APÓS AÇÃO NO MÉXICO, EXPORTADORES DE AVES E DE SUÍNOS PROJETAM US$ 115 MILHÕES EM NEGÓCIOS

Exportadores de carnes de aves e de suínos projetam negócios na casa de cem milhões de dolares após ação organizada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), durante a Expo Carnes y Lacteos 2025, maior feira de alimentos do mercado mexicano, encerrada na semana passada, em Monterrey (México).

 

Conforme levantamentos feitos pela ABPA junto às empresas participantes, mais de US$ 20 milhões em negócios de exportação foram consolidados apenas nos três dias do evento, com importadores do México, Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Bahamas, Chile, El Salvador, República Dominicana, Cuba e de outros países caribenhos.

 

Ao todo, os exportadores projetam mais de US$ 115 milhões em exportações nos próximos 12 meses somente a partir dos mais de 450 contatos estabelecidos com importadores que visitaram o espaço da ABPA e da ApexBrasil.

 

Na ação, que foi liderada pela coordenadora de marketing e promoção comercial da ABPA, Nayara Dalmolin, e pelo gerente de acesso a mercados, Gabriel Morelli, foram realizados encontros de negócios com potenciais clientes e importadores dos setores brasileiros.

 

Além disso, o Projeto Setorial Brazilian Pork – marca internacional da carne suína do Brasil – lançou durante a Expo Carnes y Lacteos o seu novo branding. Focado na valorização dos atributos do sabor e da qualidade da proteína, o projeto reforça o protagonismo do Brasil e da carne suína brasileira na construção de novos sabores por meio da culinária. Uma nova marca foi lançada, reforçando os novos atributos vinculados ao projeto, juntamente com um novo filme setorial, que pode ser conferido aqui: https://youtu.be/lezpfYhkPWk

 

“A ação no México foi positiva, em um momento em que vemos uma nova configuração surgir no comércio internacional, que deve fortalecer a presença do Brasil como grande parceiro da segurança alimentar global”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

 

A ação ocorre pouco mais de dois meses após a renovação do “Pacote contra a Inflação e a Fome” (PACIC, sigla em espanhol), ocorrida no dia 31 de dezembro de 2024. Criado para controlar efeitos inflacionários e escassez de alimentos, o pacote incentiva a oferta por meio da importação de produtos estratégicos, como a carne de frango e a carne suína, com ausência de cotas limitadoras com tarifa zero.

 

Apenas no primeiro bimestre, as exportações de carne de frango para o mercado mexicano cresceram 349,2%, saltando de 7 mil no ano passado para 31,6 mil toneladas nos dois primeiros meses deste ano. O mesmo ocorreu com carne suína, que registrou 4,2 mil toneladas importadas pelo México no período – para efeito de comparação, no mesmo período do ano passado foram apenas 25 toneladas.

EMBARQUES DE CARNE SUÍNA CRESCEM 17% EM FEVEREIRO

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 114,4 mil toneladas em fevereiro, número que supera em 17% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 97,8 mil toneladas.  É o melhor resultado já registrado no mês de fevereiro. 

Em receita, houve crescimento de 32,6%, com US$ 272,9 milhões em fevereiro deste ano, contra US$ 205,7 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. 

Considerando o primeiro bimestre, os embarques registraram elevação de 11,6%, com 220,4 mil toneladas neste ano, contra 197,5 mil toneladas embarcadas nos dois primeiros meses de 2024. 

No mesmo período comparativo, a receita cresceu 26,2%, com US$ 510,9 milhões neste ano, e US$ 404,8 milhões no ano anterior. 

Filipinas seguem como principais destinos das exportações, com 23 mil toneladas em fevereiro (+72% em relação ao ano anterior).  Em seguida estão China, com 19,4 mil toneladas (-26,2%), Hong Kong, com 13,4 mil toneladas (+49,8%), Japão, com 9 mil toneladas (+61,8%), Chile, com 8,3 mil toneladas (-0,2%), Singapura, com 6,5 mil toneladas (+3,6%), Argentina, com 4,8 mil toneladas (+313,1%), Uruguai, com 3,6 mil toneladas (+13,1%), Costa do Marfim, com 3,1 mil toneladas (+58,4%) e Vietnã, com 3 mil toneladas (+64,8%).

“Neste mês vimos também o México ganhar grande relevância, com mais de 2 mil toneladas, como resultado direto da renovação da renovação do programa de segurança alimentar mexicano.  Com isto, além dos bons indicadores de demanda das Filipinas, Japão e outras nações da Ásia, África e Américas projetam resultados positivos para este ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin . 

