DIA MUNDIAL DO OVO: Consumo da proteína animal em 2024 será o maior da história

Produção será recorde, se aproximando de 57 bilhões de unidades

 

São Paulo, 11 de outubro de 2024 – Ao longo deste ano, a cada segundo, as granjas brasileiras têm produzido em ritmo recorde, alcançando cerca de 1.800 unidades por segundo, ressalta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) em meio às comemorações do Dia Mundial do Ovo, celebrado esta sexta-feira, 11 de outubro.

Conforme perspectivas da associação, o Brasil deverá encerrar o ano alcançando o marco de 56,900 bilhões de unidades de ovos produzidos nas granjas de norte a sul do país.  O número é recorde, e supera em 8,5% a produção registrada no ano anterior, com 52,448 bilhões de unidades.  

A produção, de acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, tem sido impulsionada pelo aumento do consumo da proteína, que deverá encerrar o ano no maior patamar da história do setor.  

Conforme as projeções da associação, cada brasileiro deverá consumir até 263 unidades ao longo dos 12 meses deste ano, 21 unidades a mais em relação à 2023, quando o índice chegou a 242 unidades. 

“Está mais competitivo produzir ovos em 2024. Os custos estão mais ajustados e o consumidor tem demandado mais o produto. As perspectivas para o setor são positivas e nossos indicadores apontam a ampliação dos níveis de consumo para o próximo ano. Além do fato de ser uma das proteínas mais versáteis e acessíveis disponíveis, o ovo já é reconhecido pelos consumidores de todas as classes e perfis de consumo como um dos alimentos mais completos que existem. Exatamente por isso, o ovo deixou de ser visto apenas como um simples produto e passou a ser um alimento que tem influência tanto para a segurança alimentar, como para a saúde pública”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

O Dia Mundial do Ovo é comemorado em todas as nações produtoras e consumidoras dessa proteína. É o caso do Brasil, que atualmente é o quinto maior produtor desta proteína, e mantém níveis de consumo bem acima da média internacional, que é de 230 unidades.  

No Brasil, o Dia Mundial do Ovo é organizado pelo Instituto Ovos Brasil. Acompanhe as ações pelo site da entidade https://www.ovosbrasil.com.br/

 

Exportações de genética avícola crescem 7,2% em setembro

Setor acumula alta de 5,9% nos volumes embarcados em 2024

Acompanhe a análise da coordenadora de mercados da ABPA, Laiz Foltran: https://drive.google.com/file/d/1G3cS6ywg2JHl6jiiXYglLzEHVVnZexsy/view?usp=sharing 

 

São Paulo, 08 de outubro de 2024 – As exportações brasileiras de genética avícola (incluindo pintos de 01 dia e ovos férteis) totalizaram 1.960 toneladas em setembro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 7,2% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 1.829 toneladas.

A receita gerada pelas exportações chegou a US$ 18,7 milhões, superando em 5,4% o total obtido com as exportações do segmento em setembro de 2023, com US$ 17,8 milhões.

Ao longo dos nove meses de 2024, as exportações de genética avícola totalizaram volume de 20.243 toneladas, volume 5,9% maior em relação ao embarcado entre janeiro e setembro de 2023, com 19.124 toneladas. 

A receita gerada pelos embarques realizados nos nove primeiros meses de 2024 chegou a US$ 170 milhões, saldo 5,5% menor em relação ao ano anterior, com US$ 179,9 milhões.

Pelo segundo mês consecutivo a Venezuela foi o principal destino das exportações do setor.  Ao todo, foram exportadas 678 toneladas de genética avícola para o país em setembro, saldo 1395% maior em relação ao ano anterior. Em seguida estão México, com 504 toneladas (-50,9%), Senegal, com 251 toneladas (-22,1%), Paraguai, com 167 toneladas (-5,3%) e Arábia Saudita, com 124 toneladas (+141,6%).

