Statement – backyard situation

With regard to the record of Avian Influenza in backyard birds in Espírito Santo, the Brazilian Association of Animal Protein (ABPA) emphasizes the transparency and maintenance of the excellent work in monitoring the disease carried out by the Ministry of Agriculture and Livestock and by the secretariats of State agriculture.

ABPA recalls that, as a backyard situation, the outbreak identified does not change the Brazilian status as free of the disease within the World Organization for Animal Health (WHOA) standards, since commercial production continues without any registration.

It is not expected, therefore, that any changes occur in the flow of Brazilian exports. There is also no risk to product supply.

The ABPA also points out that, according to all international health agencies, there is no risk in consuming the products.

Finally, ABPA also points out that the sanitary protocols maintained by the industrial poultry industry in Brazil maintain the highest standards of biosecurity, preserving the production units against the disease.

Suspensão Japão Espírito Santo

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) lamenta a decisão do Japão pela suspensão temporária regionalizada de compras de carne de frango provenientes do Estado do Espírito Santo.

A ABPA ressalta que a decisão tomada pelas autoridades japonesas não está em linha com as orientações da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que indica suspensão de comércio apenas em casos registrados em produção comercial. Cabe lembrar que a avicultura industrial do Brasil segue sem qualquer registro da enfermidade.

A suspensão se deu após ocorrência de foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma ave de subsistência (fundo de quintal) no município de Serra (ES).

Atualmente, o Japão não importa produtos do Espírito Santo. O estado representa 0,19% do total exportado pelo Brasil, conforme dados de 2022.

De qualquer forma, independentemente ao fato registrado, a ABPA lembra que não há qualquer risco de transmissão da enfermidade por meio do consumo de produtos, informação que é respaldada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), OMSA e todos os órgãos internacionais de saúde humana e animal.

Influenza Aviária – Fundo de Quintal Espírito Santo

Com relação ao registro de Influenza Aviária em ave de fundo de quintal no Espírito Santo, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) ressalta a transparência e a manutenção do trabalho excelência no monitoramento da enfermidade realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e pelas secretarias de Agricultura dos Estados.

A ABPA lembra que, como situação de fundo de quintal, o foco identificado não gera qualquer alteração no status do Brasil como livre da enfermidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), já que a produção comercial segue sem qualquer registro.

Não se espera, portanto, que ocorram quaisquer alterações no fluxo das exportações brasileiras. Também não há qualquer risco ao abastecimento de produtos.

A ABPA ressalta ainda que, segundo todos os órgãos de saúde internacionais, não há qualquer risco no consumo dos produtos.

Por fim, a ABPA destaca que os protocolos sanitários mantidos pela avicultura industrial do Brasil mantêm-se nos mais elevados padrões de biosseguridade, preservando as unidades produtivas perante a enfermidade.

Em cinco meses, exportações de ovos de 2023 superam os doze meses do ano anterior

Japão e Taiwan assumem a liderança entre os destinos das exportações

São Paulo, 27 de junho de 2023 – Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de ovos (incluindo produtos in natura e processados) totalizaram 11,950 mil toneladas entre janeiro e maio deste ano, volume que supera em 93,1% o total exportado no mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 6,187 mil toneladas.

Em receita, os embarques de ovos totalizaram US$ 29,670 milhões entre janeiro e maio, superando em 165,8% o resultado alcançado no mesmo período de 2022, com US$ 11,164 milhões.

Em apenas cinco meses, as vendas internacionais de ovos superaram o total exportado pelo Brasil em 2022, período em que o país embarcou 9,474 mil toneladas. O mesmo se viu em receita, com o registro total de US$ 22,4 milhões nos doze meses do ano passado.

Apenas no mês de maio, as exportações brasileiras de ovos totalizaram 4,346 mil toneladas, volume 592% maior que as 628 toneladas embarcadas no quinto mês de 2022. Em receita, a alta é de 429,4%, com US$ 10,069 milhões em maio deste ano, contra US$ 1,902 milhão no mesmo período do ano passado.

“Manter o fluxo de comércio e ampliar os mercados associados é fundamental para reforçar a posição exportadora do setor de ovos, que tem apostado na diversificação do portfólio de clientes importadores”, pontua o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua.