Principal exportador de carne suína do Brasil, Santa Catarina embarcou 61,8 mil toneladas em fevereiro (+14,2%), seguida pelo Rio Grande do Sul, com 23,9 mil toneladas (+13,8%), Paraná, com 17,9 mil toneladas (+48,1%), Minas Gerais, com 2,3 mil toneladas (+43,9%) e Mato Grosso, com 2,8 mil toneladas (+21%). 

 

EXPORTAÇÕES DE CARNE DE FRANGO CRESCEM 17,9% EM FEVEREIRO

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) cresceram 17,9% em volumes no mês de fevereiro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).  Ao todo, foram embarcadas 468,4 mil toneladas no segundo mês deste ano, contra 397,2 mil toneladas no mesmo período do ano passado. É o melhor desempenho já registrado em um mês de fevereiro. 

 

O resultado em dólares registrou crescimento ainda mais expressivo, de 23,1%, com US$ 870,4 milhões em fevereiro deste ano, contra US$ 707 milhões no mesmo período do ano passado. 

 

A soma das exportações deste ano (janeiro e fevereiro) chegaram a 911,4 mil toneladas, número 13,6% maior em relação ao mesmo período do ano passado, com 802,2 mil toneladas.  Em receita, o crescimento obtido no primeiro bimestre chegou a US$ 1,696 bilhão, saldo 22% maior em relação ao total registrado no ano passado, com US$ 1,390 bilhão. 

 

Entre os destinos de exportação de fevereiro, a China segue na liderança, com 49,6 mil toneladas, volume 18,1% superior ao obtido no mesmo período do ano passado.  Em seguida estão Emirados Árabes Unidos, com 38,8 mil toneladas (-1,5%), Arábia Saudita, com 31,5 mil toneladas (-3,6%), Japão, com 27,7 mil toneladas (-24%), África do Sul, com 24,5 mil toneladas (+36,1%), Filipinas, com 23,2 mil toneladas (+2,1%), México, com 20,9 mil toneladas (+272,3%), União Europeia, com 20,6 mil toneladas (+11,5%), Coreia do Sul, com 18 mil toneladas (+23,3%), e Iraque, com 15,6 mil toneladas (-2,6%).

 

Paraná segue como maior exportador de carne de frango do Brasil, com 186 mil toneladas exportadas em fevereiro (+15,9% em relação ao mesmo período do ano passado), seguido por Santa Catarina, com 106,6 mil toneladas (+15,5%), Rio Grande do Sul, com 69,8 mil toneladas (+19,5%), São Paulo, com 27,1 mil toneladas (+40,3%) e Goiás, com 20,5 mil toneladas (+18,7%). 

 

“O mercado internacional segue com alta demanda por carne de frango do Brasil, seja em consequência às rupturas de fluxo de comércio geradas entre nações com registros de H5N1, ou como resultado de medidas de apoio ao abastecimento interno de países com dificuldades.  O comportamento dos embarques até aqui indicam que as projeções inicialmente estabelecidas para as exportações brasileiras deverão ser superadas”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Abertura do Vietnã para miúdos e pés de frango deve reforçar presença brasileira

ABPA celebrou anúncio do Ministério da Agricultura para segmento com boa valorização no mercado

São Paulo, 27 de fevereiro de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou o anúncio feito hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil sobre a abertura do mercado do Vietnã para miúdos de frangos, além da retomada das vendas de pés de frango.

Com uma população de cerca de 100 milhões de habitantes, o Vietnã é um mercado relevante na Ásia para o comércio global de carne de frango.  

Anualmente, o país importa cerca de 170 mil toneladas de carnes e produtos de frangos.  No caso do Brasil, é o atual sétimo principal destino das exportações para a Ásia, com 11 mil toneladas do produto brasileiro em 2024.  

“O Vietnã é um mercado de alto valor agregado para miúdos e pés, com grande demanda pelos produtos. A abertura, viabilizada por um forte trabalho do Ministério da Agricultura e Pecuária juntamente com o setor privado, deverá representar um importante incremento no resultado final das exportações brasileiras neste ano”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin. 