“Há um redirecionamento do fluxo de exportações de genética entre os países latinoamericanos, com forte demanda pela Venezuela, que tem investido na reconstrução da produção avícola local”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

 

Exportações de carne suína crescem 7,3% e superam 120 mil toneladas em setembro

Resultado é o segundo melhor da série mensal histórica; receita cresce em ritmo maior que volumes

Acompanhe a análise do presidente da ABPA, Ricardo Santin: https://drive.google.com/file/d/1c3VHyHO-q3d88rKwO8quoAynO7MXjdDY/view?usp=sharing

São Paulo, 07 de outubro de 2024 – Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 120,4 mil toneladas em setembro, número que supera em 7,3% o total embarcado no mesmo período de 2023, com 112,2 mil toneladas. É o segundo melhor desempenho histórico do setor, superado apenas por julho deste ano, com 138,3 mil toneladas.

Em receita, a alta é de 15,9%, com US$ 283,7 milhões em setembro deste ano, contra US$ 244,7 milhões no mesmo período do ano passado. O saldo é o segundo melhor da série histórica, superado apenas por julho deste ano, com US$ 309,4 milhões.

No acumulado do ano (janeiro a setembro), as exportações de carne suína totalizaram 990,7 mil toneladas, volume 7,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 920,1 mil toneladas. Em receita, a alta é de 0,4%, com US$ 2,169 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, contra US$ 2,160 bilhões no mesmo período do ano passado.

“O preço médio das exportações de carne suína tem registrado altas consecutivas que acumulam mais de US$ 350 ao longo deste ano, com impacto positivo nas receitas dos embarques. O fluxo deve seguir positivo ao longo de 2024, com perspectiva de crescimento nas exportações totais do ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Novamente ocupando o primeiro posto entre os importadores, Filipinas foi destino de 28,2 mil toneladas em setembro, volume 120,4% superior ao embarcado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão China, com 16,7 mil toneladas (-40,7%), Chile, com 9,7 mil toneladas (+50,4%), Hong Kong, com 8,7 mil toneladas (-34,1%) e Japão, com 8,6 mil toneladas (+84,9%).

Santa Catarina segue como principal exportador brasileiro de carne suína, com 62 mil toneladas exportadas em setembro, volume 8,5% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida estão o Rio Grande do Sul, com 25,6 mil toneladas (-7,1%), Paraná, com 18,6 mil toneladas (+8,1%), Mato Grosso, com 3,2 mil toneladas (+12,6%) e Mato Grosso do Sul, com 2,6 mil toneladas (+11,9¨%).

“Há uma reconfiguração no mapa dos embarques de carne suína do Brasil, o que se comprova pelas fortes oscilações nos movimentos de importações por destino. Além da consolidação de Filipinas como principal importador, países da América Larina, como Chile, México e Argentina estão incrementando as suas demandas por produtos brasileiros. O mesmo se pode verificar sobre o Japão, país que demanda produtos com alto valor agregado”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Exportações de carne de frango crescem 22,1% em setembro e registram segundo melhor desempenho da história

Preços médios aumentam e receita cresce acima dos índices de volumes, embarques do ano revertem queda e registram alta de 0,6%; 

 

Veja a análise do presidente da ABPA, Ricardo Santin: https://drive.google.com/file/d/1ZJDbaR8Pfg96p4aHJrOBZaIZGoABNJYn/view?usp=sharing

 

São Paulo, 07 de outubro de 2024 – As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 485 mil toneladas em setembro informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 22,1% o volume embarcado em setembro de 2023, com 397,1 mil toneladas. É o segundo melhor desempenho mensal da história do setor – o maior da série ocorreu em março de 2023, com 514,6 mil toneladas.  

O mês de setembro também registrou a segunda maior receita mensal já obtida pelas exportações de carne de frango do Brasil, com US$ 953,8 milhões, saldo 32,6% superior ao nono mês de 2023, com US$ 719,3 milhões. O maior saldo mensal da história também ocorreu em março de 2023, com US$ 980,5 milhões.

No ano (janeiro a setembro), as exportações de carne de frango acumulam alta de 0,6%, com 3,917 milhões de toneladas nos nove primeiros meses deste ano, contra 3,892 milhões no mesmo período de 2023. A receita acumulada entre janeiro e setembro de deste ano chegou US$ 7,273 bilhões, número 4% menor em relação ao obtido no ano anterior, com US$ 7,578 bilhões. 

