DIA DO AVICULTOR: ABPA celebra data com projeções positivas para a produção e as exportações do setor

Setor projeta recordes de produção, consumo e exportações de produtos avícolas; trabalho executado nas granjas é diferencial, conforme presidente da ABPA

 

Veja vídeo com comentário do presidente da ABPA, Ricardo Santin: https://drive.google.com/file/d/1oFbeN_3us_be0FbUqJd6otSX-3MIyZLg/view?usp=sharing

 

São Paulo, 28 de agosto de 2024 – Hoje, 28 de agosto, é Dia do Avicultor, produtor que está no alicerce de uma cadeia produtiva que aponta para perspectivas positivas para este ano, de acordo com projeções traçadas pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). 

Tanto a produção, como a disponibilidade interna e as exportações de carne de frango deverão ser recordes em 2024. Conforme projeções da ABPA, o ano de 2024 será positivo para a produção de carne de frango no país, com estimativa de crescimento de até 1,8% no volume produzido, podendo chegar a 15,1 milhões de toneladas neste ano. Deste total, cerca de 5,25 milhões de toneladas devem ser destinadas ao mercado internacional ao longo dos 12 meses de 2024 – volume que representa 2,2% de alta em relação ao ano de 2023.  

Já para o mercado interno, serão cerca de 9,85 milhões de toneladas, número 1,6% maior em relação à oferta total de carne de frango para o mercado brasileiro em 2023. Neste quadro, a oferta interna deverá se manter estável, com o consumo per capita em torno de 45 quilos. 

A produção e o consumo de ovos também deverão ser recordes em 2024, conforme as projeções da ABPA. A expectativa é que a produção alcance 56,9 bilhões de unidades no ano, o que será um crescimento de até 8,5% se comparado ao total de 2023. O consumo deverá superar as 263 unidades por habitante no ano – também com alta de 8,5% em relação ao índice registrado em 2023.   

A maior parte absoluta (99,5%) deverá seguir destinada ao mercado interno. Nas exportações, as projeções de embarques não superam as 20 mil toneladas para 2024, número 20% menor em relação ao total embarcado em 2023. 

“As famílias avicultoras de aves e de ovos do Brasil encontraram um ano mais positivo em 2024, em comparação com o que vimos no ciclo passado, especialmente entre 2020 e 2022. Por um lado, o mercado internacional tem demandado cada vez mais nossos produtos diante das mudanças do fluxo da demanda de nossos concorrentes internacionais. Por outro, as famílias brasileiras estão consumindo mais proteínas, resultado de um momento econômico positivo para o Brasil”, avalia Santin. 

As perspectivas positivas seguem para o ano de 2025. Conforme o projetado pela ABPA, no caso da carne de frango, é esperado um incremento de até 2,3% na produção, o que representaria um total de 15,35 milhões de toneladas.  Deste total, 10 milhões de toneladas deverão ficar no mercado interno (volume 1,5% maior em relação ao projetado para 2024), e 5,35 milhões serão destinados às exportações (+1,9% em relação ao esperado para 2024). O consumo de carne de frango deverá ser maior, chegando a 46 quilos per capita, índice 2% maior em relação ao esperado para 2024.  

Já para o setor de ovos, a produção deverá alcançar 57,5 bilhões de unidades, índice 1% superior ao projetado para 2024. O consumo de ovos avançará ainda mais, chegando a 265 unidades, número 1% maior em relação ao ano anterior.  Já as exportações deverão registrar retomada, chegando a 22 mil toneladas exportadas, número 10% maior em relação ao projetado para 2024.  

“A biosseguridade da nossa produção seguirá como grande diferencial para o nosso setor. O trabalho executado pelas famílias avicultoras para blindar a produção contra enfermidades é um case de sucesso internacional. Somos o único grande produtor global a nunca registrar Influenza Aviária na produção industrial, e superamos rapidamente a situação ocorrida de Doença de Newcastle. Graças ao trabalho executado nas granjas em termos sanitários e produtivos, juntamente com as ações do Ministério da Agricultura e as Secretarias dos Estados, seguimos como uma das avicultura mais competitivas do planeta”, ressalta Santin. 