Principal destino das vendas internacionais de ovos do Brasil, o Japão importou neste ano (janeiro a maio) 4,980 mil toneladas, superando em 1190% o total registrado no mesmo período de 2022, com 386 toneladas. Em seguida está Taiwan, com 3,594 mil toneladas (em 2022, não houve embarques para o destino). Também foi destaque no período as vendas para os Estados Unidos, com 458 toneladas exportadas (+83,2%).

“Houve um redesenho nas vendas internacionais de ovos do Brasil. Agora, Japão e Taiwan ocupam a liderança entre os destinos das exportações, somando mais de 70% do total embarcado pelo Brasil este ano. Além de mercados de alto valor agregado, são destinos que também detém elevados níveis de exigência sanitária, o que reforça o reconhecimento internacional sobre a qualidade dos produtos brasileiros”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

SIAVS 2024 lança segunda fase de vendas em evento na Costa Rica

Maior evento da avicultura e da suinocultura do Brasil marca presença no Congresso Centroamericano de Avicultura

São Paulo, 22 de junho de 2023 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) lançou a segunda fase de vendas do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS) – 06 a 08 de agosto de 2024, no Anhembi Parque, em São Paulo (SP) – durante o Congresso Centroamericano de Avicultura, principal evento do setor na América Central, iniciado nesta quarta-feira (21) em San Jose (Costa Rica).

Durante o evento, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, e o diretor administrativo da ABPA e também diretor comercial do SIAVS, José Perboyre, apresentaram oportunidades de exposição para prospecção e realização de negócios no maior evento da avicultura e da suinocultura do Brasil.

Segundo Perboyre, na primeira fase de comercialização, expositores e parceiros da edição 2022 do evento tiveram acesso exclusivo para a aquisição dos espaços em meio ao evento, que registrou crescimento de 35% em sua área comercializável para 2024.

“A partir deste momento, além da divulgação externa, também abrimos para novas empresas que busquem novos negócios com o setor produtivo do Brasil. Neste momento, mais de 85% da área comercializável já está vendida”, destaca o diretor comercial da feira.

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, o SIAVS ampliará seu escopo em 2024, agregando novos setores e ampliando seu perfil multiproteínas.

“O SIAVS expandiu sua área, que agora alcança 24 mil metros quadrados dedicados exclusivamente para a exposição comercial. Estamos em um esforço de ampliação da internacionalização do evento, gerando novas oportunidades para produtores, exportadores e fornecedores do Brasil e dos mais de 50 países participantes do evento”, detalha Santin.

O Congresso Centroamericano de Avicultura é uma iniciativa da Federación de Avicultura de Centroamérica y Del Caribe (FEDAVICAC) e foi realizado, nesta edição, pela Cámara Nacional de Avicultores de Costa Rica (CANAVIDE).

MP 1153/2022: Na contramão das intenções do governo, matéria gera aumento no preço de alimentos

A Medida Provisória (MP) 1153/2022, que em seu art. 3º dispõe sobre o seguro no transporte rodoviário de cargas, ensejará significativo aumento de custos logísticos em diversas cadeias produtivas, elevando sobretudo os preços de alimentos. Por isso, é necessário o veto de tal dispositivo.

Conforme dados compilados por entidades que subscrevem esta carta — representantes dos setores de alimentos, proteína animal, grãos, farelos e óleos —, é estimado crescimento de 1800% dos custos com seguros (ANEXO). Ou seja, os seguros de cargas alimentícias componentes da cesta básica poderão aumentar em torno de 18 vezes, encarecendo o frete e o valor final dos produtos destinados ao consumidor.

Isso ocorre porque a Medida Provisória, além de criar dois novos seguros obrigatórios, determina que o seguro contra perdas e danos causados à carga será feito obrigatoriamente pelos transportadores, em vez do proprietário da mercadoria, como acontecia até então. Antes da medida, os embarcadores, especialmente as grandes empresas, em virtude dos ganhos de escala auferidos, preferiam — por si só — contratar o seguro. Essa prática conferia maior margem de negociação e, consequentemente, menor custo, uma vez que eram firmados contratos com as mesmas seguradoras com as quais se contratava a apólice de Transporte Nacional (TN), que cobre globalmente a Receita Operacional Bruta do embarcador em todos os modais de transporte. A contratação do seguro exclusivamente pelo transportador, por outro lado, significará maior preço individualizado das apólices, pois essas serão descentralizadas, e tal custo será repassado aos produtos.