“A forte alta registrada em setembro reverteu o desempenho registrado ao longo do ano, que agora é positivo e sinaliza seguir assim até dezembro. Com a elevação dos preços médios das exportações, também tivemos uma elevação nas receitas de setembro em patamares significativamente maiores que os registrados em volumes”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin. 

Principal destino das exportações de carne de frango, a China importou em setembro 55,1 mil toneladas, volume 3,4% menor em relação ao ano anterior. Em movimento diferente, os Emirados Árabes Unidos importaram 41,4 mil toneladas (+17,6%), seguido por Japão, com 36,5 mil toneladas (+48,6%), Arábia Saudita, com 29,9 mil toneladas (+5,9%), África do Sul, com 28,4 mil toneladas  (+38,2%), México, com 23,8 mil toneladas (+57%), União Europeia, com 23,7 mil toneladas (+58%) e Gana, 16,1 mil toneladas (+198,4%). Filipinas, com 15,9 mil toneladas (-4,3%) e Kuwait, com 13,1 mil toneladas (+66,2%) completam o top 10. 

Maior exportador de carne de frango do Brasil, o Paraná exportou 195,6 mil toneladas em setembro, volume 20% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida estão Santa Catarina, com 105,6 mil toneladas (+23,1%), Rio Grande do Sul, com 63,2 mil toneladas (+12,4%), São Paulo, com 28,1 mil toneladas (+30,5%) e Goiás, com 19,5 mil toneladas (+3,4%). 

“Oito dos 10 principais importadores de carne de frango do Brasil registraram fortes altas em suas importações. Mesmo entre aqueles com desempenho inferior no comparativo mensal há boas notícias. É o caso da China, que retomou importações em níveis acima das 50 mil toneladas. Outro aspecto relevante é a alta das importações de mercados com alto valor agregado, como o Japão, o que teve impacto positivo no desempenho das receitas registradas em setembro. O movimento também é positivo entre as nações islâmicas, e assim deve seguir nos próximos meses, já que o fluxo logístico para estes destinos foi ajustado diante da situação de conflito na região”, completa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Embarques de genética avícola crescem 5,7% em 2024

Receita de exportações de agosto é 12,2% maior

São Paulo, 27 de setembro de 2024 – As exportações brasileiras de genética avícola (incluindo pintos de 01 dia e ovos férteis) geraram receita 12,2% maior em agosto, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram US$ 17,6 milhões no oitavo mês deste ano, contra US$ 15,7 milhões no ano anterior.

Os embarques em volume de agosto totalizaram 1.492 toneladas, número 7,1% menor que as 1.607 toneladas exportadas em 2023.

No acumulado do ano (janeiro a agosto), as exportações de genética avícola alcançaram 18.283 toneladas, número 5,7% superior ao total do ano anterior, com 17.295 toneladas. A receita gerada pelos embarques chegou a US$ 151,3 milhões, saldo 6,7% menor em relação ao ano anterior, com US$ 162,1 milhões.

Assumindo a dianteira entre os principais importadores, a Venezuela foi destino de 467 toneladas em agosto, número 415% maior em relação ao mesmo período do ano passado, com 91 toneladas. Em seguida estão o México, com 323 toneladas (-61%), Senegal, com 221 toneladas (-22%), Paraguai, com 194 toneladas (+11%) e Arábia Saudita, com 91 toneladas (+1727%).

“A Venezuela passa por um momento de impulso em sua produção e tem incrementado suas importações de genética avícola do Brasil. Seu fluxo se soma às altas de importações paraguaias, sul-africanas e peruanas, mantendo o ritmo positivo do setor em agosto”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

ABPA celebra anúncio do MAPA sobre abertura de Papua Nova Guiné

Mercado se soma a outras aberturas de mercados da Oceania

São Paulo, 23 de setembro de 2024 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a abertura anunciada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do mercado de Papua Nova Guiné para embarques de carne de aves, carne mecanicamente separada de frango e outras proteínas.

Mercado com cerca de 10 milhões de habitantes, Papua Nova Guiné deverá demandar produtos, em especial, para a indústria de transformação. A expectativa é que os embarques ocorram já a partir deste ano.