TECNOLOGIA SETORIAL: ABPA lança campanha que exalta tecnologia utilizada na avicultura e na suinocultura do Brasil

São Paulo, 26 de agosto de 2024 – Existe um setor fundamental, com alta tecnologia empregada, no qual o cuidado, a qualidade e a sustentabilidade são essenciais: a cadeia de proteína animal do Brasil. É sobre isto que trata a nova campanha da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), lançada hoje nas redes sociais.

Veja o vídeo publicado no Canal do Youtube da ABPA: https://www.youtube.com/watch?v=0oQZb7yzc1U

Produzida pela Agência Capella (Porto Alegre / RS), a nova campanha foca um outro lado da produção da avicultura e da suinocultura do Brasil, onde soluções inovadoras e alta tecnologia atuam lado a lado para gerar produtos de alta qualidade, sustentáveis e seguros.

Em suas imagens, a campanha aborda de ponta a ponta das atividades produtoras de alimentos, desde a produção de genética de ponta até as indústrias com ampla automação e tecnologia implantadas, incluindo as granjas – onde o monitoramento total faz a diferença na competitividade do setor.

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a campanha objetiva trazer ao público uma visão intrassetorial da produção avícola e suinícola, mostrando cadeias produtivas que se utilizam de tecnologia de ponta para produzir com qualidade e eficiência.

“Antes de apresentar os setores em si, a campanha brinca com percepções e pré-interpretações do espectador, até a revelação principal: a avicultura e a suinocultura são dois dos setores mais tecnologicamente avançados do Brasil. Nosso propósito é romper ideias preconcebidas de cadeias produtivas ultrapassadas e mostrar que a proteína animal do Brasil está na ponta das cadeias industriais, para que as pessoas compreendam o quanto é necessário investir para produzir alimentos saudáveis e seguros”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Além do Youtube, a campanha estará disponível nos canais da ABPA (@abpabr) no Instagram, Facebook e TikTok.

Abertura do Panamá para aves e suínos amplia oportunidades na América Central

ABPA comemora anúncio do Ministério da Agricultura para carne de frango e carne suína

São Paulo, 19 de agosto de 2024 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou o anúncio feito hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil sobre a abertura do mercado do Panamá para as carnes de frango e suína brasileiras.  

A Agência Panamenha de Alimentos – órgão do Governo do Panamá equivalente ao Ministério da Agricultura brasileiro – atende a um pedido setorial feito ao Governo Brasileiro e encaminhado às autoridades do país centroamericano em 2023 para a abertura do mercado aos produtos de suínos e avícolas.

País de 4,4 milhões de habitantes e com grande fluxo turístico, com um dos mais elevados consumos per capita da América Latina de carne de frango – em torno de 54 quilos per capita em 2023, de acordo com o Instituto Latinoamericano del Pollo (ILP) – e com um consumo per capita de carne suína de 12,6 quilos, conforme a FAOSTAT – o Panamá é um mercado com significativa demanda externa por produtos.

Em 2023, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Panamá importou 15,5 mil toneladas de carne de frango – quase integralmente proveniente dos Estados Unidos e Canadá – e 17 mil toneladas de carne suína – também proveniente, em sua maioria, da América do Norte.

A abertura do mercado oferece, neste sentido, uma oportunidade de diversificação para a população panamenha, complementando a produção local de proteínas – conforme o ILP, o Panamá produziu 218,4 mil toneladas de carne de frango em 2023.

“Assim como tem atuado em outras nações, o Brasil deve atuar em complementaridade à produção local, ampliando a oferta de produtos e gerando oportunidades para processadores e outros fornecedores panamenhos.  Este é mais um avanço internacional conquistado pelo ministro Carlos Fávaro e sua equipe, gerando mais oportunidades e parcerias para a avicultura e a suinocultura do Brasil”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

ABPA & ApexBrasil fortalecem imagem e promovem negócios para o Brasil no SIAVS 2024

Ao todo, 32 jornalistas estrangeiros, 17 importadores e 17 formadores de opinião participaram do evento por meio da parceria, em prol da proteína animal do Brasil

São Paulo, 16 de agosto de 2024 – Terminou bem-sucedida o conjunto de ações estruturadas pela parceria entre a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) durante o Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS 2024), maior evento dos setores no Brasil, encerrado na semana passada, em São Paulo (SP).

Um destes projetos é o Formadores de Opinião. Ao todo, 17 stakeholders de 11 países diferentes participaram da ação, entre eles estão lideranças e nomes relevantes de mercados importantes para a proteína animal do Brasil. Uma experiência foi construída especialmente para este grupo, incluindo reuniões e apresentações previstas durante o SIAVS.