Esses vertiginosos aumentos são especialmente preocupantes porque impactam as cadeias de maneira cumulativa e tem um efeito cascata sobre os custos produtivos, ocasionando maior pressão inflacionária. Quanto mais operações de transporte e quanto mais longa a cadeia, maior será o custo. O setor de proteína animal, por exemplo, envolve mais de 5 cadeias — desde o grão para ração ao supermercado —, cada qual com suas operações logísticas.

Ressalte-se, por fim, que a proposta também deveria ser vetada por inconstitucionalidade formal. Durante a deliberação no Senado, foram promovidas alterações de mérito que deveriam ensejar o retorno à Câmara dos Deputados. Essas modificações, porém, foram nomeadas como “redacionais” e a matéria foi enviada diretamente à sanção, sem observar o processo legislativo constitucional e, mais especificamente, os arts. 62 e 65 da Constituição Federal. As modificações foram claramente relacionadas ao mérito porque o texto aprovado na Câmara previa apenas que a obrigatoriedade de contratação recairia sobre os transportadores autônomos — individualmente ou cooperados. No Senado, a emenda dita “de redação” tornou a obrigatoriedade válida para todas as transportadoras, eliminando qualquer possibilidade de o embarcador contratar o seguro e estabelecer seu Plano de Gerenciamento de Riscos — PGR.

Destarte, para em último fim buscarmos a proteção dos consumidores brasileiros, reforça-se a necessidade do veto ao art. 3º da Medida Provisória 1153/2022, que aguarda sanção presidencial.

ANEXO
Impacto da obrigatoriedade de contratação dos seguros RCTR-C e RC-DC pelos transportadores

Para o cálculo, foi considerada a estimativa da Receita Operacional Bruta das empresas dos setores produtivos aqui representados no ano fiscal de 2022, a qual reflete o volume transportado no período e a base para o cálculo da apólice de Transporte Nacional. Em seguida, comparou-se a diferença entre a média da taxa de seguro cobrada nessa apólice no cenário anterior à MP 1153/2022 e a estimativa da taxa de seguro considerando as novas regras. Ressalte-se que não foi possível estimar o impacto da obrigatoriedade de contratação do seguro de responsabilidade civil para cobertura de danos a terceiros causados pelo veículo transportador (RC-V), por viagem, pois não há tal produto no mercado.

 

Exportações de carne de frango crescem 0,9% em maio

Manutenção dos níveis de embarques reforça a confiança internacional no Brasil

Embarques de carne suína aumentam 13,9% no mês

Vídeo com análise do presidente da ABPA, Ricardo Santin: https://drive.google.com/file/d/1-sp3mTsJtwLUh-pI2ejgO9BMVm1A-wx5/view?usp=share_link

 

São Paulo, 07 de junho de 2023 – Levantamentos da *Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)* mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 433,3 mil toneladas em maio, volume que supera em 0,9% o total exportado no mesmo período de 2022, quando foram embarcadas 429,6 mil toneladas.

Em receita, o resultado das vendas de maio gerou receita de US$ 867,4 milhões, número 4,1% menor que o total registrado no quinto mês de 2022, com US$ 904,6 milhões. 

No acumulado do ano (janeiro a maio), as vendas do setor alcançaram volume total 2,183 milhões de toneladas, volume 9,7% superior ao registrado nos cinco primeiros meses de 2022, com 1,990 milhão de toneladas. 

Em receita, os embarques acumulados chegam a US$ 4,281 bilhões, número 13,4% superior ao realizado entre janeiro e maio de 2022, com US$ 3,776 bilhões.

Entre os principais destinos das exportações, a China liderou as compras de carne de frango em 2023 (janeiro a maio), com 328 mil toneladas entre janeiro e maio, volume 32,6% superior ao registrado no mesmo período de 2022, com 247,4 mil toneladas. Outros destaques foram o Japão, com 178,7 mil toneladas (+8%), África do Sul, com 162,7 mil toneladas (+12,1%), Arábia Saudita, com 148,1 mil toneladas (+19,4%) e União Europeia, com 101,4 mil toneladas (+3,4%). 

Principal estado exportador de carne de frango do Brasil, o Paraná embarcou entre janeiro e maio o total de 907 mil toneladas (+11,7%), seguido por Santa Catarina, com 454,5 mil toneladas (+8,7%), Rio Grande do Sul, com 309,7 mil toneladas (+0,8%), São Paulo, com 125,8 mil toneladas (+19,9%) e Goiás, com 99,8 mil toneladas (+33,7%).