“Esta nova abertura se soma à outras recentemente anunciadas na Oceania, reforçando a presença brasileira na região que possui bom potencial para reforçar o fluxo de comércio de carne de frango do Brasil. É mais um avanço importante do Ministro Fávaro e de sua equipe para a ampliação da liderança global da carne de frango do Brasil”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Embarques de carne suína crescem 4,7% em agosto

Resultado de agosto é o segundo melhor da história; alta acumulada nos embarques em 2024 chega a 7,7%

São Paulo, 09 de setembro de 2024 – As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos (entre in natura e processados) totalizaram 118,1 mil toneladas em agosto, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume é o segundo melhor resultado mensal da história do setor e supera em 4,7% o total embarcado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 112,8 mil toneladas.

Na receita em dólares, a alta registrada no mês chegou a 9,1%, com US$ 276,3 milhões no oitavo mês de 2024, contra US$ 253,1 milhões. É o melhor resultado histórico mensal para o mês de agosto. Houve recorde para o mês também na receita em reais, com R$ 1,534 bilhão, saldo 23,4% superior ao alcançado no mesmo período do ano passado, com R$ 1,241 bilhão.

No ano (janeiro a agosto), os embarques de carne suína totalizaram 870,2 mil toneladas, número 7,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 807,2 mil toneladas. Em receita em dólares, o resultado chegou a US$ 1,885 bilhão, número 1,6% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 1,916 bilhão. Já em reais, houve crescimento de 3,1%, com R$ 9,888 bilhões em 2024, contra R$ 9,594 bilhões em 2023.

No levantamento por país, as Filipinas se consolidou como principal destino das exportações de carne suína do Brasil, com importações de 28 mil toneladas em agosto, número 80% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em segundo lugar está a China, com 16,3 mil toneladas (-46%), seguida pelo Chile, com 12,3 mil toneladas (48%), Hong Kong, com 9,5 mil toneladas (+5%) e Japão, com 8,1 mil toneladas (+170%).

“As exportações brasileiras de carne suína ganharam novos players, com o crescimento do protagonismo das Filipinas e do Chile, com fortes elevações comparativas. O mesmo ocorreu com o Japão, mercado que se destaca pela importação de produtos de alto valor agregado, e que agora é parte dos cinco maiores destinos do produto brasileiro”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Santa Catarina segue como maior exportador de carne suína do Brasil, com embarques de 62,5 mil toneladas em agosto, número 0,4% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Em movimento de forte alta, o Rio Grande do Sul exportou 26 mil toneladas, volume 13,6% superior ao embarcado em agosto de 2023. Em seguida, estão Paraná, com 16,7 mil toneladas (+8%), Mato Grosso, com 3,2 mil toneladas (+4%) e Mato Grosso do Sul, com 2,5 mil toneladas (+13,9%).

“O Brasil tem expandido sua presença global nas exportações de carne suína, especialmente em um contexto de redução das exportações do principal exportador do mundo, a União Europeia. O saldo em toneladas de janeiro a agosto é o maior obtido nos oito primeiros meses de um ano, esse mês de Agosto é o segundo melhor resultado da série histórica, após o recorde absoluto do mês de julho. Tudo indica para novo recorde de exportações para este ano”, ressalta o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Exportações de carne de frango alcançam maior preço médio em dois anos

Valor médio das exportações volta a superar US$ 2 mil dólares/Ton; receita em Reais cresce 8,1%

São Paulo, 06 de setembro de 2024 – O preço médio das exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) voltou a superar o patamar de US$ 2 mil dólares por tonelada, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em agosto, o preço médio da tonelada exportada alcançou US$ 2.089, número 8,9% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, de US$ 1.918. É o maior preço médio desde agosto de 2022, com US$ 2.106 dólares por tonelada.

Ao todo, foram embarcadas 379,8 mil toneladas em agosto, volume 12,3% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com 433,3 mil toneladas. Em receita, a queda foi menor, de 4,5%, com US$ 793,6 milhões registrados em agosto deste ano, contra US$ 831 milhões no mesmo período do ano passado. Já a receita em Reais cresceu 8,1%, com R$ 4,406 bilhões em agosto deste ano, contra R$ 4,074 bilhões no oitavo mês de 2023.