Outra ação é o Projeto Comprador. Por ele, mais de 17 importadores de proteínas animais do Brasil, provenientes de 15 países, participaram de uma série de encontros de negócios e outras ações previstas na programação, gerando vendas diretas para a cadeia de proteína animal do Brasil.

Houve ainda o Projeto Imagem, que trouxe ao SIAVS 32 jornalistas de 21 países (mercados-alvo para as exportações de proteína animal do Brasil) – 19 deles vindos do exterior, e 13 correspondentes, de um total de 27 veículos de imprensa. Eles participaram de uma programação especialmente construída para apresentar o setor produtivo, incluindo visitas ao SIAVS, participação em palestras do setor, coletivas com representantes da ABPA e com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), além de visitas a unidades de empresas do setor.

“O SIAVS foi o grande encontro da proteína animal do Brasil, e a ampla mobilização que tivemos em diversas frentes de ação pela imagem e promoção de negócios foram determinantes para o fortalecimento da posição do evento como grande encontro da proteína animal global”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre o SIAVS pelo site www.siavs.com.br.

Agroindústrias de aves e suínos confirmam US$ 192,8 milhões em negócios durante o SIAVS

Com negociações no evento, setor projeta US$ 2,03 bilhão em exportações nos próximos 12 meses

 

Os exportadores da avicultura e da suinocultura do Brasil projetam embarques de US$ 2,03 bilhão em negócios para os próximos 12 meses após reuniões realizadas durante o Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, realizado na semana passada, em São Paulo (SP).

A ação que ocorreu durante o SIAVS, organizada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – que também é organizadora do SIAVS – em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), gerou 9,2 mil encontros de negócios – 2 mil deles, com novos clientes. São importadores de mais de 50 países que procuraram o espaço das agroindústrias durante o evento em São Paulo (SP).

Apenas nos três dias do evento, foram US$ 192,8 milhões em negócios realizados de exportações de aves, suínos, ovos e genética avícola, em ação organizada realizada por meio dos projetos setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck.  

Cerca de 60 agroindústrias do setor estiveram presentes nos três dias do SIAVS, com estandes próprios ou por meio do pavilhão das agroindústrias. 

“Os números reforçam a posição do SIAVS como ponto de encontro da indústria global de proteína animal. São dados que mostram o impacto positivo da ação realizada em São Paulo para a avicultura e a suinocultura do Brasil, que também contou com produtores de carne bovina, peixes, lácteos, insumos, equipamentos e diversas outras cadeias produtivas” ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre o SIAVS pelo site www.siavs.com.br/

Nota Setorial – Retomada China

São Paulo, 14 de agosto de 2024 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a oficialização da retomada das exportações de carne de frango do Brasil pela China, anunciada hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

De acordo com o Ministério, apenas embarques provenientes do estado do Rio Grande do Sul seguem com embarques suspensos.

O retorno ocorre 26 dias após a aplicação da autossuspensão decorrente da identificação de caso isolado de Doença de Newcastle em granja localizada em Anta Gorda (RS).

A ABPA ressalta a rapidez e transparência com que a situação foi identificada, processada e finalizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, destacando a liderança do Ministro Carlos Fávaro frente ao desafio setorial, com o apoio dos Secretários de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, e de suas equipes. Também vale ressaltar o grande engajamento da embaixada brasileira e especialmente da adidância agrícola no esclarecimento junto às autoridades chinesas.

Ao mesmo tempo, a ABPA seguirá apoiando o Governo Brasileiro nos avanços das tratativas para o fim das suspensões temporárias aplicadas às exportações por determinados mercados ao estado do Rio Grande do Sul.

Conforme levantamentos da ABPA, a China é o principal destino das exportações de carne de frango do Brasil. Entre janeiro e julho deste ano, o país importou 337,2 mil toneladas da proteína animal, gerando receita de US$ 745,6 milhões. Apenas no mês de julho, os embarques chegaram a 61 mil toneladas, com receita de US$ 144,6 milhões.

Conforme a ABPA, apesar da suspensão, os impactos no fluxo de exportações foram baixos, já que houve redirecionamento temporário das cargas para outros mercados demandantes dos mesmos produtos que são enviados à China.