 

Em momento favorável para as relações Brasil e México, ABPA e ApexBrasil promovem ação na maior feira de alimentos do mercado mexicano

Exportadoras de proteínas do Brasil participam da Expo Carnes y Lácteos 2025

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), levarão agroindústrias exportadoras de aves e suínos para a Expo Carnes y Lacteos 2025, maior feira de alimentos do mercado mexicano, que acontecerá entre os dias 04 e 06 de março, em Monterrey (México).

Ao todo, 10 agroindústrias participarão da ação: Avenorte, Bello Alimentos, BRF, Coasul, Copacol, GTFoods, Cooperativa Lar Agroindustrial, Pamplona Alimentos, Zanchetta Alimentos e Vibra Foods. A coordenadora de marketing e promoção comercial da ABPA, Nayara Dalmolin, e o gerente de acesso a mercados, Gabriel Morelli, participarão da ação.

Além de encontros de negócios com potenciais clientes e importadores dos setores brasileiros, a ação busca reforçar a imagem brasileira como parceiro seguro para os consumidores mexicanos. Para isso, além de encontros com stakeholders, haverá a distribuição de materiais promocionais com informações sobre o setor produtivo do Brasil.

A ação ocorre pouco mais de dois meses após a renovação do “Pacote contra a Inflação e a Fome” (PACIC, sigla em espanhol), ocorrida no dia 31 de dezembro de 2024. Criado para controlar efeitos inflacionários e escassez de alimentos, o pacote incentiva a oferta por meio da importação de produtos estratégicos, como a carne de frango e a carne suína, com ausência de cotas limitadoras com tarifa zero.

Apenas em janeiro, as exportações de carne de frango para o mercado mexicano cresceram 651%, saltando de 1,4 mil no primeiro mês do ano passado para 10,7 mil toneladas no mês. O mesmo ocorreu com carne suína, que registrou 1,3 mil toneladas importadas pelo México no período – para efeito de comparação, no mesmo período do ano passado foram apenas 25 toneladas.

“O mercado mexicano é nosso parceiro há anos e tem fortalecido esta parceria especialmente neste ano. Temos boas expectativas quanto aos avanços que conquistaremos nesta ação em Monterrey, ampliando ainda mais nossa presença nas gôndolas mexicanas, complementando a produção local”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Após Gulfood 2025, exportadores projetam mais de US$ 500 milhões em exportações

Apenas nos cinco dias de evento foram concretizados US$ 47 milhões em negócios

São Paulo, 26 de fevereiro de 2025 – Terminou bem-sucedida a ação realizada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), durante a Gulfood 2025, maior feira de alimentos do Oriente Médio, realizada entre os dias 17 e 21 de fevereiro, no World Trade Centre, em Dubai (Emirados Árabes Unidos).

Conforme levantamentos feitos pela ABPA junto às 23 agroindústrias participantes do espaço, foram concretizados US$ 47 milhões em negócios somente nos cinco dias do evento. Para os próximos 12 meses, as projeções das empresas é de negócios da ordem de US$ 560 milhões apenas com os contatos realizados durante o evento.

A ação deste ano foi a maior já realizada pelo projeto setorial da ABPA & ApexBrasil em todas as edições da Gulfood. Além da realização de encontros de negócios, foram promovidas ações de imagem para o setor com a exibição de vídeos e o lançamento do novo branding do Brazilian Chicken – marca internacional mantida pelo setor.

Também foi realizada a degustação de produtos avícolas brasileiros, com o serviço de shawarmas de carne de frango e carne de pato, além de omeletes, destacando a qualidade dos produtos nacionais para os visitantes do evento.

_“Há forte demanda pelos produtos brasileiros no mercado internacional, e a Gulfood foi um termômetro desse momento. As boas expectativas de negócios gerados em Dubai serão primordiais para a consolidação do resultado positivo previsto para as exportações do setor em 2025”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin. _

Status sanitário reforça demanda por carne de frango do Brasil

Alta de exportações deve seguir ao longo do segundo semestre, avalia a ABPA; mercado interno deve seguir equilibrado; custos de produção são favoráveis no complexo soja

São Paulo, 25 de fevereiro de 2025 – O agravamento da Influenza Aviária em diversos países têm impulsionado a demanda global por carne de frango do Brasil, avalia a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

As projeções iniciais da ABPA para o ano indicam que as exportações brasileiras de carne de frango devem alcançar 5,4 milhões de toneladas em 2025, um crescimento de 1,9% em relação ao ano anterior. No entanto, já em janeiro os embarques apresentaram alta de quase 10%, impulsionados pelo aumento da demanda em mercados como China, União Europeia e Filipinas. A valorização do produto brasileiro no mercado externo se reflete no avanço de 20,9% na receita das exportações, superando o crescimento do volume embarcado. Em fevereiro não deve ser diferente, com base nas parciais semanais recebidas, que preveem embarques acima de 450 mil toneladas.