“A manutenção das exportações em patamares acima da média recorde mensal de 430 mil toneladas demonstra a percepção internacional sobre a responsabilidade com que o governo e o setor privado do Brasil têm tratado a questão da Influenza Aviária em aves silvestres, ao mesmo tempo em que destaca a confiança do mercado internacional no status sanitário brasileiro, como também na nossa capacidade de garantir a oferta de produtos aos diversos países importadores”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

 

CARNE SUÍNA

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura  e processados) totalizaram 101,7 mil toneladas em maio, informa a ABPA. O número supera em 13,9% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 89,3 mil toneladas.

A receita das exportações do setor alcançou US$ 251,4 milhões, saldo que supera em 23% o total registrado no mesmo período de 2022, com US$ 204,3 milhões. 

No acumulado do ano (janeiro a maio), os embarques do setor alcançaram 481,1 mil toneladas, número 15,5% maior do que o resultado registrado no mesmo período de 2022, com 416,6 mil toneladas.

Em receita, o saldo acumulado entre janeiro e maio deste ano já totaliza US$ 1,149 bilhão, resultado 28,2% maior que o efetivado no mesmo período de 2022, com US$ 896,3 milhões.

Principal importadora da carne suína brasileira, a China importou 176,2 mil toneladas entre janeiro e maio, número 20,8% maior do que o registrado no mesmo período de 2022, com 145,9 mil toneladas. Também foram destaques as vendas para Hong Kong, com 51,3 mil toneladas (+21,1%), Filipinas, com 38 mil toneladas (+17,5%), Chile, com 34,2 mil toneladas (+69,6%) e Singapura, com 29 mil toneladas (+5,7%).

Maior exportador de carne suína do Brasil, o estado de Santa Catarina exportou entre janeiro e maio o total de 261,6 mil toneladas (+14,3%), seguido pelo Rio Grande do Sul, com 110,8 mil toneladas (+19,8%), Paraná, com 66,4 mil toneladas (3,66%), Mato Grosso do Sul, com 10,9 mil toneladas (+70,8%) e Mato Grosso, com 10,1 mil toneladas (+93,9%).

“Neste mês, vale destacar a realização das exportações para o recém aberto mercado do México, um dos três maiores  importadores do mundo, e que já se colocou entre os dez principais destinos da carne suína do Brasil. Por sua vez, mesmo com o aumento de mais de 20% no volume comprado no acumulado do ano, a China tem diminuído a participação percentual sobre o total das exportações brasileiras, mostrando o êxito da política de diversificação de mercados do Brasil, inclusive com a possibilidade de abertura de novos mercados no curto prazo”, analisa Luís Rua, Diretor de Mercados da ABPA

Detecção de foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em aves silvestres no Rio Grande do Sul

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) em conjunto com a Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul (O.A.RS) e suas entidades membros Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) e Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Rio Grande do Sul (SIPARGS) reiteram que, conforme informado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, e pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (SEAPI) do Rio Grande do Sul, na data de ontem, ocorreu confirmação oficial da detecção de primeiro foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em aves silvestres localizadas próximas à Lagoa da Mangueira, no município de Santa Vitória do Palmar/RS. O vírus foi identificado em aves marinhas da espécie Cygnus melancoryphus, conhecida como cisne-de-pescoço-preto. A notificação de animais mortos ou doentes foi atendida pelo Serviço Veterinário Oficial e as amostras colhidas foram enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas, unidade referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), que confirmaram a doença.

Salientamos a intensificação de ações por parte das entidades através do apoio e da participação em reuniões do Comitê de Enfrentamento à Influenza Aviária de Alta Patogenicidade do Serviço Veterinário Oficial (Defesa Sanitária Animal, através do MAPA e da SEAPI). No que tange à vigilância sanitária animal, de maneira conjunta, promovemos reforços às medidas de biosseguridade da cadeia produtiva por meio do incentivo, orientação, promoção e educação de maneira acentuada desde março de 2022. Ademais, a efetiva participação na prevenção e no enfrentamento da Influenza Aviária ocorre em uma gestão realista, equilibrada e responsável. Organizamos reuniões de alinhamento e mobilização com comissões setoriais a fim da divulgação de informações técnicas embasadas sobre a temática Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, como também promovemos a divulgação de informações coerentes para a mídia e ao público geral. Nos canais de comunicação das entidades O.A.RS e ABPA, assim como no site do MAPA e SEAPI, há materiais informativos e cartazes que reforçam nossas recomendações de prevenção e biosseguridade.