 

SIAVS supera expectativas e recebe 30 mil pessoas de mais de 60 países

Maior evento do setor de proteína animal do Brasil, o Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS) superou todas as expectativas estabelecidas pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), entidade organizadora do evento encerrado ontem (08), no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

Com projeções iniciais de 25 mil visitantes, a maior edição já realizada do SIAVS alcançou 30 mil credenciados, provenientes de mais de 60 países – especialmente da América Latina, Europa e Ásia.

Apenas na solenidade de abertura, foram 2 mil pessoas acompanhando presencialmente a palestra de abertura realizada pelo economista Eduardo Giannetti, com mediação do jornalista Luiz Henrique Mendes. A abertura contou com a presença do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, do Ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e dos Governadores do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, de Santa Catarina, Jorginho Mello, do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, além do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Deputado Federal Pedro Lupion e da Senadora Tereza Cristina. Também fizeram parte da solenidade os secretários de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai, de Desenvolvimento Agrário do Pernambuco, Cícero Moraes, de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, e o presidente da Agrodefesa de Goiás, José Roberto Caixeta. Embaixadores, diplomatas, parlamentares e lideranças dos setores público e privado também participaram da solenidade.

Ao todo, 317 expositores participaram dos mais de 30 mil metros quadrados de evento – dentre eles, empresas de genética, equipamentos, insumos, laboratórios, soluções tecnológicas e outros fornecedores da cadeia produtiva, além das mais de 100 marcas de indústrias de proteínas animal, de 90 empresas produtoras, processadoras e exportadoras de proteína animal – que incluem associadas à ABPA (de avicultura e suinocultura) e de parceiras do evento, como a ABIEC (bovinos), Peixe BR (peixes de cultivo), entre outras.

Mais de 2,5 mil congressistas participaram presencialmente das apresentações dos 80 palestrantes, durante os três dias de programação. Houve, ainda, 2,4 mil produtores vinculados ao Projeto Produtor, iniciativa do SIAVS com agenda especialmente preparada no evento.   Para aqueles que não puderam participar presencialmente, o SIAVS à distância preparou uma programação especial, que contou com mais de 300 inscritos, de dezenas de universidades e institutos de educação pelo Brasil.

No SIAVS Talks – espaço destinado às apresentações de inovação e tecnologia para os setores – foram mais de 600 participantes, acompanhando as apresentações de 21 startups de todo o país.   Outras centenas de visitantes participaram da imersão na cadeia produtiva, com o SIAVS Experience – com vídeos em 360° e a apresentação de painéis e vídeos sobre a cadeia produtiva.

“Tivemos uma grata surpresa com a grande adesão de toda a cadeia produtiva global no SIAVS 2024.  Estabelecemos um novo patamar para o encontro, com a adesão de entidades do setor não apenas do Brasil, mas de diversas regiões do planeta.  O SIAVS foi, nestes três dias, o ponto de encontro da cadeia de proteína animal global”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

A próxima edição do SIAVS já tem data: 04 a 06 de agosto de 2026, novamente no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

Exportações de carne de frango crescem 7,3% em julho

Embarque é o quarto maior da história; receita mensal aumenta 3,6%

São Paulo, 09 de agosto de 2024 – As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 463,6 mil toneladas em julho. Conforme levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o número supera em 7,3% o total exportado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 432,1 mil toneladas.

A receita gerada pelas exportações de julho alcançou US$ 889,2 milhões, saldo 3,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram obtidos US$ 858,7 milhões.

No acumulado do ano (janeiro a julho), o volume exportado alcançou 3,052 milhões de toneladas embarcadas, resultado 0,3% inferior ao registrado no mesmo período de 2023, com 3,061 milhões de toneladas. A receita acumulada no período chegou a US$ 5,525 bilhões, desempenho 8,33% menor que o total registrado no mesmo período do ano passado, com US$ 6,027 bilhões.

Retomando o ritmo positivo nas exportações, a China importou 61 mil toneladas em julho, número 20,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em segundo lugar, o Japão importou 47,3 mil toneladas, volume 26% maior no mesmo período comparativo. Completando os 10 principais destinos estão os Emirados Árabes Unidos, com 38,7 mil toneladas (-16,6%), África do Sul, com 28,1 mil toneladas (+9,3%), Arábia Saudita, com 26,2 mil toneladas (-19,3%), México, com 25 mil toneladas (+123,9%), Filipinas, com 20,7 mil toneladas (+4,4%), União Europeia, com 16,9 mil tonelada (-5,6%), Iraque, com 15,3 mil toneladas (+118,6%) e Coreia do Sul, com 14,2 mil toneladas (-8,5%).