No mercado interno, conforme avaliação do presidente da ABPA, Ricardo Santin, o setor segue em equilíbrio, impulsionado pela alta demanda pelo produto, que tem influenciado positivamente o consumo de carne de frango. A produção nacional deve alcançar até 15,3 milhões de toneladas em 2025, um avanço de 2,7% em relação ao ano anterior, enquanto a disponibilidade interna está projetada para 9,9 milhões de toneladas, crescimento de 2,1%. Graças ao reconhecido custo-benefício da proteína, o consumo per capita deve atingir este ano 46 kg, um aumento de 2%.

Em termos de custos de produção, o cenário é positivo, em especial, no caso do farelo de soja. Com estoques mundiais elevados e a projeção de uma colheita histórica acima de 170 milhões de toneladas no Brasil, o complexo soja deve ajudar a equilibrar os custos de produção do setor.

Conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Ciências Aplicadas (CEPEA), em janeiro houve retração do preço do farelo de soja na maior parte das praças monitoradas. Em praças do Oeste do Paraná, a queda supera 13% na comparação com janeiro de 2024. Em outras localidades, como Ijuí (RS), e Passo Fundo (RS), as retrações de preço superam 20%.

De acordo com o presidente da ABPA, as agroindústrias e cooperativas do setor também têm boas expectativas sobre a produção de milho, especialmente em relação à safrinha, que não deve enfrentar atrasos graças ao bom andamento da colheita de soja. O quadro é especialmente bom no estado do Mato Grosso, que concentra metade das mais de 100 milhões de toneladas que deverão ser colhidas. Também é esperada neste ano uma menor demanda pela China – principal destino das exportações do cereal no mercado global.

“O setor não prevê problemas no acesso aos insumos neste ano. Conforme os levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o estoque de passagem de milho para o ano deve ser superior ao registrado em 2024. Diversas consultorias têm indicado que produção total deve ultrapassar 130 milhões de toneladas, favorecendo a previsibilidade no custo da ração”, destaca Santin.

Cenário Global de IA – Desde o dia 1° de janeiro, mais de 34 países já registraram focos de Influenza Aviária, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Apenas nos Estados Unidos, são mais de 60 focos ativos, além de 64 focos no Reino Unido, 76 na Alemanha, 40 na Polônia e 36 focos nos Países Baixos. “Se tomarmos o último semestre de 2024, são mais de 50 países nesta situação“, avalia Santin.

O surto da doença nos Estados Unidos, principal concorrente do Brasil no mercado internacional, tem reduzido a disponibilidade de ovos de consumo, gerando influências, inclusive, no mercado de carnes. De acordo com dados do Departamento de Agricultura do país (USDA), no ano passado, os exportadores norte-americanos deixaram uma lacuna de 367 mil toneladas nas vendas internacionais de carne de frango de 2024 em relação ao ano anterior – encerrando o ano com embarques de 3,3 milhões de toneladas.

Além disso, países tradicionalmente exportadores, membros da União Europeia, também registraram casos, restringindo ainda mais o comércio global de carne de frango. No caso da União Europeia, as vendas de 2024 são menores em relação ao realizado quatro anos atrás.

Esse cenário tem levado importadores a redirecionar compras para fornecedores estáveis, como o Brasil, avalia o presidente da ABPA. É o caso do Congo, que incrementou as compras de carne de frango do Brasil em 26% no ano passado, ao passo que os EUA retraíram as exportações em 46 mil toneladas, ou 49% a menos em relação ao ano anterior.

“A conjuntura internacional está reforçando o papel do Brasil como um fornecedor de carne de frango essencial para diversos mercados. A pressão da Influenza Aviária sobre a oferta global tem direcionado mais importadores ao produto brasileiro, e esse movimento deve se intensificar ao longo do segundo semestre, período historicamente mais forte para as exportações”, analisa Ricardo Santin.

Além do impacto da Influenza Aviária no comércio global, o Brasil também deve se beneficiar de situações pontuais em mercados estratégicos. É o caso do México, que renovou recentemente o PACIC e já acumula um crescimento de 650% nas importações de carne de frango em relação a janeiro do ano anterior. Esse fluxo positivo deve se manter ao longo do ano, reforçando o ritmo das exportações brasileiras. Vale lembrar que os EUA são os principais fornecedores de carne de frango para o México, sendo origem de 80% das importações mexicanas.