No ano (janeiro a agosto), o volume embarcado de carne de frango alcançou 3,432 milhões de toneladas, volume 1,8% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com 3,495 milhões de toneladas. A receita registrada nos oito primeiros meses de 2024 chegou a US$ 6,319 bilhões, saldo 7,8% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 6,858 bilhões. A receita em Reais acumulada no ano totalizou R$ 33,004 bilhões, saldo 4,1% menor em relação ao ano anterior, com R$ 34,412 bilhões.

“O fluxo de embarques registrado até aqui segue média mensal equivalente a dos 12 meses de 2023, se estabelecendo em torno de 430 mil toneladas”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

No levantamento por destino, os Emirados Árabes assumiram o primeiro posto, com 39,2 mil toneladas importadas do Brasil em agosto, número 17% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Em ritmo diferente, os embarques para o Japão cresceram 32%, alcançando 39 mil toneladas. Em seguida vieram África do Sul, com 28,1 mil toneladas (+11%), Arabia Saudita, com 26,9 mil toneladas (-28%) e a China, agora no quinto posto, com 16,3 mil toneladas (-69%).

No levantamento por estado, o Paraná segue na liderança das exportações, com 161,2 mil toneladas exportadas em agosto (-2,7), seguido por Santa Catarina, com 84,2 mil toneladas (-14,1%), Rio Grande do Sul, com 37,8 mil toneladas (-42,5%), São Paulo, com 23,8 mil toneladas (-3,1%) e Goiás, com 17,8 mil toneladas (+4,3%).

“O preço médio foi fortemente influenciado pelo crescimento dos embarques para mercados com alto valor agregado, como o Japão. Por outro lado, houve perda de janela de embarques em determinados portos, especialmente em Paranaguá, onde há grande represamento de fluxo logístico. Colaborou para o resultado menor, também, efeitos pontuais da Doença de Newcastle, especialmente nos embarques para a China e o México”, destaca Santin.

Brasil avança em negociações de proteínas para o México

Em missão liderada pelo Ministério da Agricultura, ABPA reforça a posição do Brasil como parceiro para a segurança alimentar

São Paulo, 03 de setembro de 2024 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) participou, na última quinta-feira (29), de uma série de agendas lideradas pelos Secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Roberto Serroni Perosa e pelo Secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, na cidade do México.

Alem de agendas com interlocutores do setor privado local, o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua, juntamente com a coordenadora de marketing da associação, Nayara Dalmolin, participaram de uma ação em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), com a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) e a Embaixada do Brasil na Cidade do México para promoção de negócios e de laços com o mercado mexicano. A ação ocorrida na Embaixada Brasileira na Cidade do México contou com a presença dos Secretários Perosa e Goulart, além do Embaixador do Brasil no México, Fernando Coimbra, e representantes dos ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, além de mais de dez empresas brasileiras presentes na ocasião.

Em sua apresentação, Rua destacou as intenções do setor produtivo de reforçar as parcerias de apoio à oferta de alimentos e de segurança alimentar ao México com carnes de aves, carne suína, ovos e material genético de aves. Neste sentido, abordou atributos que fazem do Brasil um parceiro estratégico, como a alta qualidade dos produtos, o status sanitário do país e a sustentabilidade da produção.

A agenda contou ainda com encontros com representações do Governo Mexicano e com a Conselho Méxicano da Carne (Comecarne).

“A boa notícia foi o restabelecimento do fluxo de genética avícola para o mercado mexicano, nosso maior importador do segmento, além de expectativas positivas nos avanços do restabelecimento da exportações gaúchas de carne de aves para o destino. Também há boas expectativas quanto às negociações tarifárias que deverão ter impactos positivos para a avicultura e a suinocultura do Brasil”, analisa Rua.

O México é o nono destino das exportações de carne de frango, com embarques de 108,5 mil toneladas entre janeiro e julho, com crescimento de 8,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento é ainda mais expressivo para carne suína, com alta de 150,4% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 19,1 mil toneladas.