“O expressivo desempenho das exportações de julho ajudaram a restabelecer os níveis de exportações registrados em 2023, quando comparamos os sete primeiros meses de cada ano. O rápido levantamento dos embargos de grande parte dos mercados, em um esforço liderado pelo Ministério da Agricultura, são indicativos de volumes positivos para os próximos meses, em um cenário de demanda internacional aquecida, ressalta Ricardo Santin, presidente da ABPA.

O Paraná segue como principal estado exportador, com 188,2 mil toneladas em julho (+5,1% em relação ao mesmo período do ano passado), seguido por Santa Catarina, com 103,2 mil toneladas (+14,7%), Rio Grande do Sul, com 59,6 mil toneladas (-6,6%), São Paulo, com 25,8 mil toneladas (+12,3%) e Goiás, com 21,9 mil toneladas (+15,8%).

“O cenário internacional está positivo para as exportações brasileiras de carne de frango, especialmente em um contexto de redução significativa dos volumes embarcados pelos EUA, nosso principal concorrente, durante este ano de 2024”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

ABPA anuncia recorde de exportação de carne suína durante abertura do SIAVS

Salão Internacional de Proteína Animal ocorre entre os dias 6 e 8 de agosto, em São Paulo

Começou nesta terça-feira (6), em São Paulo (SP), o Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS). Com participação de mais 100 marcas brasileiras de empresas e cooperativas produtoras e exportadoras de aves, suínos, bovinos, ovos e peixes, presença de delegações de cerca de 50 países e uma programação extensa de simpósios e painéis, o evento é considerado um dos maiores encontros do setor no mundo.

Na cerimônia de abertura, estiveram presentes ministros, três governadores, parlamentares e representantes da cadeia produtiva nacional. Em sua fala inaugural, Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), organizadora do evento, anunciou o recorde de mais de 120 mil toneladas de carne suína brasileira exportada somente no mês de julho.

Santin ressaltou ainda a importância da suinocultura e da avicultura para a economia nacional. Juntos, os segmentos são responsáveis por um valor bruto anual de produção que supera os R$ 350 bilhões, além de gerarem mais de 10 milhões de postos de trabalho, entre diretos e indiretos. Nos últimos 30 anos, a cadeia também gerou R$ 1,5 trilhão de receita fiscal em exportação.

“Provemos riqueza, emprego e renda, e impulsionamos o desenvolvimento de regiões que hoje são referência por causa da força dessa cadeia de produção”, disse o presidente da entidade. Com um discurso otimista, de reforço à resiliência e à força do agro brasileiro, Santin também enumerou os principais desafios e oportunidades para que o país amplie ainda mais sua representatividade no cenário global a partir da agroindústria.

Fim da emergência zoossanitária

Nesta terça, horas antes da abertura do SIAVS, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) declarou oficialmente o fim do estado de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul em decorrência da doença de Newcastle, identificada no município de Anta Gorda em 17 de julho.

Presente no evento, o ministro Carlos Fávaro aproveitou para ressaltar a organização do segmento e a parceria do estado brasileiro com entidades como a ABPA para a rápida solução do caso. “Faz pouco mais de 20 dias que identificamos essa situação e ela está resolvida”, disse. “Isso mostra a importância da organização e a estrutura que temos na cadeia de proteína animal”, completou, ressaltando também a transparência durante todo o processo.

O compromisso com a biosseguridade também foi um dos diferenciais mencionados pelo presidente da ABPA. No entanto, segundo ele, é preciso avançar em outras frentes. Ao fim do evento, a entidade entregou para o ministro e demais autoridades presentes um documento com as intenções do setor para que o Brasil amplie não apenas a sua competitividade internacional, mas também a produtividade e eficiência da produção no campo.

Na edição de 2024, pela primeira vez o SIAVS integra todos os elos da cadeia de proteína animal, com a inclusão de representantes da cadeia de carne bovina, peixes e leite — com a parceria da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) e a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR).

