado em 2021, com US$ 2,449 bilhões.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, detalha que a média de exportações registradas no segundo semestre chegou a 101,4 mil toneladas, superando os patamares registrados no mesmo período de 2021, de 95,7 mil toneladas.
“Em todo o histórico da suinocultura de exportação, não há um semestre com desempenho tão expressivo quanto o registrado neste final de ano. O mercado internacional está demandando produtos brasileiros. Este quadro permitiu ao setor recuperar forças e embarcar volumes acumulados em 2022 muito próximos ao que vimos no ano passado, quando registramos recordes de exportações. São divisas fundamentais para a indústria e o País, em um momento de recuperação econômica, tendo em vista que o setor ainda não superou os impactos das altas dos custos de produção”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Considerando apenas o mês de novembro, a China, principal destino das exportações brasileiras de carne suína, incrementou suas compras em 95% em relação ao mesmo período do ano passado, com total de 42,8 mil toneladas. Assumindo pela primeira vez o segundo lugar nas exportações brasileiras, o Chile importou 7,7 mil toneladas (+53%).
“Temos expectativas positivas sobre o fechamento deste ano, e espera-se impactos ainda mais positivos com a abertura dos mercados do México e do Canadá, dois dos maiores importadores de carne suína do planeta, que neste ano abriram suas portas para o produto brasileiro”, completa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.
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