A ABPA e O.A.RS seguem realizando seu escopo de trabalho com foco na prevenção e no apoio aos produtores e ao Serviço Veterinário Oficial. Aqui cabe exaltar o importante trabalho de monitoramento e inspeção da biosseguridade da produção mantido pelo MAPA e pela SEAPI, em uma ampla estratégia nacional que tem preservado o status sanitário brasileiro como livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Neste sentido, ABPA e O.A.RS lembram que as exportações seguem em fluxo normal e que não há qualquer risco ao abastecimento de produtos, ao mesmo tempo que, segundo todos os órgãos de saúde internacionais, não há qualquer risco no consumo dos produtos.

Para produtores e a população, pedimos que, ao observar aves com dificuldade respiratória, secreção nasal e ocular, espirros, incoordenação motora, torcicolo, diarreia, ou alta mortalidade em aves domésticas ou silvestres, entre em contato imediatamente com a inspetoria de defesa agropecuária do seu município ou notifique através do WhatsApp: (51) 98445-2033.

 

Ricardo Santin
Presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA

José Eduardo dos Santos
Presidente Executivo da Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul
Associação Gaúcha de Avicultura – ASGAV
Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas no Estado do RS – SIPARGS

Exportadores de aves e de suínos projetam quase US$ 260 milhões após SIAL China

Ação organizada pela ABPA e ApexBrasil levou agroindústrias do setor para a maior ação comercial no mercado chinês desde o fim da pandemia

São Paulo, 22 de maio de 2023 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou o resultado da ação em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), durante a SIAL China, um dos mais importantes eventos do setor de alimentos da Ásia, ocorrido entre os dias 18 e 20 de maio em Xangai (China).

De acordo com levantamentos realizados com as empresas participantes da ação, foram fechados mais de US$ 48,4 milhões em negócios de exportações de carne de aves e de suínos do Brasil, apenas durante o evento. A partir das negociações estabelecidas na SIAL China, a expectativa dos exportadores é que as vendas se aproximem de US$ 260 milhões nos próximos 12 meses.

Também foram promovidas ações de imagens e de promoção setorial, com a distribuição de materiais físicos e virtuais, direcionados ao portal das marcas setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck.

Durante o evento, os representantes do setor também participaram de encontros com stakeholders locais e autoridades do governo chinês, reforçando laços e ampliando parcerias.

Liderando a ação, o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, também foi palestrante na programação de palestras paralela ao evento. Em suas apresentações, o representante da ABPA destacou os atributos do setor produtivo brasileiro, especialmente em relação à qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade.

“O resultado em negócios reflete uma parte do sucesso da participação na Sial China. Foi uma grande ação de imagem internacional, com apresentações e o reforço de uma parceria que já se tornou tradicional para as duas nações”, avalia Rua.

Sobre novos registros de Influenza Aviária em aves silvestres

Com relação aos novos registros de Influenza Aviária em Aves Silvestres no Brasil, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) aplaude o importante trabalho de monitoramento da enfermidade realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e pelas secretarias de Agricultura dos Estados.

A ABPA ressalta que os focos identificados são de aves silvestres.  O Brasil segue reconhecido como livre da enfermidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), já que a produção comercial segue sem qualquer registro. 

A ABPA destaca, ainda, que o registro de novos casos não devem gerar impactos nas exportações brasileiras. Neste contexto, cabe destacar o importante trabalho realizado pelos Ministérios da Agricultura e Pecuária e das Relações Exteriores para apresentar esclarecimentos aos diversos destinos importadores da proteína animal do Brasil. 

Também não há qualquer risco ao abastecimento de produtos,  ao mesmo tempo em que a ABPA lembra que, segundo todos os órgãos de saúde internacionais, não há qualquer risco no consumo dos produtos.

Por fim, a ABPA reforça a convocação feita a todos os produtores da avicultura do Brasil para a manutenção da biosseguridade dos plantéis, atendendo às diretrizes estabelecidas pelo Governo e as agroindústrias.