Forte presença de autoridades

Além do ministro Carlos Fávaro, participaram da cerimônia de abertura o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, de Santa Catarina, Jorginho Mello, e do Paraná, Ratinho Jr.; a senadora e ex-ministra Tereza Cristina, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado, Pedro Lupion; o secretário de Agricultura de São Paulo, Guilherme Piai; o secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Cícero Moraes; entre outros.

A palestra de abertura ficou por conta do economista Eduardo Gianetti, que fez uma análise do cenário atual e dos desafios globais que abrem oportunidades para o agronegócio e o setor de proteína animal brasileiro.

O SIAVS acontece no Distrito Anhembi, na capital paulista, nos dias 6, 7 e 8 de agosto. O credenciamento para o congresso pode ser realizado pelo site www.siavs.com.br e a entrada para a visita à feira é gratuita. Para conferir a programação completa do evento, acesse o site siavs.com.br.

Link de imagens do primeiro dia do SIAVS 2024: https://www.flickr.com/photos/201186032@N03/

ABPA faz projeções para produção e exportação de aves, suínos e ovos em 2024 e expectativa inicial para 2025

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) projeta que o ano de 2024 será positivo para a produção de carne de frango no país, com estimativa de crescimento de 1,8% no volume produzido, podendo chegar a 15,1 milhões de toneladas neste ano e com perspectivas iniciais de até 15,35 milhões de toneladas em 2025 (+2,3% em relação à 2024). O consumo anual da proteína habitante neste ano deve se manter nos mesmos patamares do ano passado, em torno de 45 kg per capita/ano, com possibilidade de incremento para 46 kg per capita/ano no ano seguinte (+2% em relação à 2024).

Por sua vez, as exportações de carne de frango devem crescer até 2,2% este ano, com estimativas de vender ao exterior 5,25 milhões de toneladas em 2024, com expectativa de chegar a 5,35 milhões de toneladas em 2025 (+1,9% em relação à 2024). 

“Em relação às projeções divulgadas no final do ano passado, estamos estimando uma leve redução. Ainda assim, os volumes projetados de produção e exportação de carne de frango deverão novamente renovar o recorde neste ano de 2024, em um ano seguramente mais positivo para a avicultura quando comparado aos últimos dois anos e mesmo com os desafios do caso isolado de Newcastle que já está sendo superado pelo Brasil” explica o presidente da ABPA, Ricardo Santin. 

 Já a produção brasileira de carne suína poderá crescer 1% em 2024, atingindo um volume de 5,2 milhões de toneladas, com o consumo per capita interno estabilizado em 18 kg por habitante/ano (estável). Para 2025, as previsões iniciais indicam possibilidade de aumento de até 1%, chegando eventualmente a 5,25 milhões de toneladas (+1% em relação à 2024), mantendo o consumo per capita em torno de 18 kg por habitante/ano  (estável).

 As exportações de carne suína devem encerrar 2024 com volume recorde de até 1,325 milhão de toneladas, crescimento de até 7,7% em relação ao ano anterior. Para 2025, a projeção inicial indica exportações de até 1,375 milhão, alta estimada de até 3,8% em relação a 2024.

  “Em um contexto internacional no qual o principal exportador, a União Europeia, têm reduzido sistematicamente as suas exportações, o Brasil vem ganhando espaço no mercado internacional. Aliado às recentes aberturas ou ampliações de mercado conquistadas, as projeções indicam volumes recordes neste ano de 2024, com diversificação dos mercados compradores de nossa carne suína”, destaca o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua.  

A produção de ovos no Brasil poderá chegar a 56,9 bilhões de unidades em 2024, crescimento de até 8,5% se comparado ao ano passado. A projeção da Associação indica ainda que para 2024 o consumo também vai crescer 8,5%, totalizando 263 unidades por habitante/ano. Para 2025, a estimativa inicial de produção é de até 57,5 bilhões de unidades, crescimento estimado de 1% em relação a 2024.

Já as exportações deverão apresentar recuo de até 20%, com 20 mil toneladas previstas. Contudo, em 2025, está prevista uma retomada do crescimento do volume exportado, com 22 mil toneladas exportadas e alta de 10%. 

“Tivemos um primeiro semestre com demanda bastante aquecida no mercado interno, o que diminuiu o ímpeto de exportações do setor. Estimamos um consumo per capita recorde em nosso país neste ano de 2024”, destaca o presidente da ABPA.