ABPA celebra nova oportunidade para aves e suínos em São Vicente e Granadinas

Mercado importa a maior parte do próprio consumo, com potencial de quase 9 mil toneladas

São Paulo, 24 de fevereiro de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a abertura do mercado de São Vicente e Granadinas para a carne de frango e de suínos, anunciada hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil.

País insular caribenho com cerca de 110 mil habitantes com economia pautada pelo turismo, São Vicente e Granadinas não possuem produção de alta escala e importam a maior parte do próprio consumo.

No ano passado, importaram 8 mil toneladas de carne de frango e quase 1 mil toneladas de carne suína. Cerca de 80% de todas as importações são provenientes dos Estados Unidos.

“A abertura deste mercado aumentará a presença brasileira no mercado caribenho, que tem grande potencial e demanda por produtos cárneos. Essa é mais uma conquista importante para o Brasil, atraves do trabalho do Ministro Fávaro, juntamente com seus secretários de Relações Internacionais, Luís Rua, e de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart e as empresas do setor, ampliando e diversificando os destinos de exportações do setor”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Na Gulfood, ABPA lança novo branding da marca internacional Brazilian Chicken

Paixão por produzir é o foco da marca

 

São Paulo, 19 de fevereiro de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), lançou esta semana, em Dubai, o novo branding da marca setorial internacional Brazilian Chicken.

O vídeo que marca o novo branding do Brazilian Chicken traz os tradicionais atributos do setor – a qualidade dos produtos, a sustentabilidade da produção e o status sanitário do plantel avícola nacional – somados a uma nova ideia: a paixão por produzir. O vídeo pode ser conferido aqui: https://youtu.be/yRL3roLjlew

Este “atributo” é lançado em uma abordagem que conta a dedicação de cada ente envolvido na cadeia produtiva avícola, dedicados a um produto de alta qualidade, que une povos em torno do propósito da segurança alimentar.

“A nova marca e o novo branding do Brazilian Chicken se somam à uma estratégia de reforço da posição brasileira no mercado mundial, como parceiro pela segurança alimentar.  Como exportadores, focamos na complementação da produção local. Neste contexto, a “paixão por produzir” e “união de esforços” pelos alimentos são atributos que valorizamos nesta nova estratégia”, ressalta a gerente de marketing da ABPA, Isis Sardella.

A nova marca e o novo branding foram destaques na ação da ABPA em meio à Gulfood 2025, uma das maiores feiras de alimentos do mundo.  No espaço da ABPA, 23 agroindústrias participam de rodadas de negócios e prospectam novos potenciais clientes para o produto brasileiro. Degustações e uma série de ações se somam à programação da ABPA e de seus associados.

“A Gulfood é uma feira focada no mercado árabe, mas é um encontro global.  Vemos importadores de todas as partes do mundo em nosso espaço em busca de mais produtos brasileiros.  Não haveria oportunidade melhor para lançarmos a nossa nova mensagem, que prima pela parceria na segurança alimentar”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

 

 

ABPA: ALTA NO PREÇO DOS OVOS É SAZONAL

Setor espera que mercado se normalize até o fim da quaresma

 

São Paulo, 18 de fevereiro de 2025 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) esclarece que a alta registrada no preço dos ovos é uma situação sazonal, comum ao período pré e durante a quaresma.

Após longo período com preços em baixa, a comercialização de ovos aqueceu pela demanda natural da época, quando há substituição de consumo de carnes vermelhas por proteínas brancas e por ovos.

Vale ressaltar que os custos de produção acumularam alta nos últimos oito meses, com elevação de 30% no preço do milho e de mais de 100% nos custos de insumos de embalagens. Ao mesmo tempo, as temperaturas em níveis históricos têm impacto direto na produtividade das aves, com reflexos na oferta de produtos.

Mesmo com estes fatores, os produtores esperam que o mercado deverá se normalizar até o final do período da quaresma, com o restabelecimento dos patamares de consumo das diversas proteínas.

Vale lembrar que embora em alta, as exportações de ovos têm efeito praticamente nulo sobre a oferta interna, já que representam menos de 1% das 59 bilhões de unidades que deverão ser produzidas este ano, o que deve gerar um consumo per capita de 272 unidades anuais – mais de 40 unidades acima da média mundial de